UNACOMO: MOVIMENTO COMUNITÁRIO EM FESTA

No último domingo (17), a União das Associações e Conselho de Moradores de Olinda, por meio de sua diretoria e entidades filiadas, organizou sua confraternização, reunindo lideranças comunitárias de vários cantos de Olinda e do estado de Pernambuco. Foi um momento de muita festividades, reencontros e alegria. 

É com muita alegria e satisfação que a diretoria da UNACOMO organiza mais uma confraternização, um evento marcado por muita coletividade, alegria e divertimento. Todos que passaram por nossa festa gostaram e isso é o que mais importa. A nossa entidade está cada vez mais forte e preparada para os novos desafios que estão por vir. Afirmou o presidente, Marcos Morais.











ENTREVISTA: ROBERTO AMARAL FALA SOBRE A ATUAL CONJUNTURA À CARTA CAPITAL


A Carta Capital publicou em seu site, uma série de duas entrevistas concedida pelo ex-ministro do governo Lula, e ex-presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Roberto Amaral.

Uma entrevista muito lúcida, onde Amaral debate questões bastante pertinentes sobre o atual cenário político do Brasil e as perspectivas para uma retomada dos setores de esquerda e progressista ao PT.

Segundo o cientista político e referencial teórico da esquerda, o que falta ao país é uma verdadeira “Carta ao Povo Brasileiro”. E essa tarefa se coloca em meio a um processo de crise planetária da esquerda, incorrendo assim um enfraquecimento dos ideais revolucionários e a emergência de projetos e ideologias de direitas ou ate mesmo de extrema-direita.

Segundo Amaral, o impeachment da ex-presidenta Dilma não se consolidou como apenas um projeto isolado, pelo contrário, atende a uma concepção de Estado e economia, totalmente influenciada pelo processo de financeirização internacional do Capital. Para ele, “o projeto em curso é ideologicamente mais profundo do que aquele que levou ao golpe de 1964”.

E diante disso, segundo Amaral, cabe aos setores mais progressistas e de esquerda, a compreenção acerca dessa nova conjuntura internacional, para assim refletir sobre os seus erros, fazer uma revisão e a devida autocrítica a certas concepções programáticas e, principalmente, se desapegar da ilusão das conciliações de classes.

Entretanto, também seria sua, a tarefa histórica, de construir uma frente ampla, a partid de aliança com as forças populares, de uma forma literal. Segundo Amaral, “o programa do Lula, até certo ponto bem-sucedido, tinha como ponto de partida a “Carta ao Povo Brasileiro”, claramente um acordo com a classe dominante. Esse acordo hoje é difícil, pois foi rompido pela elite no impeachment da Dilma, em especial pelo sistema financeiro”.

Para Roberto Amaral, é fundamental e imperioso atrair os extratos médios ponderados da sociedade em torno de um programa pautado por uma frente ampla, para assim, retornar ao poder e fazer o devido enfrentamento à direita, aos “bolsonaros”,”malafaias” e “felicianos” que são porta-vozes da extrema-direita, bem como ao atual Congresso Nacional controlado pelo poder econômico e ao Judiciário partidarizado. Veja as entrevistas na íntegra a seguir.




Roberto Amaral: “Não é mais possível apostar na conciliação”

por Sergio Lirio
Parte I

O PT e as esquerdas deveriam aprender com seus erros e preparar uma verdadeira “Carta ao Povo Brasileiro”, defende o ex-ministro Roberto Amaral

As organizações ditas de esquerda e o PT em particular não podem mais postergar: é hora de uma reflexão profunda sobre os erros recentes. Só assim, acredita o ex-ministro Roberto Amaral, será possível recuperar a credibilidade com a população, ensaiar uma volta ao poder e reunir forças para aplicar um programa de fato transformador. Falta uma verdadeira “Carta ao Povo Brasileiro”, defende na primeira parte da entrevista. A ideia de conciliação que molda o imaginário político nacional não é mais aplicável. O PT buscou um pacto com a elite e foi traído na primeira oportunidade, relembra.

Carta Capital: Por que tem sido tão difícil mobilizar a população contra as reformas do governo Temer?
Roberto Amaral: Há uma certa depressão. Os brasileiros, à direita e à esquerda, não tem nada a comemorar. Suas teses, seus projetos, desmancharam-se no ar. Quem derrubou Dilma Rousseff está às voltas com o fracasso do governo Temer e com os escândalos de corrupção. O campo progressistas, por seu lado, não consegue mobilizar as massas. Eis o problema.

CC: Por quê?
RA: Uma de duas. Ou as organizações progressistas não estão empenhadas em interagir com a maioria da população ou não têm mais lideranças. A violência cometida contra os trabalhadores neste momento não tem precedentes na história republicana. Qual a consequência? Quantas fábricas foram paralisadas? Quantas greves foram organizadas?

CC: São pontos intrigantes. A rejeição às reformas e a Temer beira a unanimidade, mas não se converte em reação.
RA: A reprovação de Temer chegou a 95%, segundo pesquisa do instituto Ipsos. Como se explica um presidente com esta taxa de desaprovação permanecer no poder?

CC: Devolvo a pergunta: Como?
RA: Vivemos um momento de declínio da política. O Congresso foi capturado pelo poder econômico, não mais preocupado em se reeleger, mas em realizar seus lucros neste mandato. O Poder Judiciário não se tornou apenas politizado, está partidarizado. E o Executivo não tem moral. O Rio de Janeiro é o retrato esquizofrênico, exacerbado, da situação nacional. A política é feita de esperança e ela tem sido aniquilada. Onde estão aqueles que batiam panelas e vestiam a camiseta da Seleção em São Paulo e no Rio de Janeiro?

CC: Eles se encolheram por qual razão?
RA: Estão envergonhados.

CC: Ou sumiram pelo fato de a corrupção nunca ter sido o problema de fato, mas Lula, Dilma e o PT?
RA: Não só. A mídia está dividida neste momento. A Rede Globo não mais se interessa em sustentar o governo Temer. Isso não provocou, porém, a mesma reação naqueles que saíram às ruas contra Dilma Rousseff.

CC: Qual a parcela de responsabilidade da chamada esquerda neste quadro?
RA: Muito grande. Há uma crise planetária da esquerda, ressalte-se. Talvez seja o momento de maior crise após a queda do Muro de Berlim. Ela começou na Europa, inicialmente com a autodissolução dos partidos comunistas, com as legendas socialistas se tornando sociais-democratas e estas indo para a direita e fracassando na administração. O exemplo paradigmático é o Partido Socialista francês. E, note, a França, ao contrário do Brasil, é um país industrializado, com um sindicalismo forte e uma população politizada. Depois da saga da eleição de Lula em 2002, não houve uma preocupação do campo progressista no Brasil em realizar as transformações, coisa que a direita faz neste momento. Ilude-se quem pensa que o impeachment da Dilma era um projeto isolado. Era uma necessidade tirá-la do poder. Temer é uma contingência, necessária para manter o formalismo constitucional. O projeto em curso é ideologicamente mais profundo do que aquele que levou ao golpe de 1964. Estão metodicamente a promover essas reformas, além traçar estratégias para impedir qualquer recuperação de um pensamento social no futuro. Os governos do PT não fizeram as reformas estruturais.

