Fiat vai ampliar divulgação de vagas em Pernambuco

A Fiat Chrysler vai lançar na próxima semana uma campanha institucional para ampliar a divulgação da seleção que já está fazendo para a fábrica de Goiana, Zona da Mata Norte. Estão abertas cerca de 800 vagas em diversos cargos, de níveis fundamental, médio e superior, nas áreas operacional, técnica e de apoio.

A companhia não revela se está tendo dificuldades de encontrar pessoal nem diz quais funções fazem parte da seleção ou qual é a remuneração – esses detalhes deverão ser expostos na campanha da próxima semana, que também indicará endereços em Igarassu e Goiana para que os candidatos deixem os currículos.

Contudo, os interessados já podem cadastrar suas informações no site onde são disponibilizadas as vagas da empresa: há duas vagas com indicação para Pernambuco: analista de telecomunicações e líder de equipe de qualidade. Além disso, as unidades da Agência do Trabalho/Sine também recebem currículos.

CAPACITAÇÃO - Quem deseja conquistar uma das vagas também pode contar com capacitação técnica gratuita. O Governo do Estado anunciou uma nova etapa do programa Novos Talentos, com 600 vagas, sendo 400 para o Polo Automotivo de Goiana. As inscrições começaram no último dia 15/03 e podem ser feitas no site do projeto, onde também estão os detalhes do curso.

50 Anos do Golpe Militar no Brasil


Em pleno contexto de um mundo bipolarizado em virtude das disputas oriundas da Guerra Fria, o Brasil durante a década de 1960 passava pelo processo de reafirmação da democracia pós-ditadura varguista, restabelecimento no campo político as atividades partidárias em paralelo à ascensão dos ideais desenvolvimentistas em seu panorama econômico. O presidente João Goulart, convencido da tarefa de concretizar as reformas de base que repactuassem questões ligadas a estrutura agrária e urbana no país, manteve durante o seu governo, uma aproximação com organizações sociais, entidades estudantis (UNE), sindicalistas e camponeses (Ligas Camponesas), apresentando à sociedade uma plataforma de governo com fortes intensões de se efetivar a renegociação da dívida externa, controle da remessa dos lucros das empresas estrangeiras, reformas administrativas, bancárias, da previdência social, da educação, congelamento do preço dos aluguéis, como também a necessidade de se regulamentar o direito de greve e a nacionalização das concessionárias de serviços públicos.

Entretanto, esse perfil "popular" ligado à figura do presidente João Goulart, gerou certas intranquilidades para as elites empresariais e latifundiárias, além de contrariar o projeto estadunidense de hegemonia sobre a América Latina. O medo de uma ascensão comunista ou da possível implantação de um regime socialista semelhante ao modelo cubano foi amplamente reproduzido no interior de tais setores conservadores, radicalizando assim as posições entre a esquerda e a direita.

O clima de instabilidade se ampliou após o comício organizado pelas forças políticas aliadas ao presidente no dia 13 de março na Estação da Catedral da Sé (Rio de Janeiro). Na ocasião, Jango pactuou com a sociedade brasileira a necessidade de se efetivar as Reformas de Base e também assinou, na frente de milhares de cidadãos, o decreto que nacionalizava as refinarias particulares, e desapropriava terras situadas às margens das ferrovias e das rodovias. É válido pontuar que figuras como Miguel Arraes, Leonel Brizola e Francisco Julião também foram importantes para o estabelecimento dessa quadra democrática e popular no país.

Por outro lado, os grupos conservadores e demais setores ligados à classe média reagiram ao comício organizado por Jango quase que de maneira imediata. No dia 19 de março, na cidade de São Paulo ocorreu a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, reunindo cerca de 500 mil defensores de concepções contrárias às posturas do governo federal. A partir daí, era nítido que a sociedade - dentro da perspectiva política - estava dividida. E nesse momento de encruzilhada histórica, a elite dominante (a mesma que levou o presidente Getúlio Vargas ao suicídio), a fim de garantir a supremacia dos interesses latifundiários, imperialistas e dos grandes empresários em detrimento às reformas de base que mobilizavam os mais amplos e avançados setores populares começaram a por em prática o que seria a mais longa ditadura implantada no país.

O comando das Forças Armadas tornou-se a principal ferramenta para travar as políticas democráticas e desenvolvimentistas implantadas no Brasil. Orientados pelo governo norte-americano e elites nacionais, os militares, a partir dos quartéis de Minas Gerais, em 31 de março de 1964 expropriaram do povo às instituições políticas e solidificaram nos 21 anos subsequentes, um governo pautado pela falta de democracia, supressão dos direitos humanos, censura, perseguição, intervenções em sindicatos, criminalização dos movimentos sociais, extinção dos partidos políticos, fechamento do Congresso Nacional e vários episódios de tortura, violência política e repressão aos setores oposicionistas. Após o golpe, Jango deixou o país, refugiando-se no Uruguai. E no dia 09 de abril foi decretado o Ato Institucional Nº01 (AI-1), que cassou mandatos (executivos e legislativos) dos opositores ao regime militar e deu início aos chamados "anos de chumbo”.

O golpe militar de 1964 foi a materialização política dos interesses das organizações de direita e dos demais setores conservadores e representantes direto do autoritarismo no século passado, se configurando como a mais longa ditadura imposta ao país. Um momento de retrocesso e interrupção ao processo de instituição da democracia iniciado após o Estado Novo e um entrave as possibilidades ao desenvolvimento social e econômico, paralelo a ocorrência de um contexto marcado pelos ideais imperialistas e anti-republicanos.

Passados meio século do Golpe e da Ditadura Militar, não erramos ao avaliar que as lições aprendidas pelo povo nos remete ao constante estado de prontidão para que outros episódios como esses não se repitam e nem tampouco macule nossa história com o sangue dos inocentes. Derrotar a ditadura demandou esforços, sofrimento, resistência (pacífica e armada) e até mesmo a vida de inúmeros militantes, companheiros e camaradas que defendiam abertamente um projeto de nação alicerçado na democracia e soberania nacional. São esses os verdadeiros heróis da pátria. No entanto, o desafio de se implementar um conjunto de transformações capaz de estabelecer um panorama de maior desenvolvimento, justiça social e igualdade permanece vivo no cotidiano dos milhares de trabalhadores(as), estudantes, mulheres, jovens, negros(as) que ainda sentem o peso das contradições enraizadas na estrutura social. E diante disso, é preciso restabelecer o compromisso de fortalecer as organizações populares e acumular mais forças a fim de garantir a construção de maiores avanços e melhorias para os milhões de brasileiros que compõem essa nação chamada Brasil.

