PROGRAMA SEGUNDO TEMPO - OLINDA
26.02.2008 às 15h21m
A comunidade de Aguazinha sofre com a falta de áreas de lazer. Não há praças como em outros bairros já visitados pelo Vida Real, mas a falta de infra-estrutura não impede a prática de esportes e cidadania de crianças e adolescentes da comunidade.
26.02.2008 às 15h21m
A comunidade de Aguazinha sofre com a falta de áreas de lazer. Não há praças como em outros bairros já visitados pelo Vida Real, mas a falta de infra-estrutura não impede a prática de esportes e cidadania de crianças e adolescentes da comunidade.
Na Sociedade Terreiros e Cultura Afro Brasileira, 200 crianças, entre 7 e 15 anos, têm aulas três dias na semana de esportes como futebol, handball, vôlei, basquete, capoeira e xadrez. Tudo meio improvisado em um campinho de terra batida, onde a poeira sobe a cada jogada.
Segundo o coordenador do Núcleo do Loteamento Jardim Brasil V, o professor de educação física Edson do Carmo, o trabalho em pró da cidadania dos jovens da comunidade já tem dado resultado. “O índice de prostituição infantil, de evasão escolar sempre foi grande em nossa comunidade, mas percebemos, de uns seis meses pra cá, que é possível andar nas ruas à noite e que a criminalidade tá menor”, comemora o professor.
Além do professor, dois monitores e quatro voluntários atuam no programa “Segundo Tempo”, que começou em março de 2007 e é uma parceria do Ministério do Esporte com a Prefeitura de Olinda e a União das Associações de Conselhos de Moradores de Olinda (Unacomo).
Nesta terça-feira (26), inaugurou-se mais um serviço no centro, o atendimento médico que será realizado pelo clínico Marcelino Miranda uma vez por mês. Aguazinha e Sapucaia de Dentro ainda dispõem de outros três núcleos que atendem mais 600 crianças.
Já para os jovens entre 15 e 17 anos, existe o projeto “Agente jovem” que atende 22 pessoas. “Foi uma conquista da comunidade, de uma luta de cinco anos, por isso, não queremos deixar núcleo de lado para fazer parte do centro da juventude que será implantado pelo governo do estado aqui no município”, diz preocupado em qual será a reação dos jovens quando o projeto piloto do Governo de Pernambuco for implementado.
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