POR QUE OLINDA NÃO DEVE ADERIR A "ESCOLA CÍVICA MILITAR"

Por Jean Pierre

Na cidade de Olinda é necessário um debate amplo sobre a educação em todas suas formas e peculiaridades.

O governo federal lançou esse ano um programa de construção de Escolas Cívicas Militares nos diversos estados brasileiros bem como outros programas educacionais, visando direta e indiretamente a inserção de um projeto de poder e de desmistificação das formas e metodologias da educação, no intuito de que, crianças, adolescentes, jovens e adultos sejam obrigados a estudar em escolas que visem a construção de outra lógica de sociedade, pautada na negação da criticidade, individualismo, concorrência e destinada aos interesses do grande capital.

O fato é que, inexistem estudos técnicos que forneçam informações ou dados específicos que mostrem garantias ou resultados satisfatórios com uma possível ampliação de uma rede de escolas cívico militares.

A única justificativa mobilizada para a adesão aos programas se estabelecem pelo argumento de que, tais instituições mobilizarão, para os estados e municípios, a liberação de recursos em valores próximos a dois milhões.

Neste sentido o governo municipal, junto a um vereador de Olinda, dialogaram em Brasília para trazer o projeto à cidade. Sem a mínima discussão com a população ou setores diretamente interessados.

Nesse cenário, também é oportuno ressaltar acerca da importância da aplicabilidade da Lei: 11.645/08, no que diz no Art. 26-A: Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.

§ 1º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. Uma cidade majoritariamente negra e periférica e necessidade de seu pertencimento, no qual temos pouca a sua aplicação, nas escolas públicas municipais e privadas.

Mas, temos um problema no início desta discussão; pois em uma breve análise, aos viés da cidade de Olinda, através da gestão municipal, só temos 02 duas creches próprias na cidade as outras são em espaços alugados aonde muitas vezes em espaços como galpões ao lado de igrejas, ou ligadas a entidades religiosas. Mas, por que citar isso, para uma breve reflexão sobre o direito a educação desde sua infância.

Recentemente tivemos à aparição da Escola Municipal José Mendes, que teve reportagem em 28 de agosto de 2019, pela TV Globo Nordeste, mostrando situação precária, no Bairro de Passarinho em Olinda/PE, e seus riscos, bem como o direito vetado à educação que pode dar improbidade administrativa contra atual gestão, com péssimas condições de serem ministradas aulas e suas vivências bem como condições físicas estruturais, sem um ambiente climatizado para ajudar as crianças e profissionais da educação a ter um local digno, tanto na aplicação do ensino, como também para adquirir o conhecimento, passado através dos professores(as) da rede municipal, alunos, com vários dias sem aulas, muro prestes a cair na escola, (04) quatro salas interditadas, fios descobertos aos pés dos alunos e professores, podendo acarretar a acidentes graves e até choque que pode ocasionar a morte.

Mas, o que tange e diz as leis da educação e suas diretrizes na sua constituição.

TÍTULO I Da Educação 
Art. 1º. A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. Lei de Diretrizes e Bases - Lei 9394/96, LDBE - Lei nº 9.394 de 20 de XIII - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida. (Incluído pela Lei nº 13.632, de 2018).

Não seria um contraditório a implantação dessas escolas e aplicação desses recursos aonde deveria ser feito reformas nas escolas já existentes? E nesse repasse de fundo a fundo, melhorar os espaços físicos, deixando-os climatizados, com novos equipamentos tecnológicos a fim de ajudar nas formas de ensino, como robótica e outros mecanismos estruturadores, referência também em Pernambuco? Ou na a ampliação de escolas em tempo integral para as crianças da rede municipal?

Jean Pierre - Bacharel em Administração com Habilitação em Marketing, Ativista Dos Direitos Humanos e Membro do Movimento Negro Unificado de Pernambuco - MNU/PE Diretor de Educação Esporte e Juventude da UNACOMO/PE - União das associações e conselhos de moradores de Olinda e PE.

O POVO BRASILEIRO PRECISA ACORDAR MAIS UMA VEZ, E FAZER A VANGUARDA DE LUTA REVOLUCIONÁRIA


Por Jean Pierre

Vivemos em um momento difícil para nossa nação. Existe um descrédito com a política, mas, não deve ter com a democracia e a liberdade de lutar por dias melhores. São notícias e, mais notícias, envolvimentos do atual Presidente do Brasil e seu clã de milicianos, mortes no estado do Rio de Janeiro, desrespeito ao povo brasileiro e sua história de combate as opressões. Um presidente que não mostrou para ninguém a sua real intenção de administrar um país com diversos problemas a serem solucionados desde que mundo é mundo.