CC: Quais?
RA: O oligopólio dos meios de comunicação não foi enfrentado. Não se fez uma reforma tributária, não se mexeu no Imposto de Renda... O sucesso popular do Lula e de seu governo não foi canalizado para promover mudanças mais permanentes. Neste momento, não tenho certeza se teremos eleições em 2018.

CC: As eleições de 2018 poderiam não acontecer...
RA: Há ao menos duas possibilidades: ela pode acontecer com uma legislação que exclua as forças populares ou o presidencialismo pode ser transformado em um parlamentarismo misto ou puro... O que vai ser determinante é o esforço para a continuidade desse projeto em curso. Barrar o Lula é fundamental para o sucesso dessa estratégia. Ou o retiram por meio de uma destruição moral ou por uma condenação que o torne inelegível.

CC: A confirmação de uma condenação sem provas de Lula e sua exclusão da disputa eleitoral não se tornariam um catalisador da insatisfação popular não vista até agora?
RA: Espero e torço, mas não tenho certeza. Seria a maior de todas as violências cometidas até aqui. As pesquisas confirmam a força popular do Lula. Quero crer que, se acontecer, o campo progressista finalmente se convenceria de que não se trata de uma brincadeira, mas de um golpe para valer.

CC: O PT e Lula parecem inclinados em repetir o discurso da conciliação. Faz sentido insistir nesta estratégia?
RA: Nenhum. As condições internacionais mudaram e a economia e a política internas igualmente se transformaram. Torço para que o PT, Lula e as esquerdas tenham refletido sobre os erros cometidos e abandonado a ilusão da composição de classes, de que poderiam fazer concessões. Os governos petistas confundiram a coalização necessária para governar com a conciliação de classes. As forças progressistas, na nossa história, sempre buscaram a composição com as elites e sempre foram traídas.

CC: Como o senhor explica a apatia do governo Dilma, do PT e do Lula durante a campanha que culminou no impeachment?
RA: Trabalho com suposições, não consegui até hoje compreender. A esquerda, de forma geral, e o PT em particular ficaram assustados com o início do governo Dilma. Em 2015, quem acompanhava a vida parlamentar percebia que a bancada petista se movimentava no Congresso como barata tonta: sem articulação. Houve um refluxo dos movimentos populares diante das opções da presidenta. Ela foi eleita com um projeto e, no governo, adotou o programa dos adversários.

CC: Foi um estelionato eleitoral, certo?
RA: Não usaria essa expressão. De qualquer maneira, ela tem consciência dos erros cometidos. Na Frente Brasil Popular, muitos setores afirmavam a impossibilidade de defender as ações do governo naquele período. E não só. Ouvi isso de gente do PT, da CUT... Há outro ponto crucial: o movimento sindical brasileiro vive uma crise. Não consegue mobilizar nem para a defesa do emprego. É inacreditável que os petroleiros, categoria muito bem organizada, não tenham conseguido convocar uma greve na Petrobras diante do desmonte da empresa. A principal responsável pela crise do Rio de Janeiro é a política da Petrobras de corte de investimentos, de venda de ativos, do fim da exigência de conteúdo nacional.

CC: O Lula deveria ter atendido aos apelos e concorrido em 2014, em vez de apoiar a reeleição de Dilma Rousseff?
RA: Engenharia de obra pronta, ressalvo, é fácil. E é o que vamos fazer aqui, analisar fatos passados. Dito isso, a melhor solução em 2014 teria sido a candidatura do Lula. Ou, no mínimo, ele ter assumido um ministério logo início da administração da Dilma Rousseff. A história mostra agora que naquele momento era preciso um candidato e um presidente com a força popular e o prestígio internacional do Lula para enfrentar a situação. Todos estavam informados a respeito da piora da economia no Brasil. O desastre da articulação política no início do segundo mandato da Dilma revelava a falta de conhecimento do Congresso por parte dos assessores mais próximos da presidenta.




Roberto Amaral: “Não subestimo Bolsonaro”
por Sergio Lirio
Parte II

A emergência do pensamento reacionário representada pelo deputado, diz o ex-ministro, precisa ser compreendida e combatida

Jair Bolsonaro é a expressão mais evidente da emergência do pensamento reacionário no Brasil, estimulado pela expansão das igrejas neopentecostais nas periferias e pelo medo da violência. A direita mostrar-se como tal, afirma o ex-ministro Roberto Amaral, representa um avanço no debate ideológico, mas o campo progressista precisa às pressas de um discurso capaz de oferecer um contraponto. Segundo o ministro, Lula é a única alternativa para o PT e para as esquerdas e deveria lançar imediatamente sua candidatura. Seria uma forma, inclusive, de evitar qualquer manobra para impedir a realização das eleições em 2018.


Carta Capital: Como o senhor interpreta o apoio a Jair Bolsonaro?
Roberto Amaral: É um fato novo, não sei se bom ou trágico. Ele representa a emergência da extrema-direita. Lamento o crescimento da direita e o avanço desse pensamento nas periferias, estimulado pelo neopentecostalismo e pelo medo da violência. Isso mina as bases progressistas e não há um discurso reparador para se contrapor. Ao mesmo tempo, do ponto-de-vista do debate ideológico, é um avanço a direita se assumir como tal, não mais se declarar liberal e democrática. Até o momento o campo progressista não teve tempo de travar um debate ideológico equilibrado. Na sociedade de massas, é preciso da mediação. No Brasil, existe um oligopólio empresarial e um monopólio ideológico nos meios de comunicação. Só um lado controla o fluxo das informações e isso dificulta a reação da esquerda. Não subestimo o Bolsonaro e seu significado. Mas se tivermos coragem de ir a fundo nas causas desse avanço da direita, podemos ter um salto de qualidade no campo progressista.

CC: Existe um plano B no campo progressista caso Lula não possa se candidatar?
RA: Não.

CC: O Lula tem aventado alguns nomes. Citou recentemente o ex-prefeito Fernando Haddad. Não seria insistir em uma fórmula fracassada?
RA: Admiro o Haddad. De todos os nomes testados pelo Lula em busca de renovação, o ex-prefeito de São Paulo é o único a sobrar.

CC: O Haddad não demonstrou na administração de São Paulo os mesmos problemas de Dilma na presidência: incapacidade de articulação política e falta de empatia?
RA:Faz parte do aprendizado. O Haddad foi um bom prefeito e acabou derrotado não pelos seus erros, mas pela reação paulistana ao PT. De qualquer forma, não vejo condições de se pensar em um plano B. O Partido dos Trabalhadores só pode ter um plano, uma alternativa: a candidatura Lula. E não só eu sei disso. Esse esforço conjunto da mídia, da Justiça, do Ministério Público e do sistema financeiro para barrá-lo revela que as forças que produziram o golpe também percebem seu papel crucial. Eu concentraria todas as fichas na candidatura do Lula e iniciaria a campanha imediatamente. Isso poderia garantir o retorno das forças populares ao poder e a realização das eleições em 2018 sem mudanças no modelo presidencialista. Com a campanha de Lula nas ruas, fica mais difícil inviabilizar a disputa no próximo ano ou a promoção de uma reforma política que descaracterize o presidencialismo.