Conselho Municipal de Saúde toma posse para biênio com presidência dos usuários

Mais de 50% dos representantes foram eleitos pela primeira vez; cerimônia de posse aconteceu no dia 21/03/14, na sede da Prefeitura de Olinda

Os 40 conselheiros municipais de saúde de Olinda tomaram posse, nesta sexta-feira (21), em cerimônia no Palácio dos Governadores com a presença do Prefeito Renildo Calheiros, do vice-prefeito Enildo Arantes, da secretária de Saúde de Olinda, Tereza Miranda, da vereadora Grança Fonseca (PR) e de Esrom Messias, conselheiro do segmento usuários. O grupo de conselheiros empossados, que teve mais de 50% de representantes eleitos pela primeira vez, terá mandato de dois anos, período em que o Conselho será presidido por um dos representantes dos usuários. 

Durante a solenidade, a secretária de Saúde, Tereza Miranda, enfatizou o caráter pioneiro do Conselho de Saúde de Olinda. “Temos um dos conselhos mais antigos em exercício no Brasil, ele tem 25 anos de existência, a mesma idade do SUS”, afirmou a gestora. De acordo com ela, o organismo de controle municipal de Olinda também trouxe inovações. “Em 2011, criamos uma lei que descentraliza o poder na área da saúde em Olinda. Desde então, a presidência do Conselho é representada por um segmento a cada dois anos e esse ano é a vez de um representante dos usuários ocupar essa posição”, ressaltou.

O conselheiro Esrom Messias, conhecido como Tom(diretor da UNACOMO/PE), falou na importância do Conselho de Saúde para o desenvolvimento de políticas públicas nessa área e leu uma carta dirigida aos demais conselheiros: “controle social do SUS com o olhar dos usuários”. “É papel nosso fiscalizar as ações, contribuir para a tomada de decisões e planejar as ações e os serviços oferecidos”, afirmou Messias.

Ciente da importância do controle social em todas as áreas de interesse público, o prefeito Renildo Calheiros parabenizou os novos conselheiros e pediu que todos se empenhassem no cumprimento de suas atividades. “Nós, do Governo, não devemos ter medo dos órgãos de controle. Eles nos ajudam a melhorar as políticas públicas e a tomar decisões mais acertadas, pois o poder público não tem solução pra tudo. Precisamos da ajuda da sociedade organizada”, ressaltou Renildo Calheiros.

Veja a lista completa de conselheiros de saúde de Olinda

Segmento Gestor

Tereza Adriana Miranda de Almeida
Secretaria de Saúde de Olinda

Marciana Feliciano
Secretaria Saúde de Olinda

Erika Santos
Secretaria Saúde de Olinda

Renata Miranda
Secretaria Saúde de Olinda

Gilson Braga dos Santos
Secretaria Saúde de Olinda

Norma Almeida
Secretaria de Meio Ambiente

Ivânia Maria Mendes de Oliveira
Secretaria de Governo

Roberta Sobral dos Santos
Secretaria de Transporte e Trânsito

Solange Bezerra de Albuquerque Costa
Funeso

Renato José Medeiros Barboza
Dimagem

Segmento Trabalhador

Tereza Cristina Santiago da Silva
Sindicato dos Servidores Municipais de Olinda (Sismo)

Italaney Maria Severiano dos santos
Sindicato dos Servidores Municipais de Olinda (Sismo)

Fabíola Lima Gouveia
Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Saúde Bucal do estado Pernambuco (SINDATSB)

Mirela dos Santos
Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Saúde Bucal do estado Pernambuco (SINDATSB)

Alex dos Santos Silva
Associação Municipal de Agentes de Combate as Endemias (AMACEO)

Walmir de Oliveira Miranda
Associação Municipal de Agentes de Combate as Endemias (AMACEO)

Romero Márcio Nogueira Dias
Conselho Regional de Odontologia

Suzana Vitorino dos Santos
Conselho Regional de Odontologia

Maria Cristiane Gomes de Lira
Associação Municipal dos Agentes Comunitários de Saúde de Olinda (AMACSO)

Rosália Lacerda Costa
Associação Municipal dos Agentes Comunitários de Saúde de Olinda (AMACSO)

Segmento Usuário

Maria das Mercês Guedes
Pão e Vida

Denivane Fernanda S. de Freitas
UBM- União Brasileira das Mulheres

Esron Messias de Santana
UNACOMO/PE

Josefina Martins Lopes
CMSRSL-Centro Mob. Social Recreativo Social – Lumiarte

Maria do Socorro Wanderley Pereira de Lira
Pastoral da Saúde

Ramiro José do Prado
Creche E. Tancredo Neves e Centro Idoso André Gustavo

Ângela Felix Silva
Pastoral da Criança

Ubirajara Alves de Lima
Associação Comunitária de Sapucaia e Aguazinha

Mário da Silva Maia Filho
Pastoral do Idoso

Organização Religiosa Africana/Nação Xambá

Eudo Lima Cavalcanti
NANC

Maria Aparecida Tenório Pereira
Associação de Moradores Vila Manchete

Wellington Cândido da Silva
Associação de Moradores do bairro de Nova Olinda e adjacências

Associação de Moradores do Córrego do Monte

Suely Soares de Melo
Conselho Municipal de Jardim Brasil I e II

Ivon Carlos de Araújo Ferreira
Associação Espírita Cultural Ilê Axé Oya Egum

Pedro Wilson Cavalcanti
NACAID

Associação Recreativa Afoxé alafin oyó

Marcio Francisco de Barros
Centro Social Bacuara

Centro Assistência Social José Maria Galdino


Segundas Didáticas

Lembre-se do verbo lembrar: uma questão de regência

Esta postagem será breve. Espero. O verbo LEMBRAR possui dupla regência, ou seja, existem duas formas de ele se relacionar com o seu complemento. É importante conhecer essa dupla regência na norma padrão, para usar adequadamente em contexto formais.

Curiosidade: o verbo LEMBRAR derivou, ao longo de muito tempo, do verbo memorar, do Latim. Foi mais ou menos assim: memorar > mem'rar > nembrar > lembrar.

