ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO CÓRREGO DO MONTE, PUBLICA EDITAL DE ELEIÇÃO PARA NOVA DIRETORIA E CONSELHO FISCAL 

A diretoria da Associação de Moradores do Córrego do Monte lançou edital, convocando seus filiados e filiadas para assembleia geral extraordinária e de inscrição de chapas, para eleição da nova direção e conselho fiscal da entidade.





EM NOME DA LUTA, PACHECO, PRESENTE!


Recebemos a triste notícia sobre a despedida do nosso querido diretor, Pacheco, que deixará à tod@s, muitas saudades, mas também importantes lições sobre a importância da luta popular e da coletividade.

Pacheco Cantador, era assim, umas das formas como era conhecido. Mestre de Coco, artista e produtor cultural, levou a cultura popular para todos os lugares por onde andou. Na capoeira, também deixou seu legado, lutando bastante para preservar as tradições, dentro e fora de Olinda.

Produziu as sambadas, nas Noites de Coco na praia e organizou junto aos mestres, muitos eventos e apresentações. Pacheco também era pescador, fazia parta da Colônia Z4 e com toda sua energia e coragem para construir uma sociedade melhor e mais justa, contribuía bastante na diretoria da Unacomo/PE.

Assim, é com muita tristeza que nos despedimos do amigo, pai, esposo, artista, pescador e lutador do povo, Pacheco Cantador. Vai e segue na luz, camarada!!

PACHECO, PRESENTE!

UNACOMO DIZ NÃO À VIOLÊNCIA POLICIAL CONTRA OS MOVIMENTOS SOCIAIS E A CLASSE TRABALHADORA

#Unacomo #DireitosHumanos #JustiçaSocial

A Unacomo, desde sua fundação, sempre prezou pela defesa da participação popular, da democracia e dos direitos humanos. Organizando e contribuindo com os movimentos comunitários, a entidade ao longo de sua história, reiteradamente se posiciona em defesa dos direitos humanos e contra quaisquer práticas de violação e ataques ao povo, sobretudo dentro dos diversos contextos de lutas e reivindicações políticas e sociais.

Não é de hoje que setores da polícia militar, infelizmente, ainda insistem em tratar os movimentos sociais com violência, bem como, criminalizando as lutas populares. Foi assim, no último final de semana (29), nos atos pelo Fora Bolsonaro, no Recife, e também nos diversos processos de reintegrações de posse, quando organizações do povo, ocupam terras e imóveis que não estão cumprindo suas funções sociais.

Essa não é a polícia militar que o povo precisa, uma vez que manter a ordem, não significa uso irracional de expedientes violentos, da truculência e da repressão. 

Frente ao fato, a Unacomo, assim como os diversos movimentos sociais do povo, diz NÃO, à violência policial contra a luta dos movimentos sociais e da classe trabalhadora.

24 DE ABRIL: DIA INTERNACIONAL DA JUVENTUDE TRABALHADORA

#Juventude #ClasseTrabalhadora

O dia de hoje nos remete a reflexões sobre o mundo do trabalho, em vista a relação entre a classe trabalhadora e as juventudes. 

Valorizo essa data, em virtude da instituição do Dia Internacional da Juventude Trabalhadora, pensado pela Juventude Operária Cristã Internacional (JOCI) na década de 1970, como forma de fortalecimento das lutas, dentro do mundo do trabalho, haja vista as reivindicações pela criação de postos de trabalho e por direitos, feitos por segmentos juvenis em todo mundo. 

Uma data que surgiu, diga-se de passagem, em um horizonte conturbado, visto os processos de transformações ocorridas após a Segunda Guerra, percebidas, sobretudo na divisão internacional do trabalho e nas transmutações do capital industrial, repercutindo nas formas e relações de trabalho.