O sistema político brasileiro abalado nacionalmente, também nos prejudica internacionalmente, falta de respeito com regiões importantes do país, desmonte nas diversas áreas de políticas públicas inclusivas sociais, contingenciamento de gastos, cortes já existentes desde o governo passado.

Um Brasil querendo voltar a ser feliz de novo com soluções inovadoras, mas até agora não conseguimos mostrar para o mundo, tampouco ampliar os apoios financeiros internacionais.

Os desastres ao meio ambiente virou a nova marca do governo Bolsonaro. Um prejuízo incalculável à nossa fauna e flora, florestas, rios e suas nascentes, sem falar dos tristes episódios das queimadas. No alto mar, com óleo tóxico, aumenta o quantitativo de danos ao nosso ecossistema, que dificilmente conseguirá uma recuperação plena em medio prazo.

E frente a essa quadra caótica, nenhum incentivo que vise o fortalecimento e resgate de nossa matriz ambiental.

Não é a toa que, tal fato já é considerado como o maior desastre ambiental da história, que possivelmente teremos muitas décadas pela frente para talvez recuperar todos os danos causados.

Até agora não foi feito um plano nacional de trabalho do meio ambiente, não é algo facilmente de fazer, mas, pode ser feito acionando também outros órgãos internacionais, destinação de recursos para ser trabalhado o mais rápido possível ações de contenções para diminuir os impactos ambientais, e turísticos, também financeiramente sendo afetada toda uma cadeia hoteleira, capital de giro nessas regiões atingidas.

Tivemos outras tragédias, ainda por cima existe um plano para instalação de usinas nucleares em território do Nordeste e sobretudo em Pernambuco, aonde a legislação estadual não permite, mas, à uma discussão vinda do ministério de minas energia, sabemos os riscos nas margens do Rio São Francisco, em terras indígenas, povos que podem perder sua terra, sua história que estar plantada lá, a radiação as margens desta água doce, caso aconteça um colapso.

Afetará a água, iremos ter nossos alimentos com radiação, carnes, peixes, dentre outros, elevando os casos de doenças, como: câncer de fígado e de pulmão, que acarretará em gastos, e mais gastos na saúde pública. Brasil teu povo é de glória, diretas já!

Jean Pierre - Administrador com Habilitação em Marketing e Ativista dos Direitos Humanos, Militante do Movimento Negro Unificado de Pernambuco, e Diretor de Educação Esporte e Juventude da UNACOMO - União das associações e conselhos de moradores de Olinda e PE.


NOTA PÚBLICA: BOLSONARO ACABA COM A MORADIA POPULAR!

Em reunião dos movimentos nacionais urbanos e rurais com o Ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, foi anunciado o fim do Minha Casa Minha Vida, e que não haverá novas contratações. Até o final do ano, um novo programa deve ser anunciado, mas com outro formato, na modalidade de voucher, apenas para pequenos municípios e ainda sem metas previstas. Famílias de baixa renda de regiões metropolitanas e cidades médias, onde se concentra o maior déficit, seguirão sem nenhuma perspectiva.

A reunião deixou clara a intenção do Governo Bolsonaro em seguir destruindo políticas e programas sociais. A política econômica, as privatizações, o desemprego são fatores que contribuem para o aumento do déficit habitacional. Com estas medidas, milhões de famílias ficam sem moradia. Se fortalece o sentimento que a moradia é tratada como mercadoria e não como direito social.

Mesmo os projetos já contratados e em andamento seguirão com atrasos nos pagamentos. Com recursos contingenciados, as liberações são insuficientes para pagar as dívidas que se acumulam no MDR. Fica claro que a política de Guedes é cortar: Fruto da PEC da Morte (EC 95/2016), os investimentos em políticas sociais seguem diminuindo. A proposta orçamentária do MDR para 2020 prevê somente a manutenção parcial das obras contratadas. Saneamento, mobilidade e outros programas urbanos também têm orçamentos insuficientes.

