A diretoria da Associação de Moradores do Córrego do Monte lançou edital, convocando seus filiados e filiadas para assembleia geral extraordinária e de inscrição de chapas, para eleição da nova direção e conselho fiscal da entidade.
EM NOME DA LUTA, PACHECO, PRESENTE!
Recebemos a triste notícia sobre a despedida do nosso querido diretor, Pacheco, que deixará à tod@s, muitas saudades, mas também importantes lições sobre a importância da luta popular e da coletividade.
Pacheco Cantador, era assim, umas das formas como era conhecido. Mestre de Coco, artista e produtor cultural, levou a cultura popular para todos os lugares por onde andou. Na capoeira, também deixou seu legado, lutando bastante para preservar as tradições, dentro e fora de Olinda.
Produziu as sambadas, nas Noites de Coco na praia e organizou junto aos mestres, muitos eventos e apresentações. Pacheco também era pescador, fazia parta da Colônia Z4 e com toda sua energia e coragem para construir uma sociedade melhor e mais justa, contribuía bastante na diretoria da Unacomo/PE.
Assim, é com muita tristeza que nos despedimos do amigo, pai, esposo, artista, pescador e lutador do povo, Pacheco Cantador. Vai e segue na luz, camarada!!
PACHECO, PRESENTE!
UNACOMO DIZ NÃO À VIOLÊNCIA POLICIAL CONTRA OS MOVIMENTOS SOCIAIS E A CLASSE TRABALHADORA
24 DE ABRIL: DIA INTERNACIONAL DA JUVENTUDE TRABALHADORA
O dia de hoje nos remete a reflexões sobre o mundo do trabalho, em vista a relação entre a classe trabalhadora e as juventudes.
Valorizo essa data, em virtude da instituição do Dia Internacional da Juventude Trabalhadora, pensado pela Juventude Operária Cristã Internacional (JOCI) na década de 1970, como forma de fortalecimento das lutas, dentro do mundo do trabalho, haja vista as reivindicações pela criação de postos de trabalho e por direitos, feitos por segmentos juvenis em todo mundo.
Uma data que surgiu, diga-se de passagem, em um horizonte conturbado, visto os processos de transformações ocorridas após a Segunda Guerra, percebidas, sobretudo na divisão internacional do trabalho e nas transmutações do capital industrial, repercutindo nas formas e relações de trabalho.
E percebendo tais repercussões a JOCI entendeu esse dia, como uma data necessária, visando o fortalecimento das lutas, da consciência e das mobilizações, com vistas a construção de uma nova realidade social. Entendimento esse que ainda se expressa com fortes relações à atual conjuntura.
A exemplo do Brasil, que em tal contexto de crise econômica e pandemia, percebe-se o aumento das desigualdades e ampliação da miséria, fome e desemprego. Cerca de 70%, dos 14 milhões de desempregados no país, são jovens, e em sua maioria negros(as) e moradores(as) de periferias e favelas.
Soma-se também, a chacina da juventude negra e periférica, que ainda se apresenta em índices alarmantes, bem como as infecções e mortes por conta da Covid-19, que vem se ampliando na população jovem, em todo país. Um horizonte deveramente preocupante.
Assim, distanciados das devidas comemorações, não restam dúvidas que este 24 de abril, se estabelece por ora, como um marco simbólico que visa o compromisso das juventudes e da classe trabalhadora com a construção de um país mais justo, soberano, democrático e nos rumos do desenvolvimento.
Pois, nossa juventude não quer morrer! Ela quer vacina, escola, emprego e democracia! Fora Bolsonaro!
SAÚDE PARA O POVO E ATENÇÃO AOS EMPOBRECIDOS, CONCLAMA CNBB, APÓS ASSEMBLEIA GERAL
CONSELHO DE MORADORES DO ALTO JARDIM CONQUISTA - ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
EDITAL DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA PARA INSCRIÇÃO DE CHAPA PARA ELEIÇÃO DA NOVA DIRETORIA E DO CONSELHO FISCAL DO CONSELHO DE MORADORES DO ALTO JARDIM CONQUISTA,
VACINA PARA O POVO, JÁ!