CC: O PT sobreviveria ao impedimento de Lula?
RA: Sobreviveria, mas muito menor. Continua a ser o partido mais enraizado. Fico comovido com a militância, mas 80% do PT é o Lula. Todo partido sobrevive de estar ou da chance de chegar ao poder. O PT cresceu de forma mais expressiva quando se tornou uma expectativa real de poder. Acontece exatamente o mesmo neste momento com o “falecido” DEM. A possibilidade de Rodrigo Maia ocupar o lugar de Temer revigorou a legenda.

CC: O PT continua incapaz de se reinventar e de se aproximar da população que diz representar. Qual a dificuldade?
RA: Isso vale para o campo progressista de forma geral. Marx não explica. As estruturas, desde aquelas antigas dos partidos comunistas, sempre foram acometidas de rápida esclerose. São rígidas, resistentes ao novo. No caso do Brasil, esse fenômeno se une a uma tradição da subordinação das ideologias e doutrinas a lideranças carismáticas. Ocorre à direita e à esquerda. O trabalhismo confundia-se com o varguismo. A UDN era o brigadeirismo e depois o lacerdismo. O populismo, o adhemarismo e o janismo. O lulismo é muito maior que o petismo. O mais engraçado é que a revisão, a autocrítica, faz parte da metodologia marxista, raramente aplicada. Essa reflexão precisa, no entanto, ser profunda e não só nos partidos. Os sindicatos, os movimentos sociais, também necessitam buscar uma reflexão, discutir paradigmas, certezas. Muitas posições ideológicas tem sido contrariadas pela realidade.

CC: Quais as bases de um programa de governo progressista para 2018 em diante?
RA: Os governos Lula e a primeira administração da Dilma não eram de esquerda. O programa era, mas a execução foi de centro-esquerda. O presidente do Banco Central no governo Lula era o Henrique Meirelles. Entre Meirelles e Joaquim Levy, a única diferença está no nome e sobrenome. Um programa de esquerda tem de se basear em uma aliança com as forças populares. O programa do Lula, até certo ponto bem-sucedido, tinha como ponto de partida a “Carta ao Povo Brasileiro”, claramente um acordo com a classe dominante. Esse acordo hoje é difícil, pois foi rompido pela elite no impeachment da Dilma, em especial pelo sistema financeiro.

CC: A Carta ao Povo Brasileiro não foi exatamente redigida para o povo...
RA: É preciso uma carta direcionada de fato ao povo. Uma das transformações fundamentais é promover uma revisão constitucional, por reforma ou por constituinte. É impossível ter um Congresso controlado pelo poder econômico como hoje. É impossível um Judiciário partidarizado. Não se pode mais aceitar a insolvência da democracia. É preciso promover uma reforma tributária, retomar a agrária. E ter coragem de afirma-las, para não se repetir o divórcio entre as promessas de campanha e o exercício do mandato. Temos de defender as empresas estatais, de postular o retorno de uma política externa independente. Um programa assim aglutinaria as forças populares.

CC: O senhor continua a acreditar na possibilidade de formação de uma frente de esquerda?
RA: Defendo e continuo a considera-la possível. Penso, porém, não ser mais suficiente. Precisamos de uma frente ampla. O campo progressista representa cerca de 30% do eleitorado. Com esse porcentual, produz-se uma bela resistência, mas não garante a volta ao governo e muito menos viabiliza um projeto de desenvolvimento. Uma das nossas tragédias, resultado do presidencialismo de coalização, é se eleger o presidente, dar-lhe maioria dos votos, mas só lhe garantir uma minoria no Parlamento. Elege-se um programa e ao mesmo tempo um Congresso que não permitirá a aplicação das promessas de campanha. Daí nascem os escândalos, como o chamado “mensalão” ou este investigado pela Lava Jato.

CC: Qual a diferença da frente ampla para o surrado presidencialismo de coalizão?
RA: A Frente Ampla, como a concebo, avançaria da esquerda para os demais campos progressistas e democráticos. Algo que, se possível, lembrasse as articulações da campanha pelas Diretas Já nos anos 1980. Temos de atrair os extratos médios ponderados da sociedade. Não podemos considerar essa população entregue à direita, ao Bolsonaro.

CC: A Frente Ampla escaparia da velha conciliação que somente beneficia as elites?
RA: Só uma frente, com um dirigente que acredite no apelo à população, pode ter sucesso. O Lula teria de assumir o compromisso de unir à sua a campanha ao Parlamento. Dizer claramente que não adianta coloca-lo novamente na presidência da República se os eleitores não lhe derem uma maioria no Congresso. Se há maioria e apoio popular, brotam as condições para não se repetir os erros recentes. Há uma tendência trágica no Brasil de soluções por cima. Na nossa história, o povo é figurante. Você coloca a população na rua, enquanto negocia por cima. Escolho aqui o ano de 1961: o povo levantou-se contra a tentativa de impedimento da posse de João Goulart, Leonel Brizola articulou a Rede da Legalidade, derrotou-se o golpe, mas, na calada da noite, as elites implantaram o parlamentarismo. A primeira tentativa de derrubar o PT do governo foi em 2005 com o chamado mensalão. Os petistas se comportaram naquela altura da mesma forma do que em 2015, 2016. Recolheram-se assustado. O Lula mandou a estrutura partidária às favas, saiu às ruas e colheu apoio popular. Derrotou a conspiração e se reelegeu em 2006.

FONTE: Carta Capital 



13 DE SETEMBRO: DIA NACIONAL DA CACHAÇA


Nos tempos coloniais, a economia do açúcar fez do Brasil uma região próspera e lucrativa para a metrópole portuguesa. Nessa época, além dos grandes engenhos que plantavam a cana de açúcar a fim de fornecer o "ouro branco" para os mercados europeus, também tínhamos os menos conhecidos, engenhos molinetes, que na verdade eram pequenas extensões fundiárias, existentes mais em Pernambuco e Bahia, onde eram fabricados o melaço, a rapadura e a aguardente.

Contudo, ao contrário do que muitos possam pensar, a fabricação da aguardente no Brasil, não se consolidou apenas como uma produção menor ou artesanal e chegou até a causar polêmicas, em certos momentos da nossa história. No século XVII, por exemplo, a fabricação da bebida conseguiu prejudicar as importações e vendas dos vinhos portugueses. E o sucesso da cachaça "tupiniquin" fez com que o governo português em 1635 proibisse o seu consumo e em 1647 seu comércio.

 Essa medida jogou para a clandestinidade muitos fabricantes e comerciantes, que mesmo assim, não paravam de vender cachaça para os mercados interno e externo. Diante desse quadro, em 1660, o governador do Rio de Janeiro propôs uma lei que serviria para aumentar sua arrecadação fiscal, a legislação apresentada permitia o comércio de aguardente, mas passou a tributar o produto. No entanto, a medida era contrária a lei portuguesa, que foi posteriormente revogada, sobrando ao governo uma única saída que para angariar mais impostos, taxar as riquezas do povo.