E percebendo tais repercussões a JOCI entendeu esse dia, como uma data necessária, visando o fortalecimento das lutas, da consciência e das mobilizações, com vistas a construção de uma nova realidade social. Entendimento esse que ainda se expressa com fortes relações à atual conjuntura. 

A exemplo do Brasil, que em tal contexto de crise econômica e pandemia, percebe-se o aumento das desigualdades e ampliação da miséria, fome e desemprego. Cerca de 70%, dos 14 milhões de desempregados no país, são jovens, e em sua maioria negros(as) e moradores(as) de periferias e favelas.

Soma-se também, a chacina da juventude negra e periférica, que ainda se apresenta em índices alarmantes, bem como as infecções e mortes por conta da Covid-19, que vem se ampliando na população jovem, em todo país. Um horizonte deveramente preocupante. 

Assim, distanciados das devidas comemorações, não restam dúvidas que este 24 de abril, se estabelece por ora, como um marco simbólico que visa o compromisso das juventudes e da classe trabalhadora com a construção de um país mais justo, soberano, democrático e nos rumos do desenvolvimento. 

Pois, nossa juventude não quer morrer! Ela quer vacina, escola, emprego e democracia! Fora Bolsonaro!

SAÚDE PARA O POVO E ATENÇÃO AOS EMPOBRECIDOS, CONCLAMA CNBB, APÓS ASSEMBLEIA GERAL

#Brasil #CNBB

Após os encerramentos da 58° Assembleia Geral da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, entidade aprova mensagem, clamando pela saúde do povo, atenção aos vulneráveis e unidade popular na construção de um Brasil mais justo.

Em sua mensagem ao povo, os bispos mostraram preocupação com o descaso do governo com a saúde pública, haja vista a ineficácia no combate à pandemia. 

No documento, a CNBB avalia ser "inaceitáveis discursos e atitudes que negam a realidade da pandemia, desprezam as medidas sanitárias e ameaçam o Estado Democrático de Direito”. Uma preocupação que se estabelece ainda mais sobre as camadas sociais mais vulneráveis. "Embora todos sofram com a pandemia, suas consequências são mais devastadoras na vida dos pobres e fragilizados, avalia a CNBB. 

E para o devido enfrentamento aos atuais problemas que passa o país, a CNBB conclama à todos com "um forte apelo à unidade das Igrejas, entidades, movimentos sociais e todas as pessoas de boa vontade, em torno do Pacto pela Vida e pelo Brasil: Assumamos, com renovado compromisso, iniciativas concretas para a promoção da solidariedade e da partilha". 

Uma mudança justa e necessária se faz no Brasil, com objetivo de "promover a melhor política, que não se submete aos interesses econômicos, e seja pautada pela fraternidade e pela amizade social, que implica não só a aproximação entre grupos sociais distantes, mas também a busca de um renovado encontro com os setores mais pobres e vulneráveis. 

A Confederação salienta preocupação com "as múltiplas formas de violência disseminada na sociedade, favorecida pelo fácil acesso às armas. A desinformação e o discurso de ódio, principalmente nas redes sociais, geram uma agressividade sem limites. 

E por fim, também repudia o uso da religião "como instrumento de disputa política, justificando a violência e gerando confusão entres os fiéis e na sociedade. Uma mensagem construída com muita propriedade e análise acerca da atual conjuntura brasileira.

Que a paz esteja convosco!

CONSELHO DE MORADORES DO ALTO JARDIM CONQUISTA - ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA


EDITAL DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA PARA INSCRIÇÃO DE CHAPA PARA ELEIÇÃO DA NOVA DIRETORIA E DO CONSELHO FISCAL DO CONSELHO DE MORADORES DO ALTO JARDIM CONQUISTA, 

Rua TIJUCA, S/N, Alto Jardim Conquista, Bairro Águas Compridas Olinda/PE CEP: 53.190.-00 CNPJ: 09.437.724/001-71, Fones: 9.8643-7914 (Comissão Eleitoral Fone: 9.9630-4098) 

Em acordo com o Estatuto Social do Conselho dos Moradores estão todos os nossos associados convocados para participarem no dia 06 de junho de 2021 da Assembleia Geral Extraordinária deste Conselho de Moradores do Alto Jardim Conquista para eleição da nova diretoria. A qual terá os seguintes cronogramas a partir desta data: 

I- Inscrições de chapas início dia 27/03/2021, último dia de inscrições dia 09/04/2021 as 16 horas. 

