Carta aberta à presidenta Dilma Rousseff


Cara Presidenta Dilma, após os movimentos comunitários e sociais que compõem a diretoria e o quadro de filiados da UNACOMO/PE, analisarem os autos de acusações que lhes são apontadas consideramos, que a senhora é CULPADA:

CULPADA POR tirar o Brasil do mapa da fome. E pela primeira vez, temos uma geração de crianças que não morrem de fome;

CULPADA POR QUE, com o Brasil Sem Miséria e o Programa Bolsa Família, 36 milhões de brasileiros saíram da situação de extrema pobreza;

CULPADA POR 42 milhões de brasileiros(as) ascenderem à nova classe trabalhadora;

CULPADA POR criar 21 milhões de empregos formais e ter elevado o salário médio de admissão, que passou de R$ 772,58 em 2003 para R$ 1. 104, 12 em 2013;

CULPADA POR fazer o Brasil saltar de 13ª para 7ª maior economia do mundo e triplicar a renda per capita. Resultando na queda da desigualdade e reduzindo a dívida pública líquida de aproximadamente 60% para 35% do PIB e a dívida externa bruta em relação ao PIB de 42% para 14%;

CULPADA POR criar o Mais Médicos, programa que está conseguindo melhorar o acesso à Saúde nos municípios que o aderiram. De acordo com dados da Rede Observatório do Programa Mais Médico, nos municípios onde os médicos da iniciativa atuam, o número de consultas realizadas por esses profissionais estão garantindo atendimento a 63 milhões de brasileiros(as);

CULPADA POR apoiar à democracia na América do Sul. Ex: suspendendo o Paraguai golpista do Mercosul e da Unasul;

CULPADA POR aumentar os recursos investidos na Agricultura Familiar;

CULPADA POR criar o programa Rede Cegonha, de apoio a gestantes, nutrizes e bebês;

CULPADA POR dar continuidade à política de Redução do Desmatamento na Amazônia, que já caiu em 84% desde 2004;

CULPADA POR lançar a segunda edição do Minha Casa, Minha Vida. De acordo com a Caixa Econômica, foram entregues 1.939.252 residências à população de baixa renda até dezembro de 2014;

CULPADA POR reduzir a Dívida Pública para o menor patamar em 15 anos, estando em cerca de 35,5% do PIB atualmente;

CULPADA POR Aumentar as tarifas de importação para proteger a indústria nacional;

CULPADA POR desonerar a folha de pagamento e reduções de impostos para inúmeros setores produtivos da economia;

CULPADA POR reduzir a zero a taxa da PIS e Cofins cobradas sobre a Cesta Básica;

CULPADA POR Reduzir a TJLP para 5% ao ano. Ela é cobrada pelo BNDES em seus financiamentos para o setor produtivo;

CULPADA POR ter mantido de Política Externa Altiva e Soberana, que sustenta governos progressistas em toda a América Latina;

CULPADA POR reduzir para Zero da PIS e Cofins cobradas sobre transportes coletivos urbanos;

CULPADA POR o Brasil atingir a maior safra de grãos da história, de cerca de 220 milhões de toneladas, em 2015;

CULPADA POR aprovar a PEC das domésticas, beneficiando 7,2 milhões de trabalhadoras (es);

CULPADA POR adotar as cotas para ingresso nas Universidades e Institutos Federais;

CULPADA POR ter conseguido Importantes vitórias do Brasil na política externa, elegendo brasileiros para dirigirem a OMC e a FAO;

CULPADA POR ter aumentado a renda dos 10% mais pobres no Brasil, avançou 106% entre 2003 e 2012. Esse percentual é o dobro do aumento da renda média do restante da população, que cresceu 51% no período. Entre 2003 e 2013, o PIB real total brasileiro cresceu 45%, com a inflação média do governo da senhora beirando a menor da história com 6,07%, contra 7,5% do período Lula e 12,4% do governo FHC;

CULPADA POR interferir tão positivamente na área da educação, que até 2003 tinham 45 universidades federais e 148 campi no País. Após apenas 12 anos do seu governo e do, governo LULA, foram criadas 22 escolas técnicas. 18 universidades federais. 173 novos campi universitários. Mais de 7,1 milhões de estudantes em universidades. Incomodando a ELITE e a DIREITA que odeia povo educado. Fica difícil de eles manipularem. Elevando o orçamento do Ministério da Educação que passou de 18 bilhões, em 2002, para 115,7 bilhões, em 2014. Em relação ao PIB, passou de 4,5% em 2004 para 6,4% em 2012;

CULPADA POR combate sem tréguas à corrupção. Com o fim da impunidade com o fortalecimento das instituições que fiscalizam, investigam e punem atos de corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros. Esse foi seu maior erro, pecado, num país que até 2002 a impunidade reinava;

CULPADA POR ser a candidata apoiada por MOVIMENTOS POPULARES que não saem das trincheiras de lutas e vivem defendendo o BRASIL e a DEMOCRACIA de DIREITOS, além de estar acabando com ANALFABETISMO no BRASIL, que fez a loucura de descentralizar os investimentos no Brasil, diminuindo as diferenças históricas entre as Regiões, que desafiou uma MÍDIA totalmente conservadora e que é contra o BRASIL e a DEMOCRACIA, e uma Direita que não aceita a ascensão da classe trabalhadora, direita

Que pasmem, a senhora Presidenta se incomoda ao saber que o pobre tem comida ou acesso a escola;

E por fim sua maior CULPA é ser MULHER de FIBRA e COMBATIVA que não se curva nem se ajoelha aos chantagistas que perderam as eleições nas urnas e que tentam a todo custo vender o BRASIL e enterrar a nossa DEMOCRACIA e que querem rasgar a nossa CONSTITUIÇÃO.

POR FIM considerando todas as suas CULPAS, a senhora será CONDENADA A: Manter-se PRESIDENTA do BRASIL até o dia 31 de Dezembro do ano de 2018 e ELEGER o Sr. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA como seu SUCESSOR.