Vamos à regência. Com o significado de trazer à memória, recordar, esse verbo pode se apresentar assim:

VTD ou Bitransitivo: 

* Rimos muito enquanto lembrávamos as aventuras do tempo de escola. (Verbo Transitivo Direto - liga-se ao complemento sem preposição: "as aventuras")

* Lembrei ao meu amigo o acordo que havíamos feito. (Bitransitivo - liga-se a um complemento com preposição: "A o meu amigo"; e a outro complemento sem preposição: "o acordo")

Nesse caso, o complemento que constitui "aquilo que é lembrado" liga-se ao verbo diretamente, sem preposição.

PRONOMINAL

Obs.: Verbo pronominal é aquele que se acompanha de um pronome oblíquo da mesma pessoa que o sujeito (eu>me / ele>se / nós>nós, etc.)

* Poucos se lembram dos mais necessitados. (O verbo é acompanhado do pronome oblíquo 'se' e o complemento liga-se ao verbo com uso de preposição: "dos [DE + os] mais necessitados").

Quando o verbo lembrar é usado como pronominal, o seu complemento deve ser antecedido pela preposição 'DE'. Portanto, nessa situação o verbo é transitivo indireto.

A princípio, o significado é o mesmo (Poucos lembram os mais necessitados / Poucos se lembram dos mais necessitados), a menos que esse verbo seja usado como BITRANSITIVO (lembrar "algo" "a alguém"), pois nesse caso o complemento que indica o "elemento lembrado" não poderá ser acompanhado de preposição.

Então o que determina a escolha? A vontade do usuário. Vai depender do estilo, da sonoridade (no caso de textos artísticos) ou do gosto, pois o significado não sofre alteração.

O caso do verbo ESQUECER é bem semelhante, com a principal diferença de que ele nunca é BITRANSITIVO. Assim:

* Eu esqueci os documentos do carro (VTD)
* Eu me esqueci dos documentos do carro (pronominal e VTI)

Então, resumindo, o verbo lembrar, com o significado que consideramos, pode-se se apresentar assim:

VTD: Não lembro o que me deixou chateado.
Pronominal e VTI: Não me lembro do que me deixou chateado.

Não foi tão curto quanto eu esperava, mas enfim, é só isso.
Até a próxima!

Não esqueça de compartilhar nas redes sociais nem de comentar.

https://www.facebook.com/minhalinguaeeu 

(Des) comemoração dos 50 anos do Golpe Militar



Por mais Democracia
Reforma Política Já!

Seguiremos em passeata da Rua do Hospício (em frente ao antigo Ginásio Pernambucano - GP), passando pela Avenida Conde da Boa Vista, até a Rua da Aurora, onde faremos um ato em frente ao Monumento "Tortura Nunca Mais", com fala livre e abraço simbólico em homenagem as vitimas da ditadura (1964-85)

Rua Do Hospício, em frente ao GP
Terça(01/04) às 14:00

Cinquenta anos de um golpe contra a democracia, os trabalhadores e o Brasil



O povo brasileiro nunca se conformou com a ditadura implantada em 1º de abril de 1964. Resistiu contra ela desde o primeiro momento, com variadas ações, desde denúncias dos arbítrios às músicas de protestos, dos cultos ecumênicos às manifestações de rua, da atividade clandestina às assembleias de estudantes e trabalhadores, das greves ao voto, da luta armada nas cidades à Guerrilha do Araguaia

O Golpe de 1964 – que depôs o presidente João Goulart – completa agora 50 anos. Foi a principal iniciativa política da direita e dos conservadores da história brasileira do século 20, e se insere na trajetória da luta de classes do país. Além disso, para ser compreendido em toda a sua complexidade, deve ser visto no contexto das tensões da guerra fria quando o imperialismo norte-americano fomentava golpes de Estado na América Latina e mundo afora.

A resistência da direita contra o desenvolvimento nacional e a democracia
Vêm de longe as contradições que levaram ao Golpe de 1964. O Brasil republicano tem sido cenário de luta renhida entre dois projetos excludentes de nação e sociedade: um projeto patriótico, democrático e desenvolvimentista; e outro, de subordinação ao imperialismo, antidemocrático e anti-industrialista. Essa luta se acentuou desde a Revolução de 1930, que modernizou o Estado e abriu novas perspectivas para a industrialização do país e a incorporação das massas populares e dos trabalhadores no processo democrático.

Todavia, as forças antinação (oligárquicas e aliadas do imperialismo norte-americano) não desapareceram; ao contrário, continuaram atuantes e se constituem, desde então, no principal fator de instabilidade política no Brasil, promovendo frequentes tentativas de interrupção do processo democrático como, por exemplo, a campanha que levou ao suicídio de Getúlio Vargas (1954); os levantes militares de Jacareacanga (1956) e Aragarças (1959) contra o presidente Juscelino Kubitschek; e a tentativa de impedir a posse do vice-presidente João Goulart depois da renúncia de Jânio Quadros (1961).

O golpe de Estado de 1964 foi o anticlímax do intenso processo de lutas democráticas iniciado com o fim do Estado Novo, em 1945, que exigia o desenvolvimento econômico e a ampliação da democracia.

Reação conservadora contra as reformas de base
Com altos e baixos, o período do final do Estado Novo ao Golpe militar de 1964 assistiu a avanços sociais, marcados por forte protagonismo democrático dos trabalhadores e das forças patrióticas e pelo declínio eleitoral dos partidos conservadores e de direita. O antigo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), identificado com Vargas e herdeiro das lutas pelo desenvolvimento nacional, foi o único partido que cresceu em todas as eleições de 1945 a 1962. Ele, ao lado do Partido Comunista, foi um dos esteios das lutas democráticas e populares.

No governo Goulart a luta democrática e popular cresceu. Foi criado o Comando Geral dos Trabalhadores (CGT), em 1962, e, no campo, se fortaleceram as Ligas Camponesas e o sindicalismo rural, tendo sido fundada a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), em 1963.

Em janeiro de 1963 ocorreu o plebiscito no qual o presidencialismo teve 82% dos votos. Foi uma autêntica eleição de Goulart, cujos poderes foram repostos – os mesmos que haviam sido suprimidos pelo arranjo “parlamentarista” de 1961, feito para garantir sua posse após a renúncia de Jânio Quadros. O plebiscito reforçou a linha das “reformas de base” capitaneada pelo presidente.