#Olinda #Unacomo #VacinaJá
Com mais de 300 mil vidas encerradas por conta da Covid-19, o Brasil se consolidou como o epicentro da pandemia em todo mundo. Muitos analistas já definem o país como um maior cemitério de planeta, pois já respondemos mundialmente, por mais de 10% dos óbitos. Tais constatações só demonstram o quanto as autoridades têm sido inoperante, relegando ao povo, um contexto de crise sanitária e econômica, contribuindo assim, direta e indiretamente, para o aumento das desigualdades, do desemprego e das mortes.
Com mentiras, o governo Bolsonaro continua a enganar a população, principalmente seus eleitores. Fala inverdades acerca do número de vacinas disponíveis (segundo o presidente, teríamos em março 45 milhões de doses aplicadas, no entanto, não se aplicou, nem 20 milhões de doses), defende tratamentos ineficazes, instiga movimentos contrários a vacinação e menospreza os dados e a produção científica.
Sabemos que existem muitos brasileiros que alimentam paixões por Bolsonaro e acreditam cegamente no que ele fala, que a Terra é plana, que a Covid-19 é uma "gripezinha", que a OMS é ilegítima, que a Cloroquina cura etc. No entanto, enquanto o presidente alimenta ideologicamente seus fiéis seguidores(as), a população segue morrendo, os hospitais entrando em colapso e a miséria aumentando a olhos vistos.
É bem verdade que o nosso plano de vacinação e imunização segue lento. No Brasil, não chegamos a 7% da população vacinada. Em Pernambuco, até o dia 25 de março, apenas 6,4% da população tomou a primeira dose. Números tímidos para a intensidade da pandemia no país.
Ora, está provado que só poderemos retornar à vida cotidiana com uma imunização em massa, e o povo brasileiro continua a esperar pela vacina, sobretudo as famílias mais empobrecidas e a classe trabalhadora, setores que mais sofrem, sanitariamente e economicamente, com a pandemia. Dessa maneira, conclamamos ao conjunto da população a ecoarem em todos os espaços possíveis pela VACINAÇÃO JÁ! Nos perdoem os "terraplanistas, cloroquinistas e bolsonaristas", pois nessa batalha, ficaremos ao lado da vida, do SUS e da ciência!
REPÚDIO À TRUCULÊNCIA DA PREFEITURA CONTRA OS AMBULANTES
PREFEITO ANUNCIA QUE GUARDA MUNICIPAL TRABALHARÁ ARMADA
UNACOMO, MNU/PE E INAÔ EM DEFESA DOS USUÁRIOS E TRABALHADORES DOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O atual panorama de pandemia e crise econômica têm trazido ao debate acerca da gestão dos transportes coletivos, situações de grande complexidade, principalmente no que diz respeito a oferta e qualidade dos serviços, seu acesso e o necessário cuidado com a higienização e o distanciamento dos passageiros e trabalhadores que atuam no setor.
E junto as debilidades historicamente acumuladas, visto a realidade precária dos transportes públicos, os prejuízos percebidos pelos usuários têm sido crescentes. Superlotação, violência e aumento das tarifas são alguns exemplos dessas problemáticas.
Diante disso, visando mediar e apresentar possíveis soluções para a melhoria desses serviços, defender os interesses populares e cobrar ao poder público por melhorias nos transportes e eficácia nos cuidados com a vida e a integridade das pessoas, a direção da Unacomo, junto com membros do Movimento Negro Unificado e Instituto Nacional Afro Origem, protocolaram na sede do Governo Estadual, solicitando reunião junto as instituições responsáveis, visando a oferta de melhorias para os transportes públicos, seus usuários e trabalhadores do setor.
VENDEDORES(AS) AMBULANTES CONTINUAM NA LUTA POR SEUS DIREITOS!