Uma postura que não agradou os mais ricos. Os impostos chegaram a ser cobrados até mesmo com uso da força. E ao longo que as contestações aumentavam, criavam-se condições para uma revolta com maiores proporções. E após meses de reuniões e preparativos, os proprietários de cana-de-açúcar e alambiques, indignados com os tributos e perseguidos por vender a bebida, no dia 13 de setembro de 1660 se revoltam e em novembro tomam o poder no Rio de Janeiro.

Após dominarem o poder, o então governador, Salvador de Sá, que no momento estava em São Paulo, perde seu cargo, assumindo em seu lugar, Agostinho Barbalho. Depois, em 1661, Jerônimo Barbalho passa a governar o Rio de Janeiro.

Em abril de 1661, o ex-governador Salvador de Sá, auxiliado por tropas baianas e com todo apoio do governo português ataca o Rio de Janeiro, retoma o governo, aprisiona e condena os revoltosos. Jerônimo de Albuquerque foi enforcado e decapitado. Sua cabeça foi posta no pelourinho da cidade, como forma de intimidação aos que também pensassem em se rebelar. No mesmo ano, Portugal libera a produção de cachaça no Brasil, mas permanece a proibição do comércio local. A venda da cachaça só foi liberada em 1695.

E diante da memória à Revolta da Cachaça, todo o dia 13 de setembro - após aprovado em 2010 na Câmara dos Deputados - comemoramos o Dia Nacional da Cachaça.

PROFESSORES(AS): LUTAR PELA DEMOCRACIA E VALORIZAÇÃO!


Os dias que se apresentam, sem sombras de dúvidas ou contestações, demonstram, visto o excessivo grau de maximização das desigualdades e contradições sociais, que estamos vivenciando um momento de transição e ruptura da ordem política, econômica e social devastadora. Transformações essas que colocam em questão os rumos da civilização humana, em virtude da hipervalorização do “deus mercado”, dos fluxos financeiros e da exploração, em detrimento do desenvolvimento humano, sustentabilidade e democracia.

Não é prejuízo fazer essa breve introdução, ainda quando vamos tratar sobre a questão da educação e do desenvolvimento nacional. Ora, após o golpe contra a democracia, o país passa por um turbulento e veloz processo de transição. Os setores sociais atrelados aos rentistas e experts dos jogos de mercado, conduzem o país rumo a uma nova etapa do capitalismo planetário, a era da financeirização.

O desmonte do Estado brasileiro e o ataque aos direitos e garantias fundamentais e sociais, que são constitucionalmente asseguradas à todos e todas é o primeiro cenário que alicerça esse conjunto de transformações. Como é nítido, as mudanças não estão sendo lentas e graduais, pelo contrário, são aceleradas e repercutem em todos os setores da economia e, consequentemente da política (leia-se, democracia).

No âmbito educacional, essa realidade não podia deixar de apresentar fortes implicações. Os cortes orçamentários nos investimentos em educação, ao sucateamento das instituições públicas de ensino e a financeirização, ou melhor, abertura ao capital privado (principalmente os estrangeiros) são apenas alguns exemplos de como a atual agenda apresentada pelo governo Michel Temer vem conduzindo as políticas destinadas ao setor.

Soma-se a isso, a questão dos trabalhadores e trabalhadoras em educação. Que atualmente, visto os contextos das reformas, trabalhistas e previdenciárias, ampliam ainda mais uma realidade concreta desrespeito e retirada de direitos, baixos salários, desmotivação, péssimas condições de trabalho, terceirização de mão-de obra, enfraquecimento da lei do Piso Nacional do Magistério, além de todo um rol de desvalorização e precarização nas relações de trabalho.

E frente a esse panorama, obviamente que a realidade não tardaria à apresentar as primeiras consequências desse conjunto de transformações que estão acontecendo no país e no mundo. Nesse contexto, partindo da intenção de apresentar alguns elementos que possam ilustrar um pouco a atual conjuntura, tendo em vista a questão da educação, achamos pertinente rememorar alguns fatos que vem acontecendo e que tem grande significância frente aos nossos dias. Vejamos.

Ainda no ano passado, um jornal publicou uma matéria que, embora mal interpretada por muitos, demonstrou uma das piores consequências que atravessam os professores e professoras, quanto a questão da valorização salarial. A reportagem foi intitulada da seguinte maneira: Professores e garçons estão entre os bicos mais buscados”. Na época, houve uma grande reação contra tal situação, fato esse que já podia nos mostrar a realidade que seria construída nos dias seguintes.



Já em 2017, após o contexto da aprovação da reforma trabalhista, uma outra matéria já alertava para uma situação pior, a “uberização” do magistério. Segundo a reportagem, na intenção de combater a situação da ausência de professores em sala de aula, a gestora educacional da cidade de Ribeirão Preto propôs a livre e intermitente convocação de um professor ou professora, por meio de aplicativo, para possíveis substituições no quadro docente das instituições da educação básica de ensino da rede pública municipal.

Também é oportuno trazer a tona a infeliz propaganda da faculdade Anhanguera que, apresenta seu garoto propaganda, Luciano Huck, convocando possíveis estudantes para um segundo curso de graduação em pedagogia, utilizando o seguinte slogan, “torne-se professor e aumente sua renda”, reduzindo o trabalho docente a uma profissão, cuja finalidade complementar a outro emprego, como faz a Uber, por exemplo.



E por fim, seguindo a mesma lógica da propaganda anterior, outra faculdade, a Unopar, utilizou do apresentador Rodrigo Faro para reafimar a potencialidade da profissão docente, enquanto segunda graduação na finalidade de uma renda complementar.


Pois bem, sem querer entrar no mérito da discussão ou das finalidades dos exemplos apresentados, não há como fazer uma analogia desses fatos ao processo de transformações que estão acontecendo com o mundo, principalmente no âmbito do trabalho. E diante disso, a todos nós, professores e professoras e demais profissionais da educação, a necessidade de luta e unidade pela valorização de nossas carreiras. A discussão acerca do processo de formação docente às lutas por conquistas e manuteção dos direitos retornam com muita força às nossas pautas e precisamos fortalecê-las em todos os espaços possíveis.

Que a valorização dos professores e professoras não se tornem apenas uma “letra morta” ou uma meta esquecida (Nº17) no Plano Nacional de Educação, sabemos o quanto foi difícil conquistar o PNE e ainda somos conhecedores de como está sendo complicado defendê-lo, frente as atuais políticas educacionais, no entanto, essa luta ainda que seja complexa, ainda é necessária e estratégica para a consolidação de um novo panorama nacional. Por melhores condições de trabalho, salários e carreiras, essa é a nossa luta e é por uma educação pública, gratuita, democrática de qualidade e socialmente referenciada que vamos continuar lutando. Sigamos juntos e juntas!