Em 13 de março de 1964 ocorreu o Comício da Central do Brasil, no Rio de Janeiro, que significou um passo importante de Goulart em direção ao compromisso com as reformas de base, que incluíam a reforma agrária; a renegociação da dívida externa; o controle da remessa de lucros das empresas estrangeiras; as reformas urbana, administrativa, bancária, da previdência social, da educação; a regulamentação do direito de greve; a nacionalização das concessionárias de serviços públicos etc.

O movimento comunista brasileiro à época estava saindo da crise de meados da década de 1950, que opunha a corrente revolucionária e a revisionista, esta última inspirada nas posições então defendidas pelo Partido Comunista da União Soviética. Assim é que duas posições distintas apareceram naquele momento.

O PCB confiava no chamado “dispositivo militar”, que supostamente defenderia o governo de qualquer ameaça golpista. O PCdoB, reorganizado em 1962 e ainda débil, por um lado, teve uma posição esquerdista com relação ao governo Goulart, e, por outro, avaliou o golpe corretamente, como um atentado duradouro à democracia. Ante a conspiração golpista, o PCdoB flexibilizou a oposição a Goulart em defesa da legalidade. Depois, já sob a ditadura, ainda em agosto de 1964, mostrou que o alvo da direita brasileira e do imperialismo americano era a luta democrática e popular e que aquele golpe viera para ficar por tempo prolongado. Fez também a autocrítica das posições esquerdistas em relação ao governo Goulart.

O Golpe militar teve, pode-se dizer, dois aspectos principais. Primeiro: sua natureza antidemocrática, manifestada já nos primeiros atos do governo, com cassações de mandatos parlamentares, prisões de lideranças sindicais, operárias e populares, aumento da repressão contra a luta democrática e patriótica, censura contra a imprensa e às artes. Segundo: a reordenação do desenvolvimento brasileiro com a imposição do arrocho salarial e de regras favoráveis ao imperialismo e ao grande capital, sobretudo estrangeiro, gerando falências de empresas nacionais, desemprego e perdas salariais para os trabalhadores.

A aliança direitista envolveu a parte conservadora da classe média no empenho de criar uma base de massa e de legitimar o golpe.
Houve clara intromissão do governo norte-americano na trama golpista e na preparação de sua logística. Uma poderosa força naval – inclusive com um porta-aviões de propulsão nuclear – foi deslocada para a costa brasileira, como parte da chamada operação Brother Sam; e revelações recentes, oriundas de arquivos norte-americanos, mostram a ultrajante posição do próprio presidente John Kennedy que admitiu claramente a possibilidade de intervenção militar no Brasil, para apoiar o golpe.

O regime nascido em 1964 eliminou a democracia, perseguiu, torturou e assassinou democratas, nacionalistas e progressistas. E aumentou a dependência externa ao ancorar o desenvolvimento nacional na busca de capitais estrangeiros e na atração de empresas estrangeiras.

Imposta a ditadura, levantou-se a resistência
Mas a implantação da ditadura não foi tranquila. Ela enfrentou obstinada resistência democrática e popular, contradições entre as classes dominantes e disputas, às vezes acirradas, entre os próprios chefes militares. Progressivamente, as forças democráticas, populares e patrióticas, entre elas o Partido Comunista do Brasil, organizaram, desencadearam e lideraram a resistência democrática. A ditadura durou 20 anos à custa de prisões, perseguições políticas, torturas e assassinatos de quem lhe fizesse oposição, encarados como “inimigos internos”. A longa jornada de enfrentamento ao arbítrio pode ser dividida em, pelo menos, quatro fases.

1ª Fase: Escalada autoritária
Entre 1º de abril de 1964 e dezembro de 1968, cresceu a escalada autoritária, que culminou na decretação do Ato Institucional nº 5 e na instauração de um Estado terrorista no país. A resistência democrática usou todas as brechas possíveis para se manifestar, como passeatas, denúncias no parlamento, voto, imprensa alternativa e uma rica produção cultural de protesto e contestação.

Desde o início, a repressão voltou-se contra os trabalhadores e os democratas. O CGT foi fechado e seus dirigentes presos e processados; centenas de sindicatos sofreram intervenção; a sede da União Nacional dos Estudantes (UNE) foi incendiada. No campo, as Ligas Camponesas foram desmanteladas, e seus dirigentes caçados pela polícia e por jagunços a mando dos fazendeiros – muitos daqueles lutadores foram assassinados.

Mesmo lideranças políticas, como Juscelino Kubistchek, que chegou a votar no marechal Castelo Branco para ocupar a presidência da República, foram vítimas do arbítrio. Em junho de 1964 a ditadura cassou os mandatos e suspendeu os direitos políticos de 50 deputados e senadores, entre eles o próprio JK. Ao mesmo tempo, eliminou – através dos Atos Institucionais nº 2 e nº 3 – as eleições diretas para presidente da República, governador e prefeito de capitais.

No campo da resistência popular, o movimento estudantil se refez rapidamente e, em 1965, as bandeiras da UNE voltaram às ruas. Esta retomada atingiu seu auge com grandes mobilizações em reação ao assassinato a tiros, pela polícia, no Rio de Janeiro, em 28 de março de 1968, do estudante secundarista Edson Luís, cujo funeral reuniu mais de 50 mil pessoas. Outras manifestações estouraram pelo país. Em 21 de junho, também no Rio de Janeiro, um confronto entre estudantes, populares e tropas da repressão deixou pelo menos quatro mortos na Sexta-Feira Sangrenta. A resposta foi a Passeata dos Cem Mil, pelo centro daquela cidade, em 26 de junho, o maior protesto contra a ditadura até aquele período.

Neste mesmo ano, os trabalhadores entraram em cena e realizaram as primeiras greves do período da ditadura: a de Contagem (MG), em abril, e a de Osasco (SP), em julho. Ambas foram duramente reprimidas. Houve também uma greve nacional dos bancários e, em Pernambuco, eclodiu uma greve dos canavieiros, na cidade do Cabo.

A ditadura reagiu como uma fera acossada. Em abril de 1968 fechou a Frente Ampla, que incluía um político que tinha participado no golpe, Carlos Lacerda, e ex-presidentes como Juscelino Kubitschek e João Goulart. Apesar de nela estarem presentes políticos conservadores, essa articulação foi apoiada pelo PCdoB, pois foi uma iniciativa que reuniu políticos hostilizados pela ditadura e que buscava “unir forças para modificar o sistema ditatorial vigente”.