Na última sexta-feira (15), um grupo de vendedores(as) ambulantes que trabalham nas estações do metrô, se reuniram junto com representações institucionais (governo do estado e Alepe), membros de organizações sindicais e movimentos sociais, a fim de fortalecer a luta pelo direito de exercerem seu trabalho, sem serem vitimados pela violência policial e confisco das mercadorias.
No decorrer da reunião, os presentes puderam escutar relatos sobre o cotidiano desses(as) ambulantes, sobretudo nas estações do metrô e terminais de ônibus. Foram verdadeiros testemunhos de uma vida difícil, de perseguição e de necessidade de atuação governamental para organizar o dia a dia desses(as) trabalhadores(as).
No final, uma comissão de representantes foi eleita pelos presentes, a reafirmação de apoio pelos movimentos sociais à luta dos(as) ambulantes e o comprimisso da Alepe e governo de Pernambuco, em construir soluções para as problemáticas apontadas.
Como representantes da Unacomo/PE, estiveram presentes os diretores, Jean Pierre e Wallace Melo.
EMPREGABILIDADE E RENDA AOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO COMÉRCIO INFORMAL
Na última sexta-feira (08), ocorreu uma reunião entre trabalhadores e trabalhadoras que atuam no comércio informal, sobretudo nos transportes públicos e representações dos movimentos sociais e Conselho Superior de Transporte Metropolitano.
A pauta discutida foi a necessidade de se formular políticas eficazes que busquem a empregabilidade, qualificação e organização desses(as) comerciantes, bem como a construção de um diálogo acerca do assunto, com os órgãos governamentais.
Participou da reunião, representando a UNACOMO/PE e o Conselho Superior de Transporte Metropolitano, o diretor Jean Pierre, que junto com o MNU/PE e o INAÔ/PE conduziram a reunião, junto aos comerciantes informais.
"Estamos diante de uma categoria formada, sobretudo por jovens negros e negras, oriundos(as) das periferias da região metropolitana do Recife. Que lutam todos os dias pra levar o sustento às casas e ter uma vida digna. Assim construir políticas que ofereçam melhorias ao cotidiano desses trabalhadores e trabalhadoras é também responder a outras problemáticas que historicamente se acumulam à essa população, que infelizmente se encontram em grande parte, nas camadas mais empobrecidas no país". Ponderou Jean Pierre, dirigente da UNACOMO/PE.
ESCOLA E PERSPECTIVAS: O QUE ESPERAR PARA O ANO LETIVO DE 2021?
O ano de 2020 será historicamente marcado pelas profundas mudanças provocadas pela pandemia da Covid-19. Na seara educacional, é comum percebemos, nos mais variados discursos, proferidos principalmente por professores e professoras, bem como os demais trabalhadores e trabalhadoras da educação, que em março, surgiu uma nova escola, devido ao processo de suspensão das aulas presenciais, haja vista que o novo Coronavírus já se propagava rapidamente entre as pessoas.
O medo, a insegurança e a incerteza foram marcas desse processo, e a escola se percebeu numa grande encruzilhada.
Como seria possível conceber um espaço de aprendizagem escolar, sem interação presencial? As escolas fechariam sua portas, frente a pandemia? Era o que muitos se perguntavam.
E diante tantas dúvidas, as aulas de março foram suspensas. Faltavam 10 dias para terminar o mês, e todos que ali estavam precisavam de soluções para aquele momento.
Os dias se passavam e já se tornavam iniciantes, algumas experiências remotas de ensino, com a oferta de pequenas aulas por vídeos. A escola não podia acabar.
Em abril, os professores e professoras das escolas particulares, adiantaram suas férias, que ordinariamente se efetiva em julho. Todo tempo era válido para se pensar e apontar saídas, a escola não podia parar.