CONFERÊNCIA NACIONAL POPULAR DE EDUCAÇÃO JÁ TEM DATA E CALENDÁRIO PARA AS ETAPAS MUNICIPAIS E ESTADUAIS


Após o golpe implantado em nossa democracia e a materialização do processo de desmonte da educação brasileira e do próprio Fórum Nacional de Educação (FNE), foi lançado nesta terça-feira (20), a Conferência Nacional Popular de Educação (CONAPE), que ocorrerá em abril de 2018.

A Conferência é fruto dos processos de crítica e resistência feita pelo conjunto de entidades de educação, sobretudo às ações e políticas encaminhadas pelo Ministério da Educação, capitaneado pelo ministro Mendonça Filho (DEM), principalmente no que tange as reformas no ensino médio e alteração da composição do FNE, que excluiu diversas representações que participavam da construção do fórum e que sempre serviu - até o momento em que foi desmontado pelo governo Temer - como um importante espaço de permanente interlocução entre a sociedade civil e o Estado brasileiro.

Além da conferência, as entidades também organizaram o Fórum Nacional Popular de Educação (FNPE), um espaço de resistência e de diálogo para os diversos atores envolvidos com educação e que conta com ampla participação dos setores e organizações de todo país. O fórum terá a função de exercer o controle social de acompanhamento da execução e do cumprimento das metas Plano Nacional de Educação, organizar a CONAPE, intensificar as cobranças e pressões sobre o governo federal, principalmente no que diz respeito ao financiamento da educação pública, valorização dos(as) trabalhadores(as) da educação e cumprimento dos planos estaduais e municipais.

A Conferência Nacional Popular de Educação já tem o seu calendário. As etapas municipais serão entre os meses de julho e outubro. Já as conferências estaduais e distrital ocorrerão entre os meses de novembro de 2017 a março de 2018 e no dias 26, 27 e 28 de abril, acontecerá a etapa nacional.

Recife pelas Diretas

Artistas e cidadãos se reunirão neste domingo (11) para mais um ato em defesa das Diretas Já. Desta vez, o palco será montado no Cais da Alfândega, no Bairro do Recife, das 14h às 22h, para o 'Recife pelas Diretas'. O ato ocorre uma semana após o 'Não me venha com indiretas', que pediu a saída do presidente Michel Temer (PMDB) e a realização de eleições diretas, na Praça do Carmo, em Olinda. 

Na página do 'Recife pelas Diretas' no Facebook, o grupo organizador apresenta o 'Manifesto Recife pelas Diretas Já'. Nele, os manifestantes afirmam que o País "vive a maior cris social, política e institucional do século, mergulhado em sombras e incertezas e descrédito nas instituições nacionais, com profundos abalos no sistema democrático". 

"O presidente Temer já provou não reunir as mínimas condições éticas, técnicas e de governabilidade para conduzir o País - cada dia dele no poder representa não apenas ameaças às políticas públicas, mas um insulto a cada brasileir@ contrári@ a essa cultura de privilégios, de apropriação dos bens públicos e corrupção, de exploração e devastação, que tem caracterizado o Brasil", afirma o manifesto.

Anvisa registra primeiro teste de farmácia para detecção do HIV

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) registrou esta semana o primeiro autoteste para detectar o HIV a ser comercializado em farmácia, como outros testes comuns. O Action, nome comercial do produto, será fabricado pela empresa Orangelife Comércio e Indústria e dará o resultado em até 20 minutos. O valor do teste será definido pelo fabricante.

A ideia do registro do autoteste do vírus da aids vinha sendo estudada desde 2015, ano em que a Anvisa havia regulado o registro de produtos para diagnóstico in vitro do HIV.

Assim como alguns aparelhos que são usados para a medição de glicose por diabéticos, o teste de HIV vem com um líquido reagente, uma lanceta específica para furar o dedo, um sachê de álcool e um capilar (tubinho para coletar o sangue). O resultado aparece na forma de linhas que indicam se há ou não presença do anticorpo do HIV. A presença do anticorpo mostra que a pessoa foi exposta ao vírus que provoca a aids.

Apesar de demonstrar 99,9% de sensibilidade e efetividade, o teste só poderá indicar a presença do vírus 30 dias depois da situação de exposição. Caso o teste dê positivo, a pessoa deve procurar um serviço de saúde. Em caso de resultado negativo, o teste deverá ser repetido após 30 dias.

A situação de exposição começa a contar a partir do momento em que a pessoa possa ter tido o contato com o vírus da aids, seja em uma relação sexual sem proteção ou com o compartilhamento de agulhas. O tempo de 30 dias é o período que organismo precisa para produzir anticorpos em níveis que o autoteste consegue detectar.

Se uma nova situação de exposição ocorrer após este período um novo teste precisa ser feito, respeitando o prazo necessário para detecção e as confirmações necessárias.

Vestibular 2017.2. - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE)

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) anunciou, a abertura de 2.431 vagas para o vestibular do meio do ano da instituição. As inscrições para o Vestibular IFPE 2017.2 e seguem até o dia 11 de junho.

A novidade da seleção é a oferta do curso técnico em Enfermagem no Campus Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife. O curso, ofertado na modalidade Subsequente – aquela em que se exige o ensino médio completo – já era oferecido em um campus do agreste pernambucano, o IFPE Belo Jardim.

A nova edição do processo seletivo é válida para os 16 campi do Instituto nas cidades de Abreu e Lima, Afogados da Ingazeira, Barreiros, Belo Jardim, Cabo de Santo Agostinho, Caruaru, Garanhuns, Igarassu, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Palmares, Paulista, Pesqueira, Recife e Vitória de Santo Antão.

Entre os cursos ofertados, há 7 (sete) na modalidade Integrado, voltado para quem deseja aliar a formação técnica às disciplinas do Ensino Médio; 31 (trinta e um) na Subsequente para quem já concluiu o Ensino Médio e 2 (dois) cursos na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA), para aqueles que têm mais de 18 anos e não concluíram o Ensino Médio. Já no nível Superior, essa edição oferece somente o curso de Licenciatura em Química, no Campus Barreiros.

Inscrições - Para se inscrever, os candidatos devem acessar o site da Comissão de Vestibulares e Concursos do IFPE (cvest.ifpe.edu.br), preencher a ficha de inscrição e emitir o boleto, no valor de R$ 30 para cursos técnicos e R$ 55 para o curso superior. O pagamento deve ser feito somente nas agências do Banco do Brasil até o dia 12 de junho. A inscrição é gratuita para os que concorrerão às vagas dos cursos Proeja.

Aqueles com renda inferior ou igual a um salário mínimo e meio, oriundos de escolas públicas, bolsistas de escolas privadas e egressos de programas como o Mulheres Mil e o Proifpe podem solicitar gratuidade na inscrição até o dia 25 de maio, através do site cvest.ifpe.edu.br. Depois, o candidato deve procurar o campus onde pretende concorrer à vaga, no período de 22 a 26 de maio, das 9h às 12h e das 14h às 17h, para entregar a documentação exigida no edital. A lista dos contemplados com a isenção será divulgada no dia 31 desse mês. Todos os candidatos que conquistarem a isenção já estarão automaticamente inscritos no Vestibular 2017.2.