No segundo semestre de 1968, apareceram novos sinais de endurecimento da ditadura, como a ocupação da Universidade de Brasília (UnB) e a invasão do Congresso da UNE em Ibiúna (SP), com a prisão de mais de 700 estudantes. Mesmo com o crescimento da repressão, a UNE continuou atuando na mais dura clandestinidade. Entre 1972 e 1973 ela foi destroçada e vários de seus dirigentes foram assassinados, entre eles seu presidente, Honestino Guimarães.

A ditadura enfrentou resistências no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Câmara dos Deputados. O STF concedeu habeas corpus aos líderes presos em Ibiúna. E em 12 de dezembro de 1968 a Câmara dos Deputados não aceitou processar o deputado oposicionista Márcio Moreira Alves. No dia seguinte, o general Costa e Silva, que ocupava a presidência da República, baixou o Ato Institucional nº 5 – o mais truculento de todos. Fechou o Congresso, suspendeu direitos civis e políticos e aboliu garantias, como a do habeas corpus. Foram cassados os mandatos de 113 deputados federais e senadores, 190 deputados estaduais, 30 prefeitos e quatro ministros dos tribunais superiores.

Em 1968, a Nação tomou conhecimento, indignada, do chamado “caso Para-Sar”, um plano sinistro coordenado pelo brigadeiro João Paulo Burnier para explodir o antigo Gasômetro, no Rio de Janeiro, e que poderia ter provocado grande número de mortes. O ato criminoso não se realizou porque o capitão Sérgio Miranda de Carvalho recusou-se a praticar a ação terrorista cujo objetivo era desacreditar a oposição e lançar a responsabilidade sobre a esquerda.

Naqueles anos difíceis, o PCdoB fomentou a criação da União da Juventude Patriótica (UJP), cujo dirigente, Lincoln Bicalho Roque, foi assassinado pela repressão, em janeiro de 1973. Outro membro dessa organização, o líder secundarista negro Joel Vasconcelos, foi, em 1971, o primeiro membro do PCdoB assassinado, ainda hoje desaparecido.

Para calar vozes inconformadas a ditadura impôs a censura à rica produção artística, cultural e intelectual que resistia ao arbítrio, e mesmo jornais conservadores foram submetidos ao arbítrio da tesoura. Vários artistas e intelectuais foram presos e outros tiveram que se exilar.

2ª Fase: governo Médici: “uma ditadura militar de caráter terrorista”
Em janeiro de 1969, o PCdoB lançou um Manifesto aos brasileiros no qual destacou que a ditadura, impotente diante do impetuoso movimento de massas, recorria a novas violências. “Instaurou, com o Ato Institucional nº 5, um regime do mais completo arbítrio (…). A nação brasileira jamais conheceu governo tão despótico como o atual”.

Era uma nova fase na qual a ditadura montou, ampliou e utilizou a estrutura de terror de Estado para combater e eliminar seus opositores.

Contra o terror de Estado, ampliou-se a resistência armada. Diante daquele regime brutal elevou-se a determinação de um conjunto de organizações políticas e lideranças – no campo democrático e patriótico, comunista e de esquerda – de resistir de armas na mão. Assim, como disse Renato Rabelo, atual presidente do PCdoB, “a demanda por uma resistência mais ousada, armada, não era uma questão somente do PCdoB; essa consciência avançada batia à porta exigindo uma tomada de atitude para se enfrentar o banditismo de um regime truculento e sanguinário, fascistizante”.

O PCdoB iniciara os preparativos para a resistência armada com base em uma concepção de ação que divergia do “foquismo”, concepção então dominante. Buscava o enraizamento na luta do povo do interior, com a defesa de suas reivindicações mais sentidas, onde tinha melhores condições para o enfrentamento da ditadura. Nas cidades, com a perseguição implacável, isso era impossível.

Em setembro de 1969, ocorreu o sequestro do embaixador dos EUA, Charles Elbrick, pelo Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8) e pela Ação Libertadora Nacional (ALN), que exigiram, e conquistaram, a libertação de 15 prisioneiros políticos e a leitura de um manifesto por rádio e TV. Nos anos seguintes, mais três diplomatas estrangeiros foram sequestrados e trocados por dezenas de presos políticos.

A resistência armada nas cidades crescia. Entre as jovens mulheres que nela se engajaram estava a então estudante Dilma Rousseff, atual presidenta da República do Brasil.

Mas, a virulência da repressão foi tão grande que, no início da década de 1970, quase todas as organizações da luta armada haviam sido desmanteladas ou seriamente golpeadas. Seus heroicos líderes foram mortos em perseguições e combates, executados ou assassinados na tortura. Entre eles figuram Carlos Marighella, Carlos Lamarca, Iara Iavelberg, Joaquim Câmara Ferreira, Mário Alves. Das organizações defensoras da luta armada apenas duas se mantiveram operando nacionalmente: o PCdoB e a Ação Popular (AP).

A resistência no Araguaia
Sem abandonar a luta nas cidades, o PCdoB, orientado pela teoria da Guerra Popular Prolongada, organizava a resistência no campo. Desde 1966 deslocou dezenas de militantes para a região do rio Araguaia, no sul do Pará, que conviviam com a população local. No início de 1972, havia 69 guerrilheiros e guerrilheiras naquela região, entre jovens e experimentados comunistas – que formaram três destacamentos guerrilheiros e uma Comissão Militar, da qual fizeram parte João Amazonas, Maurício Grabois e Ângelo Arroyo.

No dia 12 de abril de 1972 a ditadura atacou o Araguaia. A ação repressiva durou mais de dois anos e envolveu, no total, cerca de 10 mil soldados, na maior mobilização militar brasileira desde a Segunda Guerra Mundial.

A eclosão da guerrilha acelerou o processo de incorporação da Ação Popular Marxista-Leninista (AP-ML) ao PCdoB. A partir de 1973, um grande número de quadros dessa organização revolucionária, pelo exemplo de bravura política do Araguaia, incorporou-se ao PCdoB, revitalizando o Partido com aportes de abnegação e talentos, preenchendo com novos dirigentes e militantes os graves desfalques provocados pela repressão que se havia abatido sobre suas fileiras.

Poucos guerrilheiros sobreviveram. Uma parte morreu em combate, outros foram presos, torturados e executados. Até hoje os corpos de quase todos eles continuam desaparecidos. Para derrotar a Guerrilha, a repressão cometeu inúmeras atrocidades, como torturas, roubos e assassinatos contra pessoas do povo da região que apoiavam o movimento ou eram suspeitas de fazê-lo.

