TI estadual contra Lei do Uber

O consenso entre as quatro instituições é de que o a ideia de regulamentação é inevitável

A aprovação no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, no dia 05/04, do texto-base de projeto de lei federal que trata do transporte particular por meio de aplicativos de telefone celular - adotando um texto defendido por empresas como Uber, 99, Easy e Cabify - continua provocando reações em vários segmentos da sociedade.Ontem, o setor de tecnologia da informação (TI) de Pernambuco representado por Assespro, Softex, Seprope e Porto Digital convocou uma coletiva de imprensa para alertam que o dispositivo aprovado pode colocar em risco a cadeia produtiva da inovação no Brasil. 

O consenso entre as quatro instituições é de que o a ideia de regulamentação é inevitável, porém, as emendas que impõem regras - sobretudo a que pode converter os serviços em concessão pública - são “equívocos e erros” que vão de encontro ao conceito de “inovação tecnólogica e ao progresso competitivo de todo o País”.

Com a menor interferência governamental, o Porto Digital pôde prosperar e se tornar uma referência no Brasil todo”, exemplificou o presidente o órgão, Francisco Saboya. “A gente não pode deixar de alertar a sociedade sobre medidas retrógradas que levem o País de volta ao século 20”, criticou. “Que o governo regulamente, mas deixe o serviço fluir.”

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