Ao publicar uma enquete em seu blog, acredito que o partido Democratas de Olinda não esperava que a gestão do atual prefeito Renildo Calheiros (PCdoB) fosse aprovada pelos leitores que acessam a página. Ao procurar saber sobre a satisfação das pessoas em relação a administração pública da cidade, penso que os Democratas esperavam enxergar, no mínimo, uma desaprovação geral daqueles que acessam o blog e que comungam com a sua ideologia e também com as críticas que o partido faz em relação a prefeitura. Contudo, a realidade não está sendo bem essa, uma vez que, até esse momento, o resultado da pesquisa não está nada de desfavorável para o prefeito Renildo Calheiros, pelo contrário, a aprovação da sua gestão está sendo manifestada pela maioria dos votos.
Como muitos sabem, os Democratas fazem parte de uma aliança de sete partidos denominada de União das Oposições por Olinda, grupo esse que atualmente procura acumular forças para apresentar um novo projeto político para a cidade. E o empresário Armando Sérgio é o pré-candidato escolhido pela sigla para disputar a prefeitura nas eleições de 2012. Entretanto, a situação não será nada fácil para as agremiações oposicionistas, pois, mesmo diante de tantas críticas, a popularidade de Renildo Calheiros vem crescendo cada vez mais, sem contar com os apoios que o prefeito tem, tanto da deputada federal e ex-prefeita Luciana Santos, quanto do governador Eduardo Campos.
E para ilustrar muito bem essa situação, seria muito oportuno relembrar as palavras do político e escritor inglês, Benjamin Disraeli que dizia: "Em política, nada é desprezível". E diante desse quadro, acredito que os partidos que fazem oposição em Olinda tem de fazer uma avaliação muito bem feita sobre a conjuntura municipal e o teor de seus discursos. Como também, cabe ao cidadão avaliar as alternativas que estão sendo apresentadas e interpretar o que vem sendo dito por vários atores políticos. Uma vez que, certas críticas, ao contrário do que possa parecer, não representam a opinião de uma maioria da população, e sim, representa uma classe elitista e minoritária que almeja nada mais do que retomar o poder e os privilégios que detinham durante décadas passadas.
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