Enfurecida com a Guerrilha, a ditadura exacerbou a perseguição ao PCdoB. Entre 1972 e 1973 foram presos e assassinados na tortura dirigentes como Lincoln Cordeiro Oest, Carlos Danielli, Luiz Guilhardini e Lincoln Bicalho Roque. Os três primeiros eram membros da Comissão Nacional de Organização do Comitê Central, responsável pelos contatos da Guerrilha com a cidade. Nos anos seguintes ainda foram assassinados Armando Frutuoso e Ruy Frazão. E importantes comitês estaduais sofreram graves baixas, com centenas de presos.

Mesmo derrotada militarmente, a Guerrilha do Araguaia cumpriu um papel relevante. Apesar da forte censura à imprensa, ela chegou ao conhecimento de muitas pessoas, de boca em boca, pelos jornais clandestinos, por notícias de emissoras de rádio do exterior, alimentando o ânimo e a esperança dos setores mais avançados da oposição, inclusive, no campo revolucionário.

Hoje, o exemplo do Araguaia, a coragem dos guerrilheiros e a disposição de pagar com a própria vida a ousadia de enfrentar a ditadura impulsionam setores do povo – em especial da juventude – a se engajarem na luta democrática, popular e revolucionária. Os nomes de Osvaldo Orlando Costa, (Osvaldão), Dinalva Oliveira Teixeira (Dina), João Carlos Haas Sobrinho (Juca), Helenira Resende (Fátima), Antônio Guilherme Ribeiro Ribas (Ferreira) e dos demais guerrilheiros, e guerrilheiras, encontram-se na galeria de heróis do povo brasileiro.

3ª Fase: A resistência se alarga e ganha força
Quando o general Ernesto Geisel assumiu o posto de Garrastazu Médici, em março de 1974, o chamado “Milagre Brasileiro” começava a se esgotar. O país, que importava 80% do petróleo que consumia, foi alvejado pelo “choque do petróleo”, e o preço do barril do óleo quadriplicou!

Naquela época, a resistência retomava a iniciativa política e obteve uma vitória eleitoral expressiva naquele ano. Aquela conjuntura impôs à ditadura uma manobra tática. Geisel anunciou então uma “abertura lenta, gradual e segura”.

Para os estrategistas da ditadura, essa “abertura” incluía uma condição cruel: a eliminação dos comunistas. O alvo inicial foi a direção do Partido Comunista Brasileiro (PCB), que teve vários de seus dirigentes sequestrados, torturados, assassinados, muitos dos quais ficaram como desaparecidos. Wladimir Herzog foi assassinado em 25 de outubro de 1975, sob tortura, no Destacamento de Operações de Informações/ Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI) paulista. O culto ecumênico em tributo a ele, ocorrido na Catedral da Sé, em São Paulo, se transformou num grande ato público contra a ditadura e a tortura.

A ação criminosa voltou a repetir-se em janeiro de 1976, quando foi morto sob tortura, também no DOI-CODI paulista, o operário Manoel Fiel Filho. A crise iniciada nos próprios quadros da ditadura levou ao afastamento do general Ednardo D’Ávilla Melo, comandante do II Exército.

Acentuou-se a repressão contra o Comitê Central do Partido Comunista do Brasil, que havia dirigido a Guerrilha do Araguaia e continuava organizado e atuando em todo o país. A ditadura considerava isso uma afronta e um perigo; por isso, destruir a direção do PCdoB passou a ser um de seus objetivos centrais. Em 16 de dezembro de 1976 ocorreu a Chacina da Lapa, em São Paulo. A casa onde se realizavam as reuniões do Comitê Central do Partido foi atacada; Pedro Pomar e Ângelo Arroyo foram assassinados na ocasião; João Batista Drummond foi morto na tortura. E os dirigentes Haroldo Lima, Aldo Arantes, Elza Monnerat e Wladimir Pomar, além do motorista Joaquim Celso de Lima e da caseira Maria Trindade, foram presos e torturados. Era a vingança da ditadura contra aqueles que ousaram dirigir a resistência armada no Araguaia.

Um dos objetivos da repressão (conforme declarou o general Dilermando Gomes Monteiro, então comandante do II Exército) era o assassinato de João Amazonas. Seria ampliar enormemente a tragédia da Lapa, o que não ocorreu pois o dirigente comunista encontrava-se em missão partidária no exterior.

O golpe contra o PCdoB foi profundo, mas o Partido manteve-se unido e atuante, e reorganizou sua direção no exterior tendo à frente João Amazonas, Diógenes de Arruda Câmara, Renato Rabelo e Dynéas Aguiar.

Apesar da sanha assassina da repressão, as dificuldades políticas da ditadura cresciam. As consecutivas eleições que se seguiram mostraram a repulsa crescente do eleitorado. Na eleição de 1966, a primeira realizada sob a ditadura, a Arena (partido do regime discricionário) teve 50% dos votos, e o MDB (partido da oposição legal) ficou com 28%. Na eleição de 1970, no auge da ditadura, a Arena conseguiu 41%, o MDB 17%, refletindo a campanha de setores da oposição, entre eles o PCdoB, que pregaram a não participação naquela eleição; a soma dos votos brancos e nulos naquele pleito foi de 30,3%.

Mas, já na eleição seguinte, a de 1974, o espectro do declínio assombrou os conservadores. A Arena estagnou. O MDB recebeu 38% dos votos, elegeu 16 dos 22 senadores e 44% dos deputados federais. Foi uma grande derrota da ditadura. Na eleição de 1978 essa tendência se manteve. E em 1982, a oposição (formada agora pelo PMDB, PT e PDT) ultrapassou em número de votos e em percentual o partido da ditadura (23,4 milhões contra 17,7 milhões).

a) PCdoB defende bandeiras para unificar a oposição
Naqueles anos, a oposição cresceu e radicalizou seu pleito central por transformações profundas, como a anistia ampla e a Constituinte livre e soberana.

A ditadura se isolava. Em janeiro de 1975, o PCdoB insistiu em bandeiras para unificar, na luta contra a ditadura, amplos setores da sociedade: 1ª) Anistia ampla, geral e irrestrita; 2ª) abolição de todos os atos e leis de exceção; 3ª) convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte livremente eleita. E pregava a unidade do povo: “O êxito nesta tarefa exige a criação de uma ampla e combativa frente de oposição à ditadura (…). A unidade para a luta é a arma da vitória”.