II- Período para entrega das xerox dos candidatos da chapa de 27/03/2021 até o dia 30/04/2021. 

III- Período para substituição de membros componentes da chapa de 28/03/2021 até as 16 horas do dia 20/05/2021. 

IV- Período de propaganda eleitoral de Rua, início dia 12/04/2021 com termino as 22 horas do dia 05/06/2021. 

V- Dia do processo de votação para eleger a nova diretoria e o Conselho Fiscal do Conselho de Moradores do Alto Jardim Conquista, dia 06/06/2021 nos horários das 09 às 15 horas (considerando e respeitando todos os protocolos de segurança e distanciamento social pelos Órgão de Saúde e autoridades Públicas a serviços no combate e prevenção a COVID-19 (todos deveram obrigatoriamente usarem mascaras).

VI- Para votar o eleitor precisará ser maior de 16 anos e apresentar um dos seguintes documentos pessoal original e com foto: RG, CLT, Habilitação, Reservista, Passaporte ou outros documentos pessoais emitidos por Órgãos Públicos. 

VII- Comprovar sua residência no Alto Jardim Conquista através de um dos seguintes comprovantes em seu nome ou em nome dos seus pais, cônjuge, ou parente até 2º grau. a exemplo de: Conta da COMPESA, CELPE, Boletos Bancários de qualquer espécie, declaração de residência emitida pela Unidade de Saúde da Família e nos casos específicos da ausência de comprovante de residência este terá seu voto depositado em URNA SEPARADA, para posterior analise da Comissão Eleitoral juntamente com os candidatos a Presidentes. 

VIII- Da apuração dos votos, os votos serão contabilizados logo que encerrado a votação e terá os seguintes membros na mesa apuradora: Comissão Eleitoral, os candidatos a Presidentes ou 01 pessoa por eles indicados. 

IX- No horário da apuração e contagem dos votos, todos deveram manter o distanciamento mínimo de 1.50 mct. um dos outros, como o uso obrigatório de máscaras e álcool 70/gel. 

• Só serão registradas as chapas que estiverem cumpridos com todas as normativas constante neste edital e na ficha de inscrição. 

• E em caso de chapa única a eleição será por aclamação dos votos dos associados presentes nos horários das 09 às 12 horas do dia:06/06/2021. 

Olinda, 27 de março de 2021 

Valdiria Celina da Silva 
Presidente do Conselho de Moradores

VACINA PARA O POVO, JÁ!

 #Olinda #Unacomo #VacinaJá

Com mais de 300 mil vidas encerradas por conta da Covid-19, o Brasil se consolidou como o epicentro da pandemia em todo mundo. Muitos analistas já definem o país como um maior cemitério de planeta, pois já respondemos mundialmente, por mais de 10% dos óbitos. Tais constatações só demonstram o quanto as autoridades têm sido inoperante, relegando ao povo, um contexto de crise sanitária e econômica, contribuindo assim, direta e indiretamente, para o aumento das desigualdades, do desemprego e das mortes.

Com mentiras, o governo Bolsonaro continua a enganar a população, principalmente seus eleitores. Fala inverdades acerca do número de vacinas disponíveis (segundo o presidente, teríamos em março 45 milhões de doses aplicadas, no entanto, não se aplicou, nem 20 milhões de doses), defende tratamentos ineficazes, instiga movimentos contrários a vacinação e menospreza os dados e a produção científica. 

