Defender um projeto de Brasil com conteúdo programático e na perspectiva de uma transição ao Socialismo

Por Wallace Melo Barbosa

Defendo a democracia e os avanços sociais que só se tornaram realidade no país, após as vitórias eleitorais do povo, ocorridas inicialmente nas eleições presidenciais de 2002, quando elegemos Lula presidente. Defendo um Brasil que tenha a cara do povo brasileiro, dos negros, dos indígenas, dos camponeses, dos homossexuais, dos trabalhadores, dos moradores das periferias etc.

Por outro lado, sou contra aos partidários do caos, aos que estão impondo uma agenda nebulosa e prejudicial ao povo brasileiro. Que estão querendo vender a Petrobrás para os estrangeiros e rifar nossas riquezas.

Não quero viver em um país cuja política seja construída por meio de golpes em detrimento ao que foi decidido nas urnas. Não quero viver em um Brasil, onde acusações são jogadas pela mídia burguesa (que tem lado) e são adotadas como "verdades" sem ao menos existir provas ou quaisquer base jurídica. Não topo o conservadorismo, a meritocracia, nem o ódio de classe.

Enfim, defendo a soberania nacional, as reformas estruturantes, a valorização dos salários, o pleno emprego e o avanço nos direitos sociais e trabalhistas. Defendo o retorno ao desenvolvimento e, sobretudo, a emergência de um projeto de transição política rumo ao socialismo, alicerçado sobre diretrizes de um governo popular.

Reafirmo meu apoio a um projeto de Brasil que seja pautado pela inclusão social, pela ampliação do Bolsa Família, com mais enfrentamento à fome e a miséria e a partir das políticas de transferência de renda. Defendo o Mais Médicos, o Minha Casa Minha Vida, a Transposição do Rio São Francisco, o Vale Cultura, as cotas e os 10% do PIB para a educação!

Quero viver em um país que tenha uma efetiva política de fortalecimento e ampliação das Escolas Técnicas, Institutos e Universidades Federais; com muita oferta de cursos profissionalizantes, graduações, pós-graduações e mais investimento na Ciência, Tecnologia e Inovação, para assim superarmos os problemas estruturais que atingem principalmente os mais humildes.

Quero viver num país que tenha muita participação social, com mais conferências e conselhos de políticas públicas, onde a população possa contribuir para o bem coletivo de forma mais eficiente, eficaz e democrática. Um Brasil com mais mulheres, jovens, negros e trabalhadores inseridos na política, com representação nas instâncias decisórias (parlamentos, assembleias legislativas, câmaras municipais etc.) e libertos do nefasto financiamento empresarial de campanhas.

A sociedade que quero viver não é uma utopia, pelo contrário, ela pode ser construída, a partir da elevação do nível de consciência política das pessoas, da ampliação das formas de organização popular, com acúmulo de forças revolucionárias e pela construção de um projeto de transição norteado por um conteúdo programático socialista.

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