4ª Fase: Declínio e fim da ditadura
A última fase da ditadura vai de 1979 – ano da Anistia, marco germinador de massivas lutas e de campanhas com grande participação do povo – a 1985, quando a jornada antiditatorial foi vitoriosa e abriu o processo de redemocratização.

Na década de 1970, as lutas populares ganharam expressão e força. Inicialmente, foi a batalha pela anistia ampla, geral e irrestrita. Em 1975 surgiu o Movimento Feminino pela Anistia, liderado por Therezinha Zerbini. Depois, o Comitê Brasileiro Pela Anistia (CBA) unificou o campo progressista e democrático. Surgiu também o Movimento do Custo de Vida, transformado em 1978 no Movimento Contra a Carestia, impulsionado pelos comunistas e por católicos progressistas. Ele mobilizou trabalhadores e o povo num grande movimento que coletou 1,3 milhão de assinaturas no abaixo-assinado encaminhado ao ocupante da presidência da República, o general Ernesto Geisel.

O regime ditatorial procurou levantar diques para tentar conter a correnteza que se avolumava. Em abril de 1977, baixou o Pacote de Abril que – entre outras medidas casuísticas para frear os êxitos do MDB nas eleições que iriam se realizar no ano seguinte – criou a figura abjeta do senador biônico, isto é, senador sem voto popular. Não adiantou. Em 1978, o MDB conquistou uma nova e importante vitória, e saiu reforçado com um elenco de combativos democratas e lideranças do movimento sindical e popular, entre eles o líder operário e comunista de São Paulo, Aurélio Peres.

Em 1978, os trabalhadores voltaram à cena com a greve dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo, marco inicial das grandes paralisações de 1979 e 1980 que contribuíram para minar os alicerces do regime militar. Elas foram lideradas por Luiz Inácio Lula da Silva e, apesar de duramente reprimidas – houve intervenções nos sindicatos e o enquadramento na Lei de Segurança Nacional dos líderes grevistas –, elas foram politicamente vitoriosas e derrotaram – principalmente com a greve de 1980 – a política de “abertura” controlada da ditadura.

O movimento estudantil retomou suas lutas em 1977. Em 1979, a UNE foi reorganizada no Congresso em Salvador, e sua atuação foi decisiva para engajar fortemente a juventude nesta fase da luta contra a ditadura, sendo frequentes os confrontos com as forças da repressão. A militância do PCdoB teve papel destacado na reconstrução das entidades e na busca da unidade e combatividade do movimento. Praticamente todos os presidentes da UNE e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), desse período, eram lideranças do PCdoB, entre as quais Aldo Rebelo, ex-presidente da UNE, hoje ministro do Esporte.

O desgaste da ditadura levou o general Geisel a revogar o Ato Institucional nº 5 (AI-5) em outubro de 1978, e suspender a censura à imprensa. Ele foi substituído na presidência da República, em 1979, pelo general João Batista Figueiredo, ex-chefe do Serviço Nacional de Informações (SNI). Foi um momento em que a ditadura apresentava fortes sinais de declínio e buscava uma sobrevida.

Depois de anos de luta, a lei de anistia foi aprovada, em agosto de 1979. Apesar de limitada, seu efeito foi reforçar a oposição com a volta dos exilados, a libertação dos presos e o retorno à luz do dia dos militantes clandestinos. Mesmo rejeitando seu conteúdo que beneficia os torturadores e assassinos da ditadura, o PCdoB a avaliou como uma grande vitória do povo.

Ao lado da imprensa alternativa já existente, foram criados, no final dos anos 1970, jornais ligados às organizações de esquerda clandestinas, como Tribuna da Luta Operária (PCdoB), Voz da Unidade (PCB), Hora do Povo (MR-8) e Convergência Socialista (CS). Esses periódicos foram importantes na luta política e de ideias contra a ditadura. Os jornais da imprensa alternativa foram muitas vezes alvo da repressão e da ação de terroristas vinculados ao aparelho repressivo. Inúmeras de suas edições foram apreendidas e seus editores e jornalistas processados pela Lei de Segurança Nacional (LSN).

Sedes de entidades democráticas, de jornais e bancas de revistas foram agredidas com bombas e depredações. Um atentado terrorista matou, na sede da OAB do Rio de Janeiro, em agosto de 1980, a secretária Lyda Monteiro da Silva. O último capítulo da ação terrorista ocorreu contra o show em comemoração ao 1º de Maio no Riocentro, no Rio de Janeiro. Na ocasião, explodiu uma bomba manipulada por dois militares, matando um deles. O artefato seria detonado durante o espetáculo, podendo provocar uma tragédia cuja culpa seria atribuída às organizações de esquerda.

Diante da ameaça de derrota da ditadura nas eleições marcadas para 1982 – que poderiam se transformar num plebiscito contra o regime militar –, foi imposta uma reforma partidária que colocou um fim ao bipartidarismo, endureceu as regras eleitorais com a adoção do chamado voto vinculado – pelo qual o eleitor deveria votar no mesmo partido de vereador a governador – e proibiu as coligações partidárias. Impunha também às agremiações o uso da palavra “partido” em suas denominações, uma forma de forçar o MDB a mudar de nome. Mas esse partido acrescentou a palavra exigida a seu nome histórico e se transformou no PMDB.

Naqueles anos, a oposição à ditadura cresceu com a adesão de novos setores sociais, e radicalizou-se o pleito por transformações profundas, como a anistia ampla e a Constituinte livre e soberana, bandeiras que postulavam o fim da ditadura. Em 1966, o PCdoB já sustentara esse objetivo, mas, em 1979, entidades nacionais prestigiadas também o defendiam, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a UNE, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), as Comunidades Eclesiais de Base e várias outras.

A campanha das diretas e a ofensiva final pelo fim da ditadura
Em 1984, foi apresentada ao Congresso Nacional a Emenda Dante de Oliveira, que instituía a eleição direta para presidente da República. As forças democráticas e populares realizaram, entre novembro de 1983 e abril de 1984, provavelmente as maiores mobilizações de massas já vistas no país. Foi a chamada campanha das Diretas Já, que envolveu 41 grandes comícios, entre eles aquele que é considerado o maior já ocorrido no Brasil, com 1,5 milhão de pessoas, em 16 de abril de 1984, em São Paulo.