Provas - Marcadas para o dia 2 de julho, as provas terão 30 questões de múltipla escolha, no caso dos cursos técnicos, e 50 para os cursos superiores. Nesse último caso, os candidatos também terão que fazer uma prova de redação. A data prevista para divulgação do listão com o nome dos aprovados é 12 de julho.

Acessibilidade - Aqueles candidatos com deficiência motora, visual ou auditiva podem solicitar a aplicação da prova em condições especiais. A CVEST pode disponibilizar, por exemplo, um fiscal para marcação do gabarito, uma versão da prova com fonte ampliada, um ledor para prova ou mesmo um intérprete de Libras. Para realizar a prova em regime especial, basta apresentar requerimento, disponível no Manual do Candidato, que se encontra no site da Comissão, e entregá-lo devidamente documentado com atestado médico contendo diagnóstico e CID (Código Internacional de Doenças), no período de 22 de maio a 12 de junho.

Cotas - Metade das vagas do Vestibular 2017.2 é oferecida pelo Sistema de Cotas e reservada para candidatos oriundos da rede pública de ensino. No momento da inscrição, esses candidatos poderão optar por subcotas de renda ou etnia. A primeira é destinada a quem tem renda familiar per capta de até um salário mínimo e meio. A segunda opção é voltada para negros, pardos e índios. Ainda há cotas para moradores da zona rural ou filhos de agricultores que optem por cursos de vocação agrícola. Nesse caso, a reserva é de 25% das vagas de ampla concorrência (não cotista).

Outras informações podem ser obtidas através do site: cvest.ifpe.edu.br ou pelo telefone: (81) 2125-1724.

Olimpíada Brasileira de Robótica com inscrições abertas

Estudantes matriculados em escolas do ensino fundamental, médio e técnico de escolas públicas e privadas de todo o país podem se inscrever, até esta sexta-feira (26), na Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) 2017. O evento, coordenado pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicação, tem como objetivo premiar alunos que vencem desafios e apresentam bom desempenho na área.


A OBR será dividida em duas modalidades: prática e teórica. Na moralidade teórica, os alunos não precisam ter conhecimento específico de robótica. Na primeira fase, as provas serão feitas nas próprias escolas de cada estudante inscrito e as questões envolvem conteúdos para se resolver problemas práticos do dia a dia a partir da robótica.

Já na prática, os estudantes passarão por desafios: equipes de até quatro alunos terão que construir um robô totalmente autônomo, ou seja, sem controle remoto, e que seja capaz de navegar por um terreno acidentado, localizar vítimas e resgatá-las. Os inscritos nessa modalidade terão que participar de eventos regionais e, de acordo com sua classificação, participarão das etapas estaduais e da final nacional, que ocorrerá em Curitiba, em novembro deste ano. Mais informações e inscrições: http://www.obr.org.br/

Após confusão, audiência sobre o Pacto pela Vida é suspensa na Alepe

Cerca de 60 organizações e movimentos sociais participam,da audiência pública

Após discussões entre deputados, foi suspensa, na manhã desta quinta-feira (25), a audiência sobre o Pacto pela Vida na Assembleia Legislativa de Pernambuco, na área Central do Recife. Cerca de 60 organizações e movimentos sociais participavam da reunião, convocada pela oposição, desde as 10h. Mais cedo, os movimentos realizaram um ato e levaram ao local cem cruzes para representar as 2.037 mortes que ocorreram, nos últimos 4 meses, em Pernambuco. 

“Nós lamentamos, mas não vamos encerrar esse debate. Vamos convocar nova audiência pública. Encerrou a sessão. Mas não vamos aceitar”, afirmou o líder da Oposição, deputado Sílvio Costa Filho (PRB). Já o presidente da Comissão de Justiça e Direitos Humanos, Edilson Silva (PSOL) disse que “Pode ser que volte aqui, mas a Oposição só vai topar voltar se houver audiência mesmo e não golpe”.
"Hoje foi uma operação pra calar a oposição e a sociedade", disse o deputado Silvio Costa. Ele informou que, à tarde, será encaminhado ao presidente da casa, Guilherme Uchoa (PDT), um pedido para fazer uma nova audiência, em caráter urgente. 

A audiência contou com a presença dos secretários Angelo Gioia (Defesa Social), Pedro Eurico (Justiça), o procurador-geral do Estado, César Caúla, o procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu, o comandante da Polícia Militar, Cel. Vanildo Neves, e o chefe da Polícia Civil, Joselito Kehrle do Amaral. O sociólogo José Luiz Ratton, idealizador do Pacto pela Vida, também participaria da audiência, mas não foi visto pela reportagem.

Ao final da sessão o deputado Edilson Silva ainda fez um pequeno discurso para as pessoas que compareceram à audiência: "A sociedade quer participar, precisa estar junta, de mãos dadas. A segurança pública não vai ser resolvida só com o Governo, mas com a participação pública. O que vimos aqui foi um gesto de quem não está nem aí".

O deputado Silvio Costa Filho também deixou lamentou o ocorrido, “Não é só um desrespeito à bancada da oposição, mas ao povo de Pernambuco e aos movimentos sociais. Esse governo é arrogante, intransigente e está sendo investigado pela PF”.

Silvio Filho ainda afirmou que o governo deveria ter humildade em ouvir a sociedade sobre a segurança pública, "mas eles querem atropelar todos nós”. O deputado também criticou os deputados, que pedem voto aos eleitores, porém “na hora de chamar o povo pra debater eles tentam abafar uma audiência dessa”. “Não vamos aceitar que eles calem o povo de Pernambuco. Eles têm a máquina, jogam com malandragem e com um jogo pesado. Vamos para o enfrentamento e não vamos cair o jogo deles”, completou o deputado.

Walmart Brasil contrata pessoas com deficiência


Walmart Brasil está recrutando pessoas com deficiência para trabalhar nos escritórios nas cidades de Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo. Há vagas para assistentes, analistas e liderança de áreas administrativas, como por exemplo, Finanças, RH, Comercial, Atendimento ao Cliente, Marketing, entre outras.

Os candidatos devem ser maiores de 18 anos e possuir ensino superior completo. Para vagas de assistentes, é necessário ter, no mínimo, ensino médio completo. Não é exigida experiência no setor varejista.

Os interessados devem enviar currículo com o código #oportunidadeparatodos para o e-mail selecaoho@wal-mart.com

Os contratados terão direito à Assistência Médica e Odontológica, Seguro de Vida em grupo, PPR e vale-transporte.

Artistas participam de eleição para o Conselho Municipal de Políticas Culturais de Olinda

Num total de doze segmentos distintos que têm como objetivo discutir, monitorar e desenvolver atividades culturais na Cidade, os cidadãos cadastrados na Secretaria de Cultura de Olinda vão participar da votação para o Conselho Municipal de Políticas Culturais. A eleição acontece na Secretaria de Patrimônio e Cultura de Olinda – SEPAC (Rua de São Bento, 160, Varadouro) na próxima quinta-feira (25.05), das 8 às 18h.