Sabemos que existem muitos brasileiros que alimentam paixões por Bolsonaro e acreditam cegamente no que ele fala, que a Terra é plana, que a Covid-19 é uma "gripezinha", que a OMS é ilegítima, que a Cloroquina cura etc. No entanto, enquanto o presidente alimenta ideologicamente seus fiéis seguidores(as), a população segue morrendo, os hospitais entrando em colapso e a miséria aumentando a olhos vistos. 

É bem verdade que o nosso plano de vacinação e imunização segue lento. No Brasil, não chegamos a 7% da população vacinada. Em Pernambuco, até o dia 25 de março, apenas 6,4% da população tomou a primeira dose. Números tímidos para a intensidade da pandemia no país. 

Ora, está provado que só poderemos retornar à vida cotidiana com uma imunização em massa, e o povo brasileiro continua a esperar pela vacina, sobretudo as famílias mais empobrecidas e a classe trabalhadora, setores que mais sofrem, sanitariamente e economicamente, com a pandemia. Dessa maneira, conclamamos ao conjunto da população a ecoarem em todos os espaços possíveis pela VACINAÇÃO JÁ! Nos perdoem os "terraplanistas, cloroquinistas e bolsonaristas", pois nessa batalha, ficaremos ao lado da vida, do SUS e da ciência!

VACINA PARA O POVO, JÁ!!!

REPÚDIO À TRUCULÊNCIA DA PREFEITURA CONTRA OS AMBULANTES

#Unacomo #Olinda #PrefeituraDeOlinda #Ambulantes #ClasseTrabalhadora

Não é de hoje que os funcionários da prefeitura de Olinda atuam com violência e truculência contra trabalhadores(as) ambulantes e feirantes na cidade. No entanto, a cada novo episódio de intransigência, a indignação a esses atos só aumentam. O mais recente episódio aconteceu em Caixa D'água, quando os responsáveis pelo controle urbano resolveram confiscar as mercadorias e instrumentos de trabalho dos(as) ambulantes que estavam na área comercial do bairro. 

Contudo, além de se apropriarem do material pertencente aos comerciantes, houve também cenas de agressão física contra as pessoas, demonstrando despreparo e falta de respeito com os(as) olindenses. 

Não é prejuízo ressaltar que, nesse horizonte marcado pela pandemia e por crises e dificuldades econômicas, a população, sobretudo os estratos mais empobrecidos têm sofrido bastante, principalmente com o desemprego e a falta de dinheiro para a garantia do sustento das famílias. 

Contudo, essa situação é indiferente aos fiscais da prefeitura, que além de confiscar as mercadorias dos ambulantes, humilham e agridem essas pessoas que só estão nas ruas para buscar o sustento de suas famílias. 

É válido lembrar que inexiste em Olinda uma política assistencial própria, voltada ao atendimento dessas famílias mais empobrecidas. Ou seja, as ações são limitadas aos programas estaduais e federais que atendem pessoas em vulnerabilidade social. 

Mas, mesmo assim, ao invés do poder público local trabalhar para ofertar um atendimento mais digno aos munícipes, sobretudo nesse contexto tão doloroso e sofrido que estamos vivenciando, a prefeitura prefere continuar tratando os ambulantes de forma desumana e violenta. 

Em matéria veiculada no telejornal local, as imagens das agressões foram reproduzidas e a equipe jornalística informou que, ao procurar a prefeitura, recebeu a notícia de que os gestores responsáveis já estariam tomando as devidas providências, visando apurar e responsabilizar administrativamente os envolvidos no caso ocorrido em Caixa D’água.

Ações dessa natureza não se justificam, a prefeitura precisa apurar bem esse fato e mudar radicalmente sua postura com os trabalhadores e trabalhadoras ambulantes. É preciso ter respeito com o povo de Olinda!