Olinda, 01 de Dezembro de 2015
“Publique-se nos movimentos Populares, Comunitários, Sociais e ao POVO BRASILEIRO e façam ciências as partes de acusação” DIREITA E CHANTAGISTAS” e a acusada condenada senhora presidenta DILMA ROUSSEFF.

Marcos Morais Martins
Relator do Caso

25 de outubro - Dia da Democracia: 40 anos da morte de Vladimir Herzog

Por Wallace Melo Barbosa

Quem imaginaria que a fotografia do jornalista Vladimir Herzog morto iria se transformar em um dos símbolos mais marcantes dos anos de chumbo (1964/1985). Com certeza, a imprensa ditatorial não esperava que a explicação oficialmente construída acerca da morte do então chefe de redação da TV Cultura de São Paulo, não iria convencer a população e a tese de que Vlado teria cometido um suicídio somente reforçaria a opinião de que estávamos vivendo em um país em que as liberdades e os direitos civis eram tolhidos e o governo tirava a vida de qualquer um que se colocasse à frente dos interesses imperialistas que alicerçavam a ditadura civil militar.

Vladimir Herzog não se suicidou. Foi assassinado pelos militares. Morreu em virtude dos maus tratos, das lesões e das sessões de tortura que sofreu quando foi preso nas dependências do II Exército (DOI CODI), após se apresentar aos militares, na manhã do dia 25 de outubro de 1975.

Entretanto, somente em 2014 que a tese do suicídio foi refutada oficialmente, em virtude dos trabalhos da Comissão Nacional da Verdade (CNV). Somente no ano passado que o Atestado de Óbito do jornalista foi corretamente corrigido, sendo retirado do documento, o suicídio enquanto causa da morte e atribuído ao Estado brasileiro o assassinato do jornalista. De acordo com o laudo pericial indireto construído pelos peritos da Comissão, Herzog “foi inicialmente estrangulado, provavelmente com a cinta citada pelo perito criminal e, em ato contínuo, foi montado um sistema de forca uma das extremidades foi fixada a grade metálica de proteção da janela e, a outra, envolvida ao redor do pescoço de Vladimir Herzog, por meio de uma laçada móvel. Após, o corpo foi colocado em suspensão incompleta de forma a simular um enforcamento".

O assassinato de Vlado causou uma grande reação por parte de vários setores da população, naquele momento ficou nítido para muitos que as mortes e o desaparecimento de lideranças políticas, estudantes, trabalhadores, camponeses etc. estavam correlacionados diretamente aos excessos cometidos pela ditadura militar. Regime político que se fortaleceu no país, a partir do silêncio, do sangue, do suor e das lágrimas dos brasileiros que viveram nesse nebuloso período da história.

Vlado Herzog nasceu na Iugoslávia em 1937 e junto com sua família, mudou-se para o Brasil, a fim de fugir das perseguições que sofriam por serem judeus, ainda no contexto da Segunda Guerra Mundial. Posteriormente se naturalizou brasileiro, formou-se em Filosofia pela USP e trabalhou para o jornal Estado de São Paulo, BBC e TV Cultura.

Herzog tornou-se um símbolo importante para o país. E foi em sua homenagem que o dia 25 de outubro (data em que o jornalista foi assassinado) passou a ser considerado como o “Dia da Democracia” no Brasil.

Para nós, lembrar e refletir sobre essa data significa muito mais do que relembrar ou condenar os excessos cometidos pela ditadura. O sentido desse dia se estabelece a partir da necessidade que temos em reafirmar a defesa da democracia e da soberania nacional. Considerações essas que ganham um significado ainda maior para nossa contemporaneidade, haja vista o atual contexto político turbulento e a emergência de uma onda conservadora e fascista no país, que defendem a privatização das riquezas nacionais, a dependência e o retorno da ditadura. Tomemos cuidado, pois a serpente já furou a casca.

Defender um projeto de Brasil com conteúdo programático e na perspectiva de uma transição ao Socialismo

Por Wallace Melo Barbosa

Defendo a democracia e os avanços sociais que só se tornaram realidade no país, após as vitórias eleitorais do povo, ocorridas inicialmente nas eleições presidenciais de 2002, quando elegemos Lula presidente. Defendo um Brasil que tenha a cara do povo brasileiro, dos negros, dos indígenas, dos camponeses, dos homossexuais, dos trabalhadores, dos moradores das periferias etc.

Por outro lado, sou contra aos partidários do caos, aos que estão impondo uma agenda nebulosa e prejudicial ao povo brasileiro. Que estão querendo vender a Petrobrás para os estrangeiros e rifar nossas riquezas.

Não quero viver em um país cuja política seja construída por meio de golpes em detrimento ao que foi decidido nas urnas. Não quero viver em um Brasil, onde acusações são jogadas pela mídia burguesa (que tem lado) e são adotadas como "verdades" sem ao menos existir provas ou quaisquer base jurídica. Não topo o conservadorismo, a meritocracia, nem o ódio de classe.

Enfim, defendo a soberania nacional, as reformas estruturantes, a valorização dos salários, o pleno emprego e o avanço nos direitos sociais e trabalhistas. Defendo o retorno ao desenvolvimento e, sobretudo, a emergência de um projeto de transição política rumo ao socialismo, alicerçado sobre diretrizes de um governo popular.

Reafirmo meu apoio a um projeto de Brasil que seja pautado pela inclusão social, pela ampliação do Bolsa Família, com mais enfrentamento à fome e a miséria e a partir das políticas de transferência de renda. Defendo o Mais Médicos, o Minha Casa Minha Vida, a Transposição do Rio São Francisco, o Vale Cultura, as cotas e os 10% do PIB para a educação!

Quero viver em um país que tenha uma efetiva política de fortalecimento e ampliação das Escolas Técnicas, Institutos e Universidades Federais; com muita oferta de cursos profissionalizantes, graduações, pós-graduações e mais investimento na Ciência, Tecnologia e Inovação, para assim superarmos os problemas estruturais que atingem principalmente os mais humildes.

Quero viver num país que tenha muita participação social, com mais conferências e conselhos de políticas públicas, onde a população possa contribuir para o bem coletivo de forma mais eficiente, eficaz e democrática. Um Brasil com mais mulheres, jovens, negros e trabalhadores inseridos na política, com representação nas instâncias decisórias (parlamentos, assembleias legislativas, câmaras municipais etc.) e libertos do nefasto financiamento empresarial de campanhas.

