Desconto é para os clientes que optarem por abrir mão do frete e buscarem o refrigerador no bairro do Bongi; o eletrodoméstico faz parte do Projeto Nova Geladeira
As geladeiras econômicas distribuídas pela Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), com o subsídio do Projeto Nova Geladeira, ficarão ainda mais baratas. Vendido por R$ 180, já com a taxa do frete inclusa, o refrigerador poderá ser adquirido por R$ 120. O desconto será fornecido exclusivamente para quem optar por buscar o eletrodoméstico no depósito da Celpe, no Bongi, zona oeste do Recife.
De acordo com a Celpe, o desconto é para agilizar as entregas e disponibilizar ao consumidor um preço ainda mais acessível. O projeto continuará trabalhando com o valor de R$ 180 para os clientes que preferirem receber o produto em domicílio, mas apenas para os usuários residentes nos municípios do Recife, Olinda e Jaboatão.
O dois valores podem ser pagos à vista ou financiado através do Banco Popular. Os clientes que optarem pelo parcelamento, no caso da geladeira com o frete de entrega incluso, terão prestações mínimas de até R$ 9,78 para serem pagas em 24 meses. Já o produto no valor de R$ 120, o consumidor pode dividir em até 18 parcelas de até R$ 8,23. Para ter acesso ao novo eletrodoméstico, o consumidor tem que dar em troca a geladeira antiga.
ECONOMIA
Os refrigeradores do Projeto Nova Geladeira consomem apenas 15,8 kWh/mês e utilizam o gás refrigerante isobutano, que não agride a camada de ozônio e não contribui com o aquecimento global.
O projeto, direcionado aos consumidores de baixa renda, tem o objetivo de substituir refrigeradores velhos e com consumo elevado de energia por novos equipamentos, mais econômicos e que agridem menos o meio ambiente. A economia estimada na conta de energia é de, aproximadamente, R$ 30 por mês.
Consumidor ganha serviço para fiscalizar conta de luz
Quem se sentir lesado e achar que o medidor de energia está com algum problema pode solicitar um teste gratuito no Ipem
O consumidor que desconfiar da conta de energia tem agora um aliado importante para investigar o medidor de energia. O serviço é de graça e está sendo oferecido pelo Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem). Apenas este ano, 70% dos aparelhos que passaram pela revisão estavam com algum tipo de defeito.
O teste é dividido em três fases. A primeira é uma avaliação visual, para ver se o equipamento foi violado ou está em condições de passar pelas fases seguintes. Depois ele é testado em diferentes níveis de carga e, em seguida, passa por uma espécie de simulação de queda de energia, para ver se ele para ou continua funcionando.
“Fazemos uma verificação, que é um exame chamado de exatidão - é um ensaio elétrico. Depois, fazemos um outro exame chamado marchem vazio e fazemos uma exame registrador para ver se o medidor vai girar dois quilowatts no tempo de 15 minutos”, explicou a técnica metrológica Leila Pinheiro de Andrade .
Do início do ano até agora, o Ipem já verificou 110 medidores residenciais e comerciais. Em 77 deles houve algum tipo de defeito, o que representa 70% de reprovação. Todo o consumidor que se sentir lesado e achar que o medidor está com algum problema pode fazer essa solicitação.
A dona de casa Maria do Socorro da Silva estranhou quando a conta de energia passou dos R$ 200. Ela não tem ar condicionado e nem mesmo chuveiro elétrico em casa. "Disseram que o relógio estava com ferrugem”, afirmou.
Ela registrou uma queixa na ouvidoria do Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem) e pediu que a Celpe encaminhasse o medidor. Dona Maria fez questão de acompanhar o teste pessoalmente.
“Quando o consumidor estiver achando que está pagando mais do que consome ele procura a companhia, reclama e tem um procedimento. A companhia vai retirar o medidor e colocar outro no local. Depois, ela vai trazer aqui para o Ipem. Se ele tiver razão, vai receber da Celpe a energia que pagou a mais. Ele não vai arcar com o custo do trabalho do Ipem”, destacou o presidente do Ipem, Alberto Salazar .
Mesmo com a casa fechada há três meses, a conta de energia de Areta Cristina (foto 6) passou dos R$ 2 mil. Após o incidente, ela solicitou um teste e gostou do resultado. “A Celpe me mandou uma conta de R$ 2,4 mil aproximadamente, quando a casa estava fechada há três anos. Procurei a Celpe e eles mandaram cinco fiscais e comprovaram que comprovaram que realmente estava sem irregularidade nenhuma, que o contador estava perfeito e sem ser violado. Foi constatado agora, depois do resultado que eu peguei no Ipem, que eu estava coberta de razão e estou lutando pelos meus direitos.”
A Celpe informou que está disponível para receber reclamação do consumidor que tiver dúvida sobre a sua conta de luz e caso o cliente não concorde com o parecer, pode recorrer ao Ipem.
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