PREFEITO ANUNCIA QUE GUARDA MUNICIPAL TRABALHARÁ ARMADA


Em matéria publicada na última quarta-feira (17), Lupércio informou que dentro de suas políticas voltadas à segurança, houve a compra e disponibilização de novos equipamentos para o trabalho da Guarda Municipal, dentre essas aquisições terão armamentos. Ou seja, de acordo com o chefe do executivo municipal, os(as) agentes da GMO trabalharão armados. 

A notícia circulou pela cidade, causando euforia em alguns setores, que entendem a necessidade de uma política armamentista, sobretudo para a Guarda Municipal, visando inibir e/ou reduzir a violência e a criminalidade. Como também preocupação com o fato, principalmente para aqueles que enxergam com ressalvas essa municipalização das políticas de segurança pública. 

O conselheiro de Direitos Humanos do estado, Jean Pierre avaliou o fato com preocupação e se posicionou contrário à medida apresentada pela prefeitura. Para ele, inexiste resultados sólidos de estudos que possam apresentar eficácia com esse tipo de ação do poder municipal. E a questão da segurança pública é de obrigação das políticas estaduais, salientou. 

Para Roberto Santana, que atua na defesa dos direitos das crianças e adolescentes em Olinda, a situação é complexa e exige planejamento, uma vez que a GMO de fato, joga um papel importante, sobretudo ajudando na ação do Conselho Tutelar, quando em determinadas ocorrências, a polícia militar não pode comparecer. 

“Com a GMO armada, essa segurança pode aumentar, principalmente no combate e enfrentamento àqueles que violam os direitos das crianças e adolescentes no município”, salientou Roberto. 

Já Edvan Silva, que é subinspetor e ouvidor da Guarda Municipal de Olinda, explica que, embora tenham comprado os armamentos, ainda existe um período para que sejam disponibilizados ao serviço, não seria tão rápido. A prefeitura vai montar um planejamento para o uso das armas, providenciar curso de tiro, testes psicológicos, adquirir munições, fazer convênio com a polícia federal, dentre outras providências. O fato de trabalhar portando uma arma de fogo não é tão simples, requer responsabilidade, sobretudo para a nossa defesa e a proteção do cidadão. 

“Acho importante e gosto da ideia, pois a sensação de inutilidade em muitas situações é muito ruim. Claro que como instrumento de defesa, para o serviço não mais do que isso. Caso contrário entramos no espaço da policia militar e civil”, salientou Edvan. 

E você, qual a sua opinião sobre esse debate?

UNACOMO, MNU/PE E INAÔ EM DEFESA DOS USUÁRIOS E TRABALHADORES DOS TRANSPORTES PÚBLICOS

O atual panorama de pandemia e crise econômica têm  trazido ao debate acerca da gestão dos transportes coletivos, situações de grande complexidade, principalmente no que diz respeito a oferta e qualidade dos serviços, seu acesso e o necessário cuidado com a higienização e o distanciamento dos passageiros e trabalhadores que atuam no setor.

E junto as debilidades historicamente acumuladas, visto a realidade precária dos transportes públicos, os prejuízos percebidos pelos usuários têm sido crescentes. Superlotação, violência e aumento das tarifas são alguns exemplos dessas problemáticas. 

Diante disso, visando mediar e apresentar possíveis soluções para a melhoria desses serviços, defender os interesses populares e cobrar ao poder público por melhorias nos transportes e eficácia nos cuidados com a vida e a integridade das pessoas, a direção da Unacomo,  junto com membros do Movimento Negro Unificado e Instituto Nacional Afro Origem, protocolaram na sede do Governo Estadual, solicitando reunião junto as instituições responsáveis, visando a oferta de melhorias para os transportes públicos, seus usuários e trabalhadores do setor.

VENDEDORES(AS) AMBULANTES CONTINUAM NA LUTA POR SEUS DIREITOS!