Sob ameaça da ditadura, a emenda foi votada pelo Congresso Nacional em 25 de abril de 1984, sem alcançar o número de votos suficientes para sua aprovação, causando perplexidade e decepção à Nação.

Desde então, o foco da agenda nacional passou a ser a eleição presidencial indireta, marcada para o Colégio Eleitoral, em 15 de janeiro de 1985.

Para as forças oposicionistas havia um problema crucial: ir ou não ao Colégio e com que objetivo. Formou-se no Congresso Nacional o Grupo Só-Diretas, contrário à participação no Colégio Eleitoral, e que pretendia manter a campanha pelas Diretas. O PT também assumiu essa posição e outras forças se inclinavam pelo nome do governador de Minas Gerais, Tancredo Neves, como candidato oposicionista no Colégio Eleitoral. Em suma, havia dúvidas e indefinições, sobretudo nos setores políticos à esquerda.

Naquele contexto, sobressaiu-se o presidente nacional do PCdoB, João Amazonas, que se empenhou na busca do caminho para resolver o impasse. Para ele, a oposição antiditatorial, com a força acumulada no processo, poderia crescer ainda mais e derrotar o regime no seu próprio terreno, o Colégio Eleitoral. Para tanto, seria necessário que a oposição apresentasse um candidato comprometido com a ideia de ir ao Colégio Eleitoral para destruí-lo e, depois de eleito, convocar uma Constituinte livremente eleita, para pôr fim à ditadura. O fundamental – argumentava Amazonas – não era a forma pela qual o regime de força seria extinto, mas sim a sua extinção.

Amazonas participou do esforço de persuadir Tancredo a aceitar o desafio de enfrentar e derrotar o candidato da ditadura no Colégio Eleitoral. Para isso, conversou pessoalmente com o líder mineiro no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte. O presidente do PCdoB defendeu que a chance de derrotar a ditadura no Colégio Eleitoral não podia ser perdida, sendo importante promover novos grandes comícios pelo Brasil para explicar ao povo as novas perspectivas e os compromissos assumidos pelo candidato da oposição. E garantiu que o PCdoB iria às ruas defender esta opção.

O fim da ditadura e a Constituinte
A eleição de Tancredo Neves em 15 de janeiro de 1985, pelo Colégio Eleitoral, assinalou o fim da ditadura. Mas ele não chegou a tomar posse; adoeceu, falecendo em 21 de abril daquele ano, e o cargo de presidente da República coube a seu vice, José Sarney.

O Brasil redemocratizado começou a nascer então, embora de forma contraditória. Os chefes militares mantiveram forte poder sob a presidência de José Sarney e os setores civis que haviam patrocinado a ditadura continuavam influentes.

Mesmo assim, os partidos políticos que estavam na clandestinidade foram legalizados, entre eles o PCdoB; a censura à imprensa foi extinta; a liberdade sindical foi reconhecida; e, sobretudo, o compromisso de convocação de uma Assembleia Constituinte foi cumprido, sendo esta eleita em 1986.

A Constituinte tomou posse em 1° de fevereiro de 1987 e a elaboração constitucional durou quase dois anos até que, em 5 de outubro de 1988, a nova Carta Magna foi promulgada. A bancada de parlamentares do PCdoB deu reconhecida contribuição para que fossem aprovadas conquistas patrióticas, democráticas e sociais.

A nova Constituição, chamada de “cidadã” pelo deputado Ulysses Guimarães –presidente da Constituinte –, significou, depois do fim politico da ditadura, a institucionalização de uma nova, promissora e contraditória era democrática no Brasil.

Quase trinta anos depois, há exigências democráticas por realizar
Desde o fim da ditadura, em 1985, as forças progressistas lutam para construir, ampliar e consolidar a democracia. A Constituição de 1988 e as realizações dos governos Lula e Dilma deram contribuições relevantes para isto. Contudo, importantes tarefas e exigências democráticas ainda não foram realizadas, mesmo 29 anos depois da redemocratização.

O direito à memória e à verdade e a punição de agentes do Estado que praticaram torturas e outras violações dos direitos humanos sob a ditadura fazem parte dessas exigências. Impõem-se o esclarecimento do paradeiro dos desaparecidos políticos e dos restos mortais de oposicionistas assassinados, e também o livre acesso aos arquivos oficiais que contenham informações sobre os crimes da repressão.

Esta bandeira foi posta em pé desde o início da luta pela Anistia. A correlação de forças à época do fim da ditadura obstruiu a sua realização. Mas o PCdoB se engajou nesta luta desde a primeira hora. Já em 1980, integrou a primeira caravana de familiares dos mortos e desaparecidos que foi à região do Araguaia em busca de informações sobre o paradeiro dos guerrilheiros.

No Congresso Nacional e demais casas legislativas, os comunistas se empenham pelo êxito desta bandeira em comissões de direitos humanos, e nas comissões da verdade, de âmbito federal, estadual e municipal, que foram constituídas. A consciência democrática nacional não aceita que até hoje se negue às famílias dos mortos e desaparecidos o direito humanitário de enterrarem os restos mortais de seus entes. Esclarecer o que ocorreu sob a ditadura e responsabilizar os agentes que cometeram crimes durante a repressão é parte da continuidade da luta da erradicação dos efeitos do arbítrio que perduram na vida nacional.

Os governos Lula e Dilma têm feito um grande esforço para fazer cumprir o dever do Estado de reconhecer os crimes cometidos no período ditatorial, estender os direitos da Lei da Anistia a todos os perseguidos políticos e familiares, e o esforço político, pedagógico de se disseminar – sobretudo para as novas gerações – a memória e a verdade sobre os crimes cometidos pela repressão.

A Comissão Nacional da Verdade, antiga aspiração democrática, foi criada pelo governo da presidenta Dilma com a expectativa de que, ao final de seus trabalhos, contribua para que o Estado cumpra seu dever de proporcionar ao povo a verdade sobre os crimes e lance luzes sobre a memória daqueles que foram vítimas das atrocidades e de ressaltar a dignidade e o destemor de quem foi à luta.

Foram inumeráveis as vítimas da ditadura. Calcula-se que 500 mil cidadãos foram investigados; 200 mil presos; 11 mil processados nas auditorias militares; cinco mil condenados; e a grande maioria sofreu torturas. Houve também 10