A sociedade que quero viver não é uma utopia, pelo contrário, ela pode ser construída, a partir da elevação do nível de consciência política das pessoas, da ampliação das formas de organização popular, com acúmulo de forças revolucionárias e pela construção de um projeto de transição norteado por um conteúdo programático socialista.

Frente Popular reúne o Brasil em Belo Horizonte

Carina Vitral, da UNE, fala na mesa de abertura do lançamento da Frente Brasil Popular
FOTO: Lidyane Ponciano

Mais de duas mil pessoas passaram o dia no espaço livre da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte, a partir da manhã desse sábado (5) para discutir alternativas para a crise política e econômica brasileira no lançamento da Frente Brasil Popular.

Foi a primeira vez, desde as Diretas Já em 1984, que uma ampla coalizão de centenas de lideranças e representações de movimentos populares, sociais, sindicais, estudantis, forças e representações políticas de esquerda estiveram juntas para defender o estado democrático brasileiro.

A Conferência Nacional em Defesa da Democracia e por uma Nova Política Econômica demonstrou uma grande força de unidade de entidades progressistas e partidos de esquerda. O principal objetivo é barrar a escalada antidemocrática oposicionista para defender o mandato da presidenta Dilma Roussef, combater o golpismo pregado pela aliança formada pelas forças conservadoras e direitistas, que têm o apoio da grande mídia.

O ex-presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, falou da importância do lançamento dessa frente em Minas, terra do senador Aécio Neves e onde ele teve sua principal derrota nas últimas eleições. Renato lembrou que a criação de uma frente popular que reúne a esquerda já foi proposta pelo partido há dois anos. “Durante o último congresso, definimos que era preciso um bloco de afinidade de esquerda, formada por partidos de esquerda, grupos de esquerda, movimentos sociais e personalidades com afinidades. O PCdoB participa dando foco a algumas questões que são fundamentais hoje, lutando contra as maiores ameaças: como o golpismo, a luta pela democracia e defesa do mandato da presidenta”.

Para Renato, outra questão importante é taxar as grandes fortunas, para que os ricos paguem sua parte na crise. “Defendemos voltar a CPMF para a saúde, além de combater o financiamento empresarial em campanhas políticas, que já derrubamos no Senado, e também a defesa da Petrobrás e da engenharia nacional”.

O lançamento contou com a presença de variadas frentes dos movimentos sociais, entre sindicalistas, trabalhadores dos movimentos sem terra, os que defendem habitação, pastorais sociais, igrejas, movimento negro, LGBT, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CBT) e Central Única dos Trabalhadores (CUT), entidades do movimento estudantil, entre elas a UNE, além de personalidades, parlamentares e demais políticos de diversas regiões do Brasil. Compuseram a mesa de abertura o presidente do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stédile e Carina Vitral, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) e a presidente da CUT Minas, Beatriz Cerqueira, que representaram a organização do ato.

Entre as bandeiras apresentadas, além da defesa da democracia, muito foi falado sobre a necessidade do governo atender o pedido dos movimentos para a necessidade de mudanças na economia, com uma nova política de juros mais baixos, que desonere o bolso dos trabalhadores sem ferir os direitos conquistados. Outra questão defendida foi a necessidades de se taxar as grandes fortunas e heranças, para gerar mais recursos para investimento nos programas sociais, além da necessidade da reforma política a partir do fim do financiamento empresarial de campanhas eleitorais, como medida central para combater na raiz a corrupção. “Essa frente nacional rearticula os movimentos sociais para enfrentar a crise política e crise econômica que está em curso no país, manter as nossas conquistas e nossos direitos através das nossas lutas. Vamos combater e repudiar toda tentativa de golpear a democracia. Nós temos uma outra posição em relação à política econômica do atual governo, com a qual não concordamos”, defende Carina Vitral, presidenta da UNE.

Após a abertura, a Conferência prosseguiu com grupos de discussão temáticos até o início da tarde, tratando além dos eixos centrais para enfrentamento da crise, questões como avanços nas políticas raciais e de gênero que melhor atendam e compreendam a diversidade da sociedade brasileira.

Na plenária final, estiveram ainda presentes Nivaldo Santana, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Beatriz Cerqueira, da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT-MG), representantes de entidades do movimento negro, de mulheres, LGBT, dos movimentos populares, vilas e favelas, o vice-presidente nacional do PCdoB, Walter Sorrentino, os deputados federais do PCdoB, Wadson Ribeiro, Jô Moraes e a líder do partido na Câmara Federal, Jandira Feghali, o ex-ministro e ex-presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Roberto Amaral, Tarso Genro (PT), ex-governador do Rio Grande do Sul, os senadores Lindberg Farias (PT) e Roberto Requião (PMDB), Luzianne Lins, deputada federal (PT-CE), além de Nilmário Miranda, secretário de Estado de Direitos Humanos de Minas Gerais, representando o governador Fernando Pimentel, entre muitos parlamentares mineiros presentes.

A deputada Jandira Feghali analisou que na Conferência “estão os representantes da luta do povo brasileiro, que sabem superar toda e qualquer adversidade. Mas lutar na adversidade é o nosso grande desafio. A gente luta na adversidade contra uma mídia golpista que tenta apagar a memória do povo brasileiro, porque nós tivemos conquistas sim, que não são conquistas apenas do governo, mas do povo”.

Ao final, como uma das principais ações da agenda a ser construída pela Frente Brasil Popular, ficou decido um grande ato nacional em defesa da Petrobrás, no dia 13 de outubro, data que se comemora o aniversário da estatal. Para marcar o lançamento da frente, foi lido o Manifesto ao Povo Brasileiro, na íntegra abaixo:

Manifesto ao Povo Brasileiro
Vivemos um momento de crise. Crise internacional do capitalismo, crise econômica e política em vários países vizinhos e no Brasil. Correm grave perigo os direitos e as aspirações fundamentais do povo brasileiro: ao emprego, ao bem-estar social, às liberdades democráticas, à soberania nacional, à integração com os países vizinhos.