Controle social também segue fora da ordem do dia. Sobre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Urbano, apesar de admitir pessoalmente a importância, o Ministro destacou que o conceito anterior de participação é diferente do conceito do Governo Bolsonaro e que ainda não definiu a retomada dos processos de Conselho e Conferências.

Diante de tantos ataques e desmonte das políticas urbana e habitacional somente nos resta a mobilização e resistência. Todos os avanços foram conquistados como fruto da mobilização e luta do povo brasileiro. Será nas ruas que nos mobilizaremos para defender e manter estas conquistas.

Brasil, 1 de novembro de 2019 

CMP – Central dos Movimentos Populares
CONAM – Confederação Nacional das Associações de Moradores
CONTAG - Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura
CONTRAF-BRASIL/CUT - Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar
MAB—Movimento dos Atingidos por Barragens
MLB – Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas
MNLM – Movimento Nacional de Luta por Moradia
MTD – Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos
MST – Movimento dos Trabalhadores Sem Terra
MTST – Movimento dos Trabalhadores Sem Teto
UNMP – União Nacional por Moradia Popular

TODOS(AS) JUNTOS(AS) PELO POVO, PELA CLASSE TRABALHADORA E POR NORMANDIA!


Ontem, recebemos com surpresa e indignação a notícia acerca da solicitação judicial, movida pela presidência da República, por meio do INCRA, visando à reintegração de posse, contra o Centro de Formação Paulo Freire, localizado no assentamento Normandia, do MST, em Caruaru.

Criado em 1999, o Centro de Formação Paulo Freire é um patrimônio educacional dos movimentos sociais no nordeste. Muitos cursos e atividades formativas foram feitas nesse espaço, em parceria com diversas universidades brasileiras, institutos federais, bem como, entidades sindicais, estudantis e organizações de base. Um espaço construído em favor do povo e do desenvolvimento social, político e econômico, no campo e na cidade.

Desta feita, não há como externar o repúdio à solicitação feita pelo INCRA, orientada pela vontade do presidente Bolsonaro, que abertamente se coloca como inimigo do povo, dos movimentos sociais e da classe trabalhadora. A ação do INCRA representa mais um episódio de perseguição que o governo federal vem fazendo com os movimentos sociais que lutam pela democracia, pela defesa da população e pelo desenvolvimento nacional.

Um ataque expresso ao Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Sem Terra (MST)
A importância dos trabalhos prestados ao povo e as organizações populares, no Centro de Formação Paulo Freire em Normandia, demonstra o quanto o MST carrega consigo, a responsabilidade na emancipação social do povo brasileiro. Ato esse que, na ótica de Bolsonaro e sua base aliada, é danosa ao seu projeto que visa fazer do Brasil, uma nação subjugada aos interesses do capital estrangeiro e do imperialismo do norte-americano.

Temos aqui, mais um episódio de ódio e perseguição aos movimentos sociais. Foi assim, com os sindicato, está sendo com os(as) estudantes e agora a mira é o MST. Mas sejamos resistência! Queiram ou não queiram os juízes, não vamos entregar o país à agenda nefasta de Bolsonaro! Dessa forma, o Centro de Formação Paulo Freire será, mais do que nunca, nosso espaço de resistência popular contra a opressão e desgoverno!

Apesar de você, amanhã há de ser outro dia! Sigamos junt@s! Nenhum passo à trás!

Recife, 06 de setembro de 2019

ENTIDADES QUE ASSINAM ESSA NOTA

Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – Pernambuco (CTB PERNAMBUCO)
Sindicato dos Professores no Estado de Pernambuco – Pernambuco (SINPRO PERNAMBUCO)
União da Juventude Socialista – (UJS) 
União dos Estudantes de Pernambuco – Cândido Pinto (UEP)
União Nacional dos Estudantes (UNE) 
União Brasileira de Mulheres (UBM)
União das Associações e Conselhos de Moradores de Olinda (UNACOMO) 
Centro de Estudos da Mídia Independente Barão de Itararé 
União de Negros(as) Pela Igualdade (UNEGRO – PERNAMBUCO) 
Sindicato dos Servidores Públicos de Igarassu (SINSPI) 
Movimento de Defesa da Mata do Engenho Uchôa 
Sindicato dos Servidores Municipais de Moreno 
Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM) 
Movimento Negro Unificado – Pernambuco (MNU PERNAMBUCO) 
Sindicato dos Papeleiros de Pernambuco (SINDPAPE)

