Em estado de greve, 2 mil educadores aprovaram em assembleia passeata e paralisação de dois dias
Trabalhadores em educação lotaram o Teatro Boa Vista, na tarde desta segunda-feira (23), para saber dos resultados da última reunião de negociação com representantes do governo, que quer dar a categoria 13,01% aos professores com nível médio, o antigo Magistério e 0,89% para os docentes com nível superior. Insatisfeitos com a proposta, professores resolveram paralisar as atividades nesta quarta e quinta (26), para cobrar seriedade do poder público em relação a educação.

No caminho, entre os educadores que conversamos está Valter Barbosa, professor de História da Escola Edmur Arlindo de Oliveira, que garantiu que a categoria precisa desenvolver mecanismos de pressionar mais ainda o governo, que na negociação pouco acrescenta. Representantes das escolas de referência, colocadas pelo governo como modelo na educação, participaram da passeata e mostraram-se indignados com as propagandas mentirosas. “Temos muitos problemas estruturais. A escola não é modelo porque falta ventilação, as salas estão superlotadas, falta merenda, falta merendeira. A sociedade precisa ver como o governo trata a educação”, garantiram as professoras.
Para que você acompanhe os próximos passos da luta, disponibilizamos a agenda aprovada pela categoria, que está em estado de greve, na assembleia da tarde desta segunda-feira (23).
25 e 26/03 – Paralisação das atividades;
27/03 – Assembleia geral da categoria, às 9h, Teatro Boa Vista;
30/03 – Reunião de representantes com o governo, às 16h, na Secretaria de Administração;
31/03 – Nova assembleia da categoria, às 14h, local a definir.
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