Os eleitores vão votar nos responsáveis por cada área do segmento cultural, tais como música, artes plásticas, artes visuais, artes cênicas, trabalhadores da cultura, costumes e saberes, carnaval, artesanato, patrimônio, cultura popular, literatura e entidades não governamentais. No dia 13 de junho, data da posse dos eleitos, também ocorre a divulgação para o próximo presidente do Conselho de Cultura, ocupado atualmente pelo produtor artístico cultural, compositor e ator Sérgio Bezerra. Confira abaixo os segmentos e os candidatos correspondentes:


Frente realizará audiência na Comunidade do Tururu

A Frente de Combate ao Extermínio da Juventude Negra da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) realizará, na próxima quarta-feira (24), às 10h, audiência pública na quadra poliesportiva da comunidade do Tururu, no Janga, em Paulista. A frente vai reunir parlamentares, autoridades, movimentos sociais e sociedade civil para discutir o tema “os caminhos para uma comunidade sem violência”.

A audiência foi solicitada pelo Movimento Coletivo Força Tururu, grupo que trabalha com a comunicação popular e comunitária para a redução da violência e extermínio da juventude. A audiência pretende abordar o alto índice de jovens negros assassinados em comparação com as mortes de jovens brancos.

Dos mais de 5,5 mil municípios brasileiros, Paulista é uma das 200 cidades mais violenta do País, e a terceira mais violenta do Estado. No ano de 2016, o município somou um aumento de quase 40% no número de homicídios, para cada 100 mil habitantes. Os dados são da Frente Parlamentar.

A Semana do MEI conta com programação em Olinda

Neste mês de maio, entre os dias 22 e 26, Olinda recebe a Semana do Microempreendedor Individual. É a oportunidade para todos aqueles que investem no seu trabalho e impulsionam diariamente o crescimento da cidade, podendo agora se regularizar, tirar dúvidas e obter mais chances para avançar em seu negócio. Por meio de parceria entre a Prefeitura de Olinda e o Sebrae em Pernambuco, a Semana do MEI será realizada no CAIC de Peixinhos, localizado na Avenida Presidente Kennedy, com atendimento entre 14h e 22h. Para participar, não é preciso pagar nada, contando ainda com diversas palestras, emissão de documentos e consultorias em gestão empresarial.

O vendedor de lanches, a cabeleireira, o artesão e todos que trabalham por conta própria vão encontrar todo o apoio necessário para dar andamento na sua atividade. A ação conjunta conta com o apoio de diversas secretarias, oferecendo a realização de cadastro mercantil, notas fiscais eletrônicas, alteração e baixa, declaração anual, número de inscrição estadual, impressão de DAS (Documento de Arrecadação Simplificada), entre outros. A Semana do MEI ainda será a porta de entrada para quem busca se regularizar com a Vigilância Sanitária e a legislação de Controle Urbano, obtendo as licenças necessárias para não esquentar a cabeça.

Ainda nas oficinas serão abordados temas como plano e modelo de negócio, formalização e planejamento, finanças e tributação, tendências de mercado, ferramentas digitais e aproximação com fornecedores e clientes. A programação completa você confere aqui. Programe-se, traga seus documentos de identificação, como CPF e CNPJ, e não perca mais tempo para alavancar os seus sonhos.

Ocupar as ruas para exigir #ForaTemer e #DiretasJá

Dia 21 de maio, a concentração está marcada para às 13h, no Marco Zero da cidade, no Recife Antigo.

A Frente Brasil Popular  e a Frente Povo Sem Medo convocam todos e todas para construir atos e manifestações em todas as capitais do Brasil para exigir a saída do presidente Michel Temer e eleições diretas.

As provas divulgadas hoje de corrupção e suborno para calar o ex-deputado Eduardo Cunha comprovam, o que há mais de um ano afirmamos, que o presidente ilegítimo Michel Temer não tem nenhuma condição de continuar na presidência da República.

Só o voto popular pode resolver essa imensa crise política, resgatar a democracia e credibilidade na principal instituição brasileira. Qualquer outra saída será golpe dentro do próprio golpe.

É por isso que as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo convocam todos e todas para ocupar as ruas no próximo domingo, dia 21 de maio, de todas as capitais do país para exigir Fora, Temer e Eleições Diretas, Já!


Copa Jaboatão realiza quinta edição em maio

O formato da competição será semelhante ao da Copa do Mundo.

Uma das competições mais tradicionais do calendário do futebol society em Pernambuco, a Copa Jaboatão já tem data para acontecer este ano. A quinta edição do torneio será realizada nos dias 12, 13 e 14 de maio, na Arena Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, e reunirá 32 equipes de todo o Estado. O formato da competição será semelhante ao da Copa do Mundo. 

Em 2017, a Copa Jaboatão de Futebol Society premiará o campeão com R$ 2 mil, o vice com R$ 500, o terceiro lugar com R$ 100, esse último valor também será dado ao artilheiro. Além disso, o autor do gol mais bonito e os vencedores do torneio receberão troféus e medalhas.

Na primeira edição, o time da Pioneira levantou o troféu. No ano seguinte, o título ficou com o Galáticos FC. América e Náutico completam a lista de campeões da Copa Jaboatão de Futebol Society.

UPE lança processo seletivo com 20 vagas

Segundo o edital do certame, inscrições poderão ser feitas até 7 de maio 

A Universidade de Pernambuco (UPE) realizará processo seletivo para a contração temporária de 20 técnicos em laboratório. Segundo o edital da seleção, publicado no Diário Oficial do Estado, os aprovados atuarão no Complexo Hospitalar da instituição de ensino.


De acordo com Diário Oficial do Estado, a seleção contará com avaliação curricular e os selecionados deverão atuar na área de análises clínicas. Durante a análise, a experiência profissional dos candidatos será levada em consideração. A remuneração salarial para os aprovados será de R$ 937.

Os interessados em participar do certame poderão se inscrever, por meio do endereço virtual da seleção, de 10 de abril até 7 de maio. A taxa de participação custa R$ 50. Segundo o cronograma do processo seletivo, o resultado final será anunciado no dia 2 de junho. Outros detalhes informativos podem ser obtidos no edital. 

Centro de Educação Ambiental de Olinda reabre para o público

Um espaço onde o meio ambiente é respeitado foi devolvido para o público de Olinda. O Centro de Educação Ambiental – Espaço Bonsucesso (CEA), localizado na Estrada do Bonsucesso, 306. O local é uma parceria entre a Secretaria Executiva de Meio Ambiente e o Ministério do Meio Ambiente que atende toda a população com um trabalho voltado para a sustentabilidade e preservação ambiental. 

Os estudantes do quarto ano da Escola Municipal Maria da Glória Advíncula, localizada no Guadalupe, tiveram a oportunidade de aprender sobre o meio ambiente em que habitam, como a sua casa, seu quarto, sua escola e a natureza, principalmente na preservação da fauna e da flora. “Aqui eles estão podendo ver na prática tudo que aprendem dentro da sala de aula” afirmou a secretária executiva de Meio Ambiente, Silvânia Cabral.  Além disso, colocaram a mão na massa para fazer papel reciclado e compostagem, que no futuro servirá de adubo para as praças do município. O aluno Almir Ferreira, nove anos, aproveitou bastante a visita. “Aprendi coisas novas aqui e pretendo ensinar pros meus irmãos e colegas”, disse.