O QUE A GREVE DOS PROFESSORES DE 1979 PODE ENSINAR AOS NOSSOS DIAS


FONTE: Diário de Pernambuco (25 de maio de 1979, nº 139)
#SinproPernambuco #40AnosDaGreveDe79

Frente a um cenário político e econômico complexo e deveras desastroso, não é prejuízo rememorar neste ano, os 40 anos da primeira greve dos(as) professores(as), em pleno regime militar. O movimento aconteceu em Pernambuco, e mobilizou a rede pública e o setor privado, na luta por melhorias salariais e valorização profissional. 

E, avaliando a literatura que trata sobre a questão, elenco quatro importantes lições, que o movimento grevista ocorrido em 1979 pode oferecer para a reflexão aos dias atuais.

Primeiramente, é oportuno, frisar que a construção do movimento paredista de 1979, se estabeleceu a partir da vontade e discussão da base dos(as) professores(as), a revelia da opinião e direcionamentos das direções, do sindicato dos professores (Sinpro/PE) e da associação dos professores do ensino oficial de Pernambuco (Apenope). Valorizo essa informação, haja vista fatos importantes à época.

Naquele dado período, as direções e as lideranças sindicais, em grande maioria, tinham tímidas e fracas relações com a categoria. Os pelegos, como denominados, atuavam mais em favor das demandas governistas e patronais, em detrimento a defesa de ganhos e conquistas de direitos da classe trabalhadora. No âmbito dos(as) professores(as), a realidade não era diferente.

Desta feita, percebido tal informação, é relevante valorizar essa participação e protagonismo das categorias em suas bases para construção do movimento que culminou na greve de 1979. Destaco esse fato, sobretudo para trazer a reflexão e demonstrar, aos dias atuais, o quanto o trabalho sindical nas bases tem o poder de implicar o mais qualificado acúmulo de forças, a fim de avançar na conquistas de direitos e valorização, como também na superação de obstáculos e opiniões divergentes às lutas.

Um segundo elemento, que detém singular importância, consiste na unidade da categoria, dentro do movimento grevista de 1979. A greve foi construída por professores(as) do setor privado e da rede estadual de ensino. Ambos reivindicavam melhorias nos salários e nas condições de trabalho.

Nesse contexto, é válido destacar esse contexto de união entre dois segmentos de uma mesma categoria, como uma tática acertada e que nos remete a reflexão sobre a importância da unidade, mesmo nas quadras mais adversas, para a construção das conquistas sociais à classe trabalhadora.

A terceira lição dos mestres de 79 aos dias contemporâneos, se dá, pela questão da politização do movimento. Como percebeu Lênin, no inicio do século XX, na condição de analista dos movimentos operários, as greves são fatos políticos! Elas "ensinam os operários a unirem-se; as greves fazem-nos ver que somente unidos podem aguentar a luta contra os capitalistas; as greves ensinam os operários a pensarem na luta de toda a classe patronal e contra o governo autocrático e policial".

Dentro das bandeiras defendidas pelos professores em 1979, percebemos a defesa, não apenas de melhores salários e condições de trabalho, e especificamente na rede pública, o direito à escolha eletiva dos diretores das escolas, mas também, o movimento elencava a necessidade de eleições à presidência do Brasil. Em anos de ditadura e repressão, a educação em Pernambuco gritava por democracia no país.

E o derradeiro ensinamento da greve de 1979 se deu pela coragem e disposição dos(as) professores(as) em fazerem o enfrentamento ao aparato jurídico-militar da ditadura. Um ato de ousadia, que não foi percebido apenas no movimento dos(as) educadores(as), mas também nesse mesmo ano, os médicos e os motoristas de ônibus também reivindicaram seus direitos, paralisando suas atividades laborais.

Esse fato, junto aos demais pontos destacados, nos mostra, o quanto, mesmo diante um cenário complexo e turbulento, a organização da classe trabalhadora, pode fazer eclodir valiosos episódios de conquistas e mudanças sociais. A greve de 1979, mesmo após quatro décadas, permanece viva na memória de muitos professores e professoras, que naquele mês de maio, tomaram as ruas, dialogaram com as famílias, mobilizaram seus pares e gritaram por conquistas e democracia.