Na última sexta-feira (15),  um grupo de vendedores(as) ambulantes que trabalham nas estações do metrô, se reuniram junto com representações institucionais (governo do estado e Alepe), membros de organizações sindicais e movimentos sociais, a fim de fortalecer a luta pelo direito de exercerem seu trabalho, sem serem vitimados pela violência policial e confisco das mercadorias.

No decorrer da reunião, os presentes puderam escutar relatos sobre o cotidiano desses(as) ambulantes, sobretudo nas estações do metrô e terminais de ônibus. Foram verdadeiros testemunhos de uma vida difícil, de perseguição e de necessidade de atuação governamental para organizar o dia a dia desses(as) trabalhadores(as).

No final, uma comissão de representantes foi eleita pelos presentes, a reafirmação de apoio pelos movimentos sociais à luta dos(as) ambulantes e o comprimisso da Alepe e governo de Pernambuco, em construir soluções para as problemáticas apontadas. 

Como representantes da Unacomo/PE, estiveram presentes os diretores, Jean Pierre e Wallace Melo.


EMPREGABILIDADE E RENDA AOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO COMÉRCIO INFORMAL


Na última sexta-feira (08), ocorreu uma reunião entre trabalhadores e trabalhadoras que atuam no comércio informal, sobretudo nos transportes públicos e representações dos movimentos sociais e Conselho Superior de Transporte Metropolitano. 

A pauta discutida foi a necessidade de se formular políticas eficazes que busquem a empregabilidade, qualificação e organização desses(as) comerciantes, bem como a construção de um diálogo acerca do assunto, com os órgãos governamentais.

Participou da reunião, representando a UNACOMO/PE e o Conselho Superior de Transporte Metropolitano, o diretor Jean Pierre, que junto com o MNU/PE e o INAÔ/PE conduziram a reunião, junto aos comerciantes informais.

"Estamos diante de uma categoria formada, sobretudo por jovens negros e negras, oriundos(as) das periferias da região metropolitana do Recife. Que lutam todos os dias pra levar o sustento às casas e ter uma vida digna. Assim construir políticas que ofereçam melhorias ao cotidiano desses trabalhadores e trabalhadoras é também responder a outras problemáticas que historicamente se acumulam à essa população, que infelizmente se encontram em grande parte, nas camadas mais empobrecidas no país". Ponderou Jean Pierre, dirigente da UNACOMO/PE.

ESCOLA E PERSPECTIVAS: O QUE ESPERAR PARA O ANO LETIVO DE 2021?

O ano de 2020 será historicamente marcado pelas profundas mudanças provocadas pela pandemia da Covid-19. Na seara educacional, é comum percebemos, nos mais variados discursos, proferidos principalmente por professores e professoras, bem como os demais trabalhadores e trabalhadoras da educação, que em março, surgiu uma nova escola, devido ao processo de suspensão das aulas presenciais, haja vista que o novo Coronavírus já se propagava rapidamente entre as pessoas.

O medo, a insegurança e a incerteza foram marcas desse processo, e a escola se percebeu numa grande encruzilhada.

Como seria possível conceber um espaço de aprendizagem escolar, sem interação presencial? As escolas fechariam sua portas, frente a pandemia? Era o que muitos se perguntavam.

E diante tantas dúvidas, as aulas de março foram suspensas. Faltavam 10 dias para terminar o mês, e todos que ali estavam precisavam de soluções para aquele momento.

Os dias se passavam e já se tornavam iniciantes, algumas experiências remotas de ensino, com a oferta de pequenas aulas por vídeos. A escola não podia acabar.

Em abril, os professores e professoras das escolas particulares, adiantaram suas férias, que ordinariamente se efetiva em julho. Todo tempo era válido para se pensar e apontar saídas, a escola não podia parar.

Nesse momento, outras experiências didáticas tiveram que ser visitadas pelas equipes pedagógicas, do home schoolling às metodologias ativas; dos modelos de ensino híbrido aos fundamentos da educação à distância; das tecnologias da informação e comunicação aos ambientes virtuais de aprendizagem etc.