Nesse momento, outras experiências didáticas tiveram que ser visitadas pelas equipes pedagógicas, do home schoolling às metodologias ativas; dos modelos de ensino híbrido aos fundamentos da educação à distância; das tecnologias da informação e comunicação aos ambientes virtuais de aprendizagem etc.
E esses processos, levaram a comunidade escolar a convergir, que nesse momento, a internet cumpriria um singular papel tático para a continuidade das atividades escolares. Era a ferramenta mais viável, pelo menos para uma parcela da população.
Passado alguns dias, os rápidos momentos formativos voltados à construção de uma "escola para os tempos de pandemia", surgia, de forma emergencial e sem a mínima regulamentação. Fazendo nascer, o que hoje chamamos de Ensino Remoto.
E esse novo modelo de aula se entrelaçou com as dinâmicas didáticas tradicionais e a escola se transformaria em um grande laboratório pedagógico. No entanto, como toda transição, as dúvidas e os obstáculos surgiam com mais intensidade e os trabalhos pedagógicos aumentariam substancialmente.
Não tínhamos completados nem sessenta dias de atividades remotas e já percebíamos, na comunidade escolar em geral, cansaço e esgotamento (tempo de tela, estresse, isolamento, tudo contribuía). Mas era preciso manter a escola viva.
E os processos seguiram, o ensino remoto persistiu com poucos marcos regulatórios, apenas orientações, resoluções e portarias, emitidas por órgãos educacionais (MEC, Conselhos, Secretarias etc.). Questões como, avaliação e frequência continuavam com poucos regramentos, mas a oferta das aulas prosseguia.
Com a reabertura gradual das aulas presenciais, o modelo de ensino tradicional funde-se ainda mais com as práticas remotas.
Nesse momento, mais uma vez, os esforços profissionais passaram a ser maiores, principalmente no trabalho docente, que agora se estabeleceria numa jornada dupla, lecionar presencialmente (aos alunos que voltaram à escola) e virtualmente (aos demais que permanecem em isolamento), por meio das plataformas.
O cansaço mental foi inevitável, assim como o medo, pois com o retorno à escola, as possibilidades de contágio seria maior, mesmo com os mais rígidos protocolos de segurança sanitária.
Mas ainda assim, a escola vem conseguindo sobreviver a 2020. Em sua grande parte, com a contínua adesão aos modelos remotos. Porém tarefa de repensar o que será dos próximos dias permanece, uma vez que os trabalhos de consolidação de um novo modelo escolar, voltado à pandemia, ainda não se esgotou.
É bem verdade que estamos mais preparados, o ano foi de muito trabalho e aprendizado, nos mais variados sentidos, porém como será a escola em 2021?
O horizonte que se apresenta ainda estabelece às previsões de continuidade desse modelo misto - presencial e virtual. A questão do acesso e frequência escolar também tem sido um problema que necessita de maior esforço, sobretudo no âmbito da escola pública e as práticas avaliativas precisam ser repensadas, principalmente nas suas ferramentas.
Porém, outra lacuna que precisamos avançar para o próximo ano letivo, se estabelece na sustentabilidade e regulamentação dessas novas maneiras de ensino.
Ora, se os processos educacionais mudaram velozmente, é bem verdade que a escola precisará também se transformar, principalmente no que diz respeito a sua sustentabilidade, seja financeira, pedagógica, didática, espacial etc.
Além disso, espera-se que o trabalho docente tenha mais regulamentação, pois os esforços têm sido hercúleos por parte dos professores e professoras, categoria que vem sentindo prejuízos financeiros e em sua saúde, mental e física, com as novas rotinas educacionais postas.
Por fim, penso que em 2021 teremos um ano letivo com uma escola mais preparada aos desafios que possam se apresentar, mas com a certeza de que os processos ainda não se esgotaram, e agora, o momento é de amadurecer aquilo que foi construído, a fim de solidificar as novas práticas escolares, de forma saudável e sustentável.
Pois a escola não pode parar, uma vez que, sem ela, a sociedade perece em mediocridade e ignorância.