Atualmente, muitos dos “heróis e heroínas de 1979”, permanecem militantes e atentos à conjuntura política dos dias contemporâneos. Mas, naquele momento, sem dúvidas, suas contribuições foram singulares ao movimento operário, pois romperam com o silêncio, o medo e a opressão da ditadura, a fim de construir um novo horizonte para o país.

E hoje, não há outro sentimento, em relação a todos e todas, que participaram da greve de 1979, se não, o da gratidão! Seus ensinamentos são ímpares e devem permanecer vivos no seio de toda classe trabalhadora, pois a luta nos ensina, nos inspira e nos devolve a capacidade de sonhar. E assim, que permaneçamos mobilizados, unidos e ousados! Outras primaveras estão por vir!

1º SEMINÁRIO DE FORMAÇÃO DA UNACOMO

No próximo sábado (25), a Unacomo, por meio de sua comissão de formação, organizará o 1º seminário de formação da entidade, mobilizando várias lideranças comunitárias e politicas da região metropolitana do Recife, a fim de ampliar as discussões sobre a atual conjuntura política, tendo em vista as perspectivas e as lutas dos movimentos comunitários.

No seminário também acontecerá um momento de debate sobre a importância da participação popular nas instâncias de controle social e também acerca da proposta de reforma da previdência, tendo nessas discussões a presença de parlamentares e especialista no tema.

1º Seminário de Formação da Unacomo
Data: Sábado (25/05/2019)
Local: Colégio Estadual de Olinda
Horário: Das 09 às 17 horas


A CLASSE TRABALHADORA DEVE REPUDIAR A DITADURA, O IMPERIALISMO E OS TORTURADORES


#55AnosDaDitadura #DitaduraNuncaMais
Por Wallace Melo Barbosa

Em tempos de esfacelamento do Estado, restrições democráticas e rapinagem dos direitos e das riquezas nacionais, o povo brasileiro se percebe em uma encruzilhada histórica. A emergência dos setores mais conservadores, em meio a implementação da agenda ultraliberal pelo governo, vem levando o país a um estado de radicalização e retrocessos.

E paralelo a oficialização da proposta de Reforma da Previdência junto as mesas do Congresso Nacional, que desconstitucionaliza o direito à aposentadoria, o presidente da República, orientou, nos últimos dias, que as Forças Armadas comemorassem o golpe militar de 1964, desconsiderando todos os episódios inglórios que a ditadura trouxe ao povo e a democracia no país.

Ainda diante de tantas manifestações institucionais contrárias a tal orientação, o presidente, junto ao seu "laranjal adubado pelo esterco estadunidense", desconsiderou as críticas e continuou com seus elogios às torturas e aos torturadores, se mostrando mais uma vez, simpático a tudo que aconteceu nos porões da ditadura.

Lamentavelmente, o atual governo anti-republicano, que funciona como uma verdadeira máfia, desafia diariamente a classe trabalhadora e o conjunto das forças políticas democráticas e progressistas. Elogia o retrocesso, se ajoelha perante o mercado e maximiza o desemprego, a pobreza e as desigualdades. Sua equipe ministerial e sua base de sustentação parlamentar, se caracterizam, muito mais pelos constantes vexames e pela ingerência, do que pelas suas habilidades e capacidades de retirar o país da crise, que afeta diariamente milhões de brasileiros e brasileiras.

Diante disso, a história nos remete ao bom combate. É preciso superar esse regime de maldades, impostos pelo governo anti-povo de Jair Bolsonaro, sobretudo com a construção de um novo projeto nacional de desenvolvimento, soberania e poder popular.

E é dentro desse contexto, que a memória coletiva, nos relembra os males trazidos pela ditadura militar - regime defendido pelo presidente - remetendo assim, o povo e a classe trabalhadora a ampliar a defesa da democracia, e dos direitos sociais, além de repudiar sempre, a opressão, a tortura e os torturadores. É lembrar para que nunca mais aconteça! E refletir, para que, dessa maneira, não permitamos que o Brasil torne-se um "quintal de submissão" dos Estados Unidos e de todas suas políticas e práticas imperialistas, queiram ou não queiram os juízes! Sigamos juntos, rumo a resistência popular! #DitaduraNuncaMais #AbaixoORegimeMilitar #LulaLivre #DigaNãoÀReformaDaPrevidêcia #ForaBolsonaro