A área é composta por um posto de coleta e depósito para papel, papelão, plástico, metal e vidro, que regularmente é removido pela Associação dos Recicladores de Olinda, gerando verbas para a entidade. O Grupo de Idosas Nossa Senhora do Rosário se reúne no local para produzir almofadas, chapéus, entre outros objetos de decoração, a partir de retalhos de tecidos que são recolhidos pela unidade. Nas segundas-feiras, às 9h, elas já começam a costurar seus produtos e esperam novas pessoas para aprender o ofício junto com elas. “Esse é meu primeiro ano aqui e estou gostando de tudo, estou ensinando e aprendendo, isso é muito bom para uma pessoa na minha idade”, contou  Maria Aurea, 69 anos.

APRENDIZAGEM – Além dos já citados, a localidade é formada por duas salas conhecidas como Sala Verde Marim dos Caetés, onde são realizados cursos. Na Sala de Capacitação são ministradas palestras e aulas para os visitantes.

TI estadual contra Lei do Uber

O consenso entre as quatro instituições é de que o a ideia de regulamentação é inevitável

A aprovação no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, no dia 05/04, do texto-base de projeto de lei federal que trata do transporte particular por meio de aplicativos de telefone celular - adotando um texto defendido por empresas como Uber, 99, Easy e Cabify - continua provocando reações em vários segmentos da sociedade.Ontem, o setor de tecnologia da informação (TI) de Pernambuco representado por Assespro, Softex, Seprope e Porto Digital convocou uma coletiva de imprensa para alertam que o dispositivo aprovado pode colocar em risco a cadeia produtiva da inovação no Brasil. 

O consenso entre as quatro instituições é de que o a ideia de regulamentação é inevitável, porém, as emendas que impõem regras - sobretudo a que pode converter os serviços em concessão pública - são “equívocos e erros” que vão de encontro ao conceito de “inovação tecnólogica e ao progresso competitivo de todo o País”.

Com a menor interferência governamental, o Porto Digital pôde prosperar e se tornar uma referência no Brasil todo”, exemplificou o presidente o órgão, Francisco Saboya. “A gente não pode deixar de alertar a sociedade sobre medidas retrógradas que levem o País de volta ao século 20”, criticou. “Que o governo regulamente, mas deixe o serviço fluir.”

Para crianças e adultos, Caixa Cultural oferece oficinas de contação e música

A oficina-espetáculo Cantando Histórias para Ler o mundo mostra o processo de aprendizagem através da leitura e da música

A Caixa Cultural Recife oferece oficina-espetáculo intitulada ‘’Cantando Histórias para Ler o Mundo’’ para pais, filhos, profissionais e escolas a fim de incentivar as habilidades de leitura e escrita através da literatura e da música. As oficinas, gratuitas, ocorrem dos dias 19 a 23 deste mês.

O projeto conta com seis oficinas para escolas, uma para profissionais de áreas como educação, arte, psicologia e assistência social, e uma programação exclusiva dedicada para pais e filhos. ‘’É importante a presença dos pais e não de babás ou cuidadores para que se aprenda e tenha a conexão com os filhos", observa a assessora de Imprensa do local, Juliana Romão.

O artista plástico e pesquisador Joaquim de Paula é o idealizador do projeto. Há mais de 20 anos ele se dedica à pesquisa e desenvolvimento de projetos pautados na importância da dimensão pedagógica da literatura por meio de contação de histórias, se preocupando também com a interação entre o adulto e a criança.

Para as escolas, serão seis oficinas com 40 vagas cada, nos dias 19, 20 e 21 de abril pela manhã (9h às 11h) e tarde (14h às 16h) para grupos escolares do Ensino Fundamental I. Inscrições pelo e-mail gentearteirape@gmail.com até 17 de abril.

Para profissionais, será uma oficina de capacitação com 30 vagas no dia 22, das 13h às 19h. As inscrições podem ser feitas até 17 de abril, por e-mail, com envio dos dados pessoais e um pequeno texto sobre o interesse em participar da atividade.

Para pais e filhos, será uma atividade com 50 vagas voltada para crianças de qualquer idade no dia 23, das 14h às 16h. Nessa categoria não há inscrição - senhas serão distribuídas uma hora antes.

Carta Aberta dos Conselheiros Tutelares a Sociedade Olindense

Olinda é uma cidade de grandes histórias, culturas e batalhas numa condição de referência em vários aspectos. Uma cidade com quase quatrocentos mil habitantes, um povo guerreiros que em todas as conquistas que tiveram foram com o suor de muitas lutas.  

Olinda é uma cidade referência em muitos seguimentos, cidade patrimônio, capital da cultura, cidade educadora, cidade amiga da criança dentre tantas outras. São títulos que nos referenciam com relação às políticas públicas implementadas ao longo de anos, resultado de muito debate, consulta social e democrática, um legado que precisamos lutar com unhas e dentes frente aos ataques conservadores que vem acontecendo no Brasil e em nossa cidade, lutaremos por nenhum direito a menos. 


Nós Conselheiros e Conselheiras Tutelares de Olinda integramos uma rede de assistência à criança e adolescente que tem uma importância impa para a efetivação dos direitos a esses jovens, somos um órgão autônomo justamente para cumprir nosso papel fiscalizador de maneira imparcial e independente, para isso buscamos sempre manter uma relação de diálogo e harmonia com os demais órgãos do sistema de garantia de direitos do município. 

Porém nos últimos meses tivemos essa relação interrompida de maneira arbitrária e inexplicável, desde início da nova gestão municipal do Prefeito Professor Lupércio, onde por diversas vezes buscamos o diálogo e a parceria no sentido de seguirmos buscando o melhor para as políticas de assistência social das crianças e adolescentes de Olinda. 

O que tivemos como resposta foi uma série de verdadeiros ataques por parte do atual Secretário de Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humanos da Cidade, aonde decisões sem nenhum diálogo vem interferindo diretamente na nossa atuação, nesses três meses da nova gestão tivemos por diversas vezes nosso trabalho interrompido por problemas estruturais como, veículo quebrado, falta de gasolina, impressora danificada, falta de internet, telefonia e etc. As ações repressivas agora estão atingindo diretamente a autonomia do Conselho Tutelar o órgão que é regido por uma lei federal e também por uma lei municipal. 

Nossa carta pública tem como objetivo informa a sociedade sobre os problemas que estamos enfrentando frente à gestão do Professor Lupércio, temos grandes desafios com as políticas públicas das crianças e adolescentes não podemos retroceder, nossa luta será sempre no sentido de avanço, não deixaremos nenhuma atitude nos calar, seguiremos lutando.  

Assinam Esta Carta os Conselheiros Tutelares de Olinda

Claudia Roberta, Luiz Carlos, Roberto Santana, Hilda Queiroz, Anderson Araújo, Polyanna Alves, Eurico Guedes, Charles Cleber, Luciene Salustiano e Josué Venceslau