Para defender nossos direitos e aspirações, para defender a democracia e outra política econômica, para defender a soberania nacional e a integraççao regional, para defender transformações profundas em nosso país, milhares de brasileiros e brasileiras de todas as regiões do país, cidadãos e cidadãs, artistas, intelectuais, religiosos, parlamentares e governantes, assim como integrantes e representantes de movimentos populares, sindicais, partidos políticos e pastorais, indígenas e quilombolas, negros e negras, LGBT, mulheres e juventude, realizamos esta Conferência Nacional onde decidimos criar a Frente Brasil Popular.

Nossos objetivos são:

1- Defender os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras: melhorias das condições de vida, emprego, salário, aposentadoria, moradia, saúde, educação, terra e transporte público!

Lutamos contra o atual ajuste fiscal e contra todas as medidas que retiram direitos, eliminam empregos, reduzem salários, elevam tarifas de serviços públicos, estimulam a terceirização, ao tempo em que protegem a minoria rica. Defendemos uma política econômica voltada para o desenvolvimento com distribuição de renda.

Lutamos contra a especulação financeira nacional e internacional, que transfere para uma minoria, por vias legais ou ilegais, através da corrupção e de contas bancárias secretas, parte importante da riqueza produzida pelo povo brasileiro! Lutamos por uma reforma tributária que – por meio de medidas como o imposto sobre grandes fortunas e a auditoria da dívida – faça os ricos pagarem a conta da crise.

2.Ampliar a democracia e a participação popular nas decisões sobre o presente e o futuro de nosso país.

Lutamos contra o golpismo – parlamentar, judiciário ou midiático – que ameaça a vontade expressa pelo povo nas urnas, as liberdades democráticas e o caráter laico do Estado!

Lutamos por uma reforma política soberana e popular, que fortaleça a participação direta do povo nas decisões políticas do País, garanta a devida representação dos trabalhadores, negros e mulheres, impeça o sequestro da democracia pelo dinheiro e proíba o financiamento empresarial das campanhas eleitorais!

Lutamos contra a criminalização dos movimentos sociais e da política, contra a corrupção e a partidarização da justiça, contra a redução da maioridade penal e o extermínio da juventude pobre e negra das periferias, contra o machismo e a homofobia, contra o racismo e a violência que mata indígenas e quilombolas!

3. Promover reformas estruturais para construir um projeto nacional de desenvolvimento democrático e popular: reforma do Estado, reforma política, reforma do poder judiciário, reforma na segurança pública com desmilitarização das Polícias Militares, democratização dos meios de comunicação e da cultura, reforma urbana, reforma agrária, consolidação e universalização do Sistema Únnico de Saúde, reforma educacional e reforma tributária!

Lutamos pela democratização dos meios de comunicação de massa e pelo fortalecimento das mídias populares, para que o povo tenha acesso a uma informação plural, tal como está exposto na Lei da Mídia Democrática.


4.Defender a soberania nacional: o povo é o dono das riquezas naturais, que não podem ser entregues às transnacionais e seus sócios! Lutamos em defesa da soberania energética, a começar pelo Pré-Sal, a Lei da Partilha, a Petrobrás, o desenvolvimento de ciência e tecnologia, engenharia e de uma política de industrialização nacional! 

Lutamos em defesa da soberania alimentar e em defesa do meio ambiente, sem o qual não haverá futuro.


Lutamos contra as forças do capital internacional, que tentam impedir e reverter a integração latino-americana.

Convidamos a todas e a todos que se identificam com esta plataforma a somar-se na construção da Frente Brasil Popular.

O povo brasileiro sabe que é fácil sonhar todas as noites. Difícil é lutar por um sonho. Mas sabe, também, que sonho que se sonha junto pode se tornar realidade.

Vamos lutar juntos por nossos sonhos!
Viva a Frente Brasil Popular!
Viva o povo brasieiro!

Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, Setembro de 2015

Fonte: Portal Vermelho

O ódio de classe e a reação conservadora das novas e velhas elites



O cotidiano vem mostrando que nenhuma forma de poder se esgota nas suas esferas governamentais e a luta política, por sua vez, se estabelece para além dos períodos eleitoreiros. Enganam-se quem acredita que os domínios do poder político  se encerram na burocracia e nos órgãos estatais, pelo contrário, nesses espaços temos apenas projeções que são lançadas a partir das instituições e dos aparelhos ideológicos que nos cercam. E o golpismo político que estamos vivenciando é uma das provas disso.

As críticas e o denuncismo que estão sendo colocadas contra os governos populares que se estabeleceram nos países da América Latina, sobretudo no Brasil, não se efetivam à luz da realidade concreta. Todos os discursos colocados contra as políticas afirmativas, sociais, inclusivas e distributivas são reações conservadoras que se oxigenam muito mais pelos processos históricos e sociais  que constituíram os padrões culturais hegemônicos da população, do que pela vida real.

O ódio de classe que estamos vivenciando é exemplo disso. Os estratos sociais que tradicionalmente usufruem dos prestígios e das riquezas da sociedade, ainda que mantido seus status, não conseguem conceber a inclusão e a mobilidade social de outros setores. Não aceitam que as classes populares acessem os mesmos serviços ou consumam os mesmos bens que a outrora eram exclusivamente seus. As reações a essas mudanças são violentas, sobretudo simbolicamente.

Esse estranhamento é justificado pelos valores culturais que, embora existentes, não são socialmente expressos. Há um conservadorismo tácito. Esse reside nos olhares, nas reprovações morais e nas relações privadas dentro das "salas de jantar" das tradicionais e médias famílias brasileiras. E a medida em que esses valores são colocados em xeque e enfrentados, a reação conservadora ganha força, descortinando as raízes dos processos históricos e sociais que alicerçam a sociedade.

Em meio ao atual cenário e as tentativas de desestabilização dos governos de esquerda a partir de imposição de golpes e judicialização/criminalização da política (e da esquerda) é preciso considerar que os países latinos ainda convivem com várias chagas herdadas de um passado não tão distantes. A maioria desses países viveram fases de exploração colonial, efetivação de um capitalismo tardio e por vias prussianas de desenvolvimento à luz de valores imperialistas. Esses fatos influenciaram junto a outros fatores de ordem cultural, a construção de um tecido social conservador, sexista, patriarcal e racista. 