E esses processos, levaram a comunidade escolar a convergir, que nesse momento, a internet cumpriria um singular papel tático para a continuidade das atividades escolares. Era a ferramenta mais viável, pelo menos para uma parcela da população.

Passado alguns dias, os rápidos momentos formativos voltados à construção de uma "escola para os tempos de pandemia", surgia, de forma emergencial e sem a mínima regulamentação. Fazendo nascer, o que hoje chamamos de Ensino Remoto.

E esse novo modelo de aula se entrelaçou com as dinâmicas didáticas tradicionais e a escola se transformaria em um grande laboratório pedagógico. No entanto, como toda transição, as dúvidas e os obstáculos surgiam com mais intensidade e os trabalhos pedagógicos aumentariam substancialmente.

Não tínhamos completados nem sessenta dias de atividades remotas e já percebíamos, na comunidade escolar em geral, cansaço e esgotamento (tempo de tela, estresse, isolamento, tudo contribuía). Mas era preciso manter a escola viva.

E os processos seguiram, o ensino remoto persistiu com poucos marcos regulatórios, apenas orientações, resoluções e portarias, emitidas por órgãos educacionais (MEC, Conselhos, Secretarias etc.). Questões como, avaliação e frequência continuavam com poucos regramentos, mas a oferta das aulas prosseguia.

Com a reabertura gradual das aulas presenciais, o modelo de ensino tradicional funde-se ainda mais com as práticas remotas.

Nesse momento, mais uma vez, os esforços profissionais passaram a ser maiores, principalmente no trabalho docente, que agora se estabeleceria numa jornada dupla, lecionar presencialmente (aos alunos que voltaram à escola) e virtualmente (aos demais que permanecem em isolamento), por meio das plataformas.

O cansaço mental foi inevitável, assim como o medo, pois com o retorno à escola, as possibilidades de contágio seria maior, mesmo com os mais rígidos protocolos de segurança sanitária.

Mas ainda assim, a escola vem conseguindo sobreviver a 2020. Em sua grande parte, com a contínua adesão aos modelos remotos. Porém tarefa de repensar o que será dos próximos dias permanece, uma vez que os trabalhos de consolidação de um novo modelo escolar, voltado à pandemia, ainda não se esgotou.

É bem verdade que estamos mais preparados, o ano foi de muito trabalho e aprendizado, nos mais variados sentidos, porém como será a escola em 2021?

O horizonte que se apresenta ainda estabelece às previsões de continuidade desse modelo misto - presencial e virtual. A questão do acesso e frequência escolar também tem sido um problema que necessita de maior esforço, sobretudo no âmbito da escola pública e as práticas avaliativas precisam ser repensadas, principalmente nas suas ferramentas.

Porém, outra lacuna que precisamos avançar para o próximo ano letivo, se estabelece na sustentabilidade e regulamentação dessas novas maneiras de ensino.

Ora, se os processos educacionais mudaram velozmente, é bem verdade que a escola precisará também se transformar, principalmente no que diz respeito a sua sustentabilidade, seja financeira, pedagógica, didática, espacial etc.

Além disso, espera-se que o trabalho docente tenha mais regulamentação, pois os esforços têm sido hercúleos por parte dos professores e professoras, categoria que vem sentindo prejuízos financeiros e em sua saúde, mental e física, com as novas rotinas educacionais postas.

Por fim, penso que em 2021 teremos um ano letivo com uma escola mais preparada aos desafios que possam se apresentar, mas com a certeza de que os processos ainda não se esgotaram, e agora, o momento é de amadurecer aquilo que foi construído, a fim de solidificar as novas práticas escolares, de forma saudável e sustentável.

Pois a escola não pode parar, uma vez que, sem ela, a sociedade perece em mediocridade e ignorância.

Professor Wallace Melo Barbosa - Secretário de formação e comunicação da UNACOMO/PE.