Diante disso, incluir a população negra nas universidades, desafiar os obstáculos e enfrentar os grilhões postos para as mulheres visando a sua eterna submissão ao julgo masculino, criar políticas de assistenciais e aumentar o poder de compra das classes sociais mais pobres são alguns exemplos que, ao serem efetivados pelos governos populares desencadeou a reação conservadora e instituiu o ódio de classe que vivenciamos nos últimos meses.

O problema não é na forma e na condução do governo ou da gestão do Estado. A crise é axiomática, produzida pela dialética. O Estado ainda é o mesmo, seus vícios ainda persistem, mas a luta de classes vem se acentuando trazendo riscos eminentes para os governos progressistas e populares.

Para acentuar esses embates, temos uma crise econômica do Capital que nesse ambiente de hostilidade, se tornou objeto político e contextualiza a ascensão de pautas atrasadas e desconectadas com o interesse da classe trabalhadora. Ao invés de vivenciarmos um momento propositivo para apresentação de novas alternativas à política econômica, visto que o atual sistema está mostrando sinais evidentes de falência, o que se percebe é uma reafirmação de visões conservadoras e anacrônicas ao nosso tempo.

Nesse contexto, enfrentar os desafios postos e desestruturar a moral burguesa instituída é o centro desse debate. A luta de classe está presente nos mais diversos espaços, do parlamento à mesa de bar. Precisamos ganhar uma das mais árduas batalhas, pois é o desenvolvimento das forças produtivas e a continuidade das mudanças que estão em jogo. E para isso, entender a luta política na sua real complexidade, fazer a reflexão e o entendimento da vida concreta e estabelecer bem os conceitos e as práticas revolucionárias de nosso tempo, são exercícios essenciais para acumularmos forças, ganharmos aliados e enfrentar com coragem, as reações conservadoras que estão travando o desenvolvimento e a soberania do povo.

Por Wallace Melo - Secretário de Comunicação Social do Sinpro - Pernambuco e Secretário de Jovens Trabalhadores da CTB/Pernambuco.

O PODER DO POVO


Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente. Leia mais na Constituição Federal: http://bit.ly/1bJYlGL.

Somos Todos Iguais


Somos todos iguais perante a lei! É o que diz o artigo 5º da Constituição Federal: http://bit.ly/1bJYlGL. #SomosTodosIguais

TODOS CONTRA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL


Terreiro Maracatu Águia Formosa oferece oficinas sobre cultura popular

Neste sábado (28) e domingo (29) haverá Brincadeira de Terreiro, no Maracatu Águia Formosa, em Tracunhaém. O evento é aberto ao público e oferece duas oficinas e um workshop com ênfase nas manifestações da cultura popular presentes na Região da Mata Norte de Pernambuco. O projeto será realizado no terreiro do Maracatu Águia Formosa, em Tracunhaém. Para participar das atividades, só é preciso comparecer ao local das atividades. A iniciativa é realizada através do incentivo do Fundo de Incentivo à Cultura (Funcultura).

A primeira atividade do final de semana será a oficina de “Confecção de adereços de Maracatu”. No sábado, participantes vão aprender a confeccionar golas e chapéus de caboclo de lança, a bordar vestidos de baianas, damas de passo e de rainha de maracatu. A atividade será ministrada por folgazões do Maracatu Águia Formosa.

Já no domingo, o projeto oferece a oficina de “Contação de histórias e estímulo à leitura” com os mestres de maracatu Maciel Salú, Barachinha e Edmilson Honório. O objetivo é estimular a cultura Griô e a preservação da oralidade como instrumento da cidadania cultural.

Por fim, haverá o workshop “Produção cultural e preservação do patrimônio imaterial”. Serão abordados os aspectos de financiamento, documentação, prestação de contas e planejamento de projetos culturais. A atividade é ministrada pelos produtores culturais Rute Pajeú e Danilo Carias, da Grão Comunicação e Cultura.

O público-alvo do Brincadeira de Terreiro são os mestres e folgazões da cultura popular, adolescentes, jovens e adultos matriculados na rede formal de ensino e inseridos em projetos e programas sociais na Mata Norte de Pernambuco, além de artistas, produtores, comunicadores e educadores.

Confira a programação:

28/03 - SÁBADO

9h-12h | 14h-17h - Oficina de confecção de adereços de Maracatu

29/03 - DOMINGO

14h-16h - Workshop sobre produção cultural e preservação do patrimônio imaterial
16h-19h - Oficina de contação de histórias e estímulo à leitura com os mestres Maciel Salú, Barachinha e Edmilson Honório

Serviço:

Brincadeira de Terreiro
Quando: sábado (28) e domingo (29) 
Onde: Sede do Maracatu Águia Formosa – Rua Marechal Castelo Branco, 200 - A - Tracunhaém - Pernambuco (por trás da Compesa)
Informações: (81) 3038.7055 e 9606.7758  

Câmara de Caruaru lança concurso com 50 vagas


A Câmara Municipal de Caruaru abre concurso público com 50 vagas imediatas, além de cadastro de reserva, para os cargos de Analista Legislativo e Técnico Legislativo, de níveis superior e médio, respectivamente. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) é a organizadora. 

As inscrições começaram às 14h da última quinta-feira (23) pelo site www.fgv.br/fgvprojetos/concursos/camaracaruaru. O prazo permanece aberto até 16 de abril de 2015.

São oito vagas para analista distribuídas entre as especialidades de Administração, Biblioteconomia, Comunicação Social, Contabilidade, Direito, Informática, Relações Públicas, cuja remuneração inicial é de R$ 1.976,27 e 42 para técnico legislativo, com salário base de R$ 1.569,90. Os concursados também recebem auxílio alimentação no valor de R$300. 

Concurso

As provas ocorrem no dia 31 de maio: das 8h às 12h para técnicos e das 14h às 19h para analistas. Ambos os cargos realizam prova objetiva, mas os candidatos às vagas de analista também realizam avaliação discursiva no mesmo dia.

SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA EM FLORIANÓPOLIS



O evento será Florianópolis entre os dias 27 e 31 de julho de 2015, o XXVIII Simpósio Nacional de História (http://www.snh2015.anpuh.org).


SOM NA RURAL - NO NASCEDOURO DE PEIXINHOS


TROFÉU CABEÇA DE GALO


1° PASSEIO CICLÍSTICO - OLINDA 480 ANOS


TODOS CONTRA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL


Palestra de aleitamento materno gratuita para gestantes carentes

As gestantes que queiram aprender e mesmo resolver futuros problemas no aleitamento materno, que afeta 51% dos recém-nascidos segundo o Ministério da Saúde e a Fiocruz, terão como tirar suas dúvidas e interagir com dinâmicas práticas na palestra gratuita da pesquisadora em aleitamento materno, Juliana Caldas, diretora do SOS Amamentação. 

As exposições e treinamentos acontecem na Associação dos Moradores da Vila Popular e de Jardim Brasil I, em Olinda, no próximo sábado (28.03), às 15h.

Uma pesquisa realizada em 2008 e sistematizada em 2010 pelo Ministério da Saúde e pela Fiocruz em 227 municípios brasileiros, com 120.125 crianças, apontou que 87% dos municípios (198) apresentam um índice apenas razoável de amamentação exclusiva, quando algo entre 12% e 49% dos entrevistados declararam realizar a prática. 

Na prática, 51% das mães brasileiras abandonam a amamentação antes dos seis meses de vida do lactante. “A substituição da mama por chupetas, bicos, mamadeiras, até o sexto mês de vida do bebê, prejudica de forma muito acentuada a amamentação natural. Até o sexto mês, pelo menos, o ideal é que nada substitua o peito da mãe”, argumenta Juliana Caldas, exemplificando alguns dos maiores causadores de desmame precoce.

Proteção e Atendimento Integral à Família

A Prefeitura de ‪Olinda‬ realizou auditório da Faculdade de Olinda – FOCCA, um seminário para os servidores municipais sobre o serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF). Com o tema “O PAIF como caminho para fortalecer a autonomia e os vínculos familiares no território”, o encontro tem como objetivo analisar os procedimentos técnicos adotados pelas equipes do serviço, no atendimento de pessoas em situação de vulnerabilidade.

Na abertura, estiveram presentes o secretário de Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humanos, Humberto de Jesus, a secretária de Saúde de Olinda, Tereza Miranda, o presidente do Conselho Municipal de Assistência Social de Olinda e da UNACOMO/PE, Marcos Morais, a diretora da Proteção Social Básica, Laudjane Domingos, a assessora da secretária Executiva de Assistência Social, Avani Santana, a diretora de Promoção e Defesa da Cidadania, Ana Santana e a deputada Federal, Luciana Santos (PCdoB).

As discussões estão tomando como referência, o processo de consolidação da Política Municipal de Assistência Social, baseado no fortalecimento dos agentes públicos, da territorialização, dos serviços e do desenvolvimento.

#Olinda avança para melhorar a vida das pessoas.

AÇÃO VIVA A XAMBÁ


O Sinpro Pernambuco manifesta seu apoio e solidariedade aos trabalhadores da Educação de Pernambuco

O Sinpro Pernambuco manifesta seu apoio e solidariedade aos trabalhadores da Educação de Pernambuco que permanecem em Estado de Greve, decretado no último dia 13 de março, em resposta a intransigência do governo de Paulo Câmara em não avançar com as negociações por maior reajuste salarial.

O Governo quer dar o reajuste de 13,01% aos professores com nível médio, o antigo Magistério e 0,89% para os docentes com nível superior. Insatisfeitos com a proposta, professores resolveram na última assembleia realizada na tarde da última segunda-feira(23) paralisar as atividades na quarta e quinta (26), para cobrar seriedade do poder público em relação a educação.

A categoria pede que o aumento seja para todos os profissionais da rede estadual, uma vez que não há nenhuma previsão de reajuste para aqueles que têm licenciatura.

Para o presidente do Sinpro Pernambuco, Jackson Bezerra, a proposta do governo é incoerente e injusta, pois exclui 90% da categoria. Segundo ele, tanto os professores de nível médio, como os de nível superior têm as mesmas necessidades de atualização e volumes de trabalho equivalentes.

O reajuste sugerido pelo governo só beneficia 10% dos profissionais da educação. O Sinpro defende a equiparação salarial e a implementação efetiva do piso nacional. Essas bandeiras fazem parte da nossa luta por uma educação pública, gratuita e de qualidade, cujos requisitos passam necessariamente pela valorização de seus trabalhadores”, afirmou o presidente.

DIREITO DO IDOSO

O idoso tem direito a educação, cultura, esporte, lazer, diversões, espetáculos, produtos e serviços que respeitem sua peculiar condição de idade.

Entre outros, o idoso também tem direito também a:

- moradia digna, no seio da família natural ou substituta, ou desacompanhado de seus familiares, quando assim o desejar, ou, ainda, em instituição pública ou privada; 

- assentos para idosos devidamente identificados no transporte coletivo; 

- reserva de 5% das vagas em estacionamentos públicos e privados;

- vagas gratuitas para idosos com renda de até dois salários-mínimos no transporte coletivo interestadual; eliminação de barreiras arquitetônicas e urbanísticas;

- implantação de equipamentos urbanos comunitários voltados ao idoso.

Conheça o Estatuto do Idoso: http://bit.ly/estatutoidoso.

UM PAÍS QUE LUTA POR REFORMAS

Reformas Políticas Democráticas e Eleições Limpas

Por Wallace Melo – Secretário de Comunicação Social do Sinpro/PE
(militante da UNACOMO/PE)

Iniciou-se na última sexta-feira (20) um importante processo de mobilização e debate a respeito da necessidade de se construir um novo panorama social no país, a partir de uma ampla reforma política democrática e através da instituição de processos eleitorais libertos dos nebulosos financiamentos praticados elos grandes setores empresariais, no intuito de garantirem a defesa, ampliação e materialização dos seus interesses e privilégios dentro diversos espaços institucionais.

Diante dessa conjuntura, a Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, espaço que congrega várias entidades representativas, a exemplo da OAB, CNBB, CTB, CUT, CONTEE, UNE, UBES, MST etc. realizará entre os dias 20 e 29 de março uma grande semana de mobilização nacional, visando ampliar o debate sobre projeto de Lei nº 6316/2013 e coletar assinaturas para assim fortalecer a legitimidade do PL perante os diversos segmentos e setores da população.

Temos aqui uma iniciativa significativa e relevante para os trabalhadores e trabalhadoras brasileiras, uma vez que, dentro desse processo, o que está em jogo são as regras de regulam a participação, o voto, a transparência eleitoral e a representação política nas estruturas e instituições brasileiras, além disso, também é necessário pontuar que o PL 6316/2013 representa o conjunto de questionamentos feitos sobre a PEC 344/2013 e a 352/2013, emendas essas que materializam a intenção de consolidar dentro do sistema eleitoral brasileiro um conjunto de elementos que ferem a democracia e a legitimidade dos partidos e da representação no país.

Dentre as propostas contidas no PL 6316/2013 podemos destacar os seguintes pontos: necessidade de se proibir o financiamento de campanhas políticas por empresários e adoção de um sistema de financiamento democrático de campanha, eleições proporcionais em dois turnos, paridade de gênero na lista pré-ordenada e fortalecimento dos mecanismos da democracia direta com a participação da sociedade nos importantes espaços de decisões nacionais. Temos no projeto de lei, um conjunto de pautas que estão na ordem do dia do povo brasileiro, no entanto ainda é necessário que essas sejam colocadas na agenda pública do Estado.

Esses elementos, se materializados a partir dessa reforma, trará para o Estado brasileiro uma dinâmica mais legítima, democrática e transparente, sendo capaz de oferecer à população um poder de decisão e participação muito maior e mais eficiente, possibilitando assim, que acumulemos mais forças para que se concretize outros avanços e reformas necessárias, assim como o combate às desigualdades e contradições sociais que estão historicamente presentes no cotidiano dos brasileiros.

Diante disso, é preciso que nesses dias, ampliemos as mobilizações e a articulação política com representantes do poder legislativo municipal e estadual (vereadores e deputados estaduais), bem como, com outros segmentos da sociedade civil e entidades para que também manifestem seu apoio ao projeto, divulguem seus objetivos, debatam com o povo, promovam atividades públicas e coletem assinaturas, para que assim, o Projeto de Iniciativa Popular da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas seja colocado como alternativa real à PECs da contrarreforma que foram apresentadas e que – para a felicidade dos setores mais reacionários - estão sendo debatidas pelos parlamentares que compões o Congresso Nacional.

Para assinar a PL 6316/2013, acesse o site:

Educadores em estado de greve

Em estado de greve, 2 mil educadores aprovaram em assembleia passeata e paralisação de dois dias  

Trabalhadores em educação lotaram o Teatro Boa Vista, na tarde desta segunda-feira (23), para saber dos resultados da última reunião de negociação com representantes do governo, que quer dar a categoria 13,01% aos professores com nível médio, o antigo Magistério e 0,89% para os docentes com nível superior. Insatisfeitos com a proposta, professores resolveram paralisar as atividades nesta quarta e quinta (26), para cobrar seriedade do poder público em relação a educação.

Na assembleia, o presidente do Sintepe, Fernando Melo, detalhou desde a chegada do Projeto de Lei na Alepe até a suspensão momentânea da votação do mesmo. Em seguida, o sindicalista reafirmou que a posição do sindicato juntamente com os trabalhadores é manter 13,01% de reajuste para toda categoria. “Exigimos o respeito ao Plano de Cargos e Carreira. Os professores que têm nível superior sentem-se prejudicados com o percentual oferecido”, assegurou Melo. Para cobrar um posicionamento concreto do governo estadual, os trabalhadores deliberaram em assembleia uma passeata até o Palácio do Governo, além de decidirem cruzar os braços na quarta e quinta-feira (26).

No caminho, entre os educadores que conversamos está Valter Barbosa, professor de História da Escola Edmur Arlindo de Oliveira, que garantiu que a categoria precisa desenvolver mecanismos de pressionar mais ainda o governo, que na negociação pouco acrescenta. Representantes das escolas de referência, colocadas pelo governo como modelo na educação, participaram da passeata e mostraram-se indignados com as propagandas mentirosas. “Temos muitos problemas estruturais. A escola não é modelo porque falta ventilação, as salas estão superlotadas, falta merenda, falta merendeira. A sociedade precisa ver como o governo trata a educação”, garantiram as professoras.

Para que você acompanhe os próximos passos da luta, disponibilizamos a agenda aprovada pela categoria, que está em estado de greve, na assembleia da tarde desta segunda-feira (23).

25 e 26/03 – Paralisação das atividades;
27/03 – Assembleia geral da categoria, às 9h, Teatro Boa Vista;
30/03 – Reunião de representantes com o governo, às 16h, na Secretaria de Administração;
31/03 – Nova assembleia da categoria, às 14h, local a definir.

TODOS CONTRA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL


Vacinação contra HPV


O Ministério da Saúde começou em todo o Brasil, desde o dia 02 de março, a vacinação contra o vírus da HPV em meninas de 9 a 11 anos de idade. O procedimento é feito gratuitamente.

Em Olinda, espera-se vacinar aproximadamente 9.340 adolescentes nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), escolas da rede pública (municipais e estaduais) e privadas. A vacina contra HPV, vírus responsável pela maior parte dos casos de câncer do colo do útero, é gratuita e também estará disponível durante todo o ano nas Unidades de Saúde.

A menina que já iniciou processo de vacinação no passado, também poderá tomar a dose do grupo de 11 a 13 anos de idade. Outras informações através do telefone do Programa Nacional de Imunização de Olinda (PNI): (81) 3493.2004.

Saúde do Paulista inicia vacinação contra HPV nas escolas do município

No município do Paulista, cerca de 5 mil garotas com idades entre 9 e 11 anos deverão ser vacinadas contra o HPV, mais de 2.200 estão matriculadas nas escolas municipais. É importante lembrar que, seis meses após esta primeira dose, as meninas deverão receber o reforço da vacina na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de casa. A terceira dose é ministrada cinco anos após a 1ª imunização.

As equipes de saúde também têm participado de reuniões de pais e mestres de colégios da rede particular no Paulista para orientar os responsáveis pelas meninas dentro do público alvo da vacinação. A vacina protege mulheres que não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram contato com o vírus HPV, que é uma das principais causas de ocorrência do câncer do colo de útero.

A imunização contra o HPV entrou no calendário vacinal das meninas entre 11 e 13 anos no ano passado. Na ocasião a Secretaria de Saúde do Paulista imunizou cerca de 7 mil garotas, que já devem procurar a segunda dose da vacina.

TODOS CONTRA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL


Olinda sedia encontro estadual dos blogueiros

A cidade de Olinda (RMR), patrimônio Universal da Humanidade, recebe o jornalista Altamiro Borges para abrir o 3º BloggerPE, na Faculdade Barros Melo - AESO, na noite da sexta-feira (27/03).

A inscrição é online e gratuita (www.ablogpe.com), mas a hospedagem será preferencialmente aos associados à entidade das regiões do sertão e agreste. Altamiro é jornalista, presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e autor do livro "A ditadura da mídia".

Já no sábado 28 de março, participarão Rodrigo Vianna da TV Record, José Bertoni e Tarso Violin, ambos do Paranáblogs. Com o tema “A Comunicação no Centro do Debate - Democratização da Mídia”, os palestrantes irão debater a regulação econômica da mídia, Reforma Política e Marco Civil da Internet.

Promovido pela Associação dos Blogueiros de Pernambuco (AblogPE) e o Centro de Estudos Barão de Itararé, o 3º Blogger é destinado aos produtores de conteúdo para mídias digitais, publicitários, jornalistas, radialistas, estudantes de comunicação social, informática e direito. “Democratizar a mídia é ter mais vozes falando e a sua regulação econômica se faz imprescindível para o País”, adiantou Altamiro. A Faculdade AESO fica na Av. Transamazônica, 405, Jardim Brasil II, Olinda, PE.

CURSINHO PREPARATÓRIO


SEGUNDAS DIDÁTICAS


Prof. Diogo Xavier
É isso, jovens, até a próxima postagem.
Não esqueçam de visitar: facebook.com/minhalinguaeeu


Um país que luta por reformas:Reformas Políticas Democráticas e Eleições Limpas


 Por Wallace Melo

Iniciou-se na última sexta-feira (20) um importante processo de mobilização e debate a respeito da necessidade de se construir um novo panorama social no país, a partir de uma ampla reforma política democrática e através da instituição de processos eleitorais libertos dos nebulosos financiamentos praticados elos grandes setores empresariais, no intuito de garantirem a defesa, ampliação e materialização dos seus interesses e privilégios dentro diversos espaços institucionais.

Diante dessa conjuntura, a Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, espaço que congrega várias entidades representativas, a exemplo da OAB, CNBB, CTB, CUT, CONTEE, UNE, UBES, MST etc. realizará entre os dias 20 e 29 de março uma grande semana de mobilização nacional, visando ampliar o debate sobre projeto de Lei nº 6316/2013 e coletar assinaturas para assim fortalecer a legitimidade do PL perante os diversos segmentos e setores da população.

Temos aqui uma iniciativa significativa e relevante para os trabalhadores e trabalhadoras brasileiras, uma vez que, dentro desse processo, o que está em jogo são as regras de regulam a participação, o voto, a transparência eleitoral e a representação política nas estruturas e instituições brasileiras, além disso, também é necessário pontuar que o PL 6316/2013 representa o conjunto de questionamentos feitos sobre a PEC 344/2013 e a 352/2013, emendas essas que materializam a intenção de consolidar dentro do sistema eleitoral brasileiro um conjunto de elementos que ferem a democracia e a legitimidade dos partidos e da representação no país.

Dentre as propostas contidas no PL 6316/2013 podemos destacar os seguintes pontos: necessidade de se proibir o financiamento de campanhas políticas por empresários e adoção de um sistema de financiamento democrático de campanha, eleições proporcionais em dois turnos, paridade de gênero na lista pré-ordenada e fortalecimento dos mecanismos da democracia direta com a participação da sociedade nos importantes espaços de decisões nacionais. Temos no projeto de lei, um conjunto de pautas que estão na ordem do dia do povo brasileiro, no entanto ainda é necessário que essas sejam colocadas na agenda pública do Estado.

Esses elementos, se materializados a partir dessa reforma, trará para o Estado brasileiro uma dinâmica mais legítima, democrática e transparente, sendo capaz de oferecer à população um poder de decisão e participação muito maior e mais eficiente, possibilitando assim, que acumulemos mais forças para que se concretize outros avanços e reformas necessárias, assim como o combate às desigualdades e contradições sociais que estão historicamente presentes no cotidiano dos brasileiros.

Diante disso, é preciso que nesses dias, ampliemos as mobilizações e a articulação política com representantes do poder legislativo municipal e estadual (vereadores e deputados estaduais), bem como, com outros segmentos da sociedade civil e entidades para que também manifestem seu apoio ao projeto, divulguem seus objetivos, debatam com o povo, promovam atividades públicas e coletem assinaturas, para que assim, o Projeto de Iniciativa Popular da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas seja colocado como alternativa real à PECs da contrarreforma que foram apresentadas e que – para a felicidade dos setores mais reacionários - estão sendo debatidas pelos parlamentares que compões o Congresso Nacional.


Para assinar a PL 6316/2013, acesse o site: <http://www.reformapoliticademocratica.org.br/assine/>


Ajude a coletar assinaturas para o PL 6313/2013. Informações pelo site: <http://www.reformapoliticademocratica.org.br/colete-assinaturas/>


Seja voluntário nas atividades da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas. Se informe pelo site: <http://www.reformapoliticademocratica.org.br/seja-voluntario/>

Ato Públlico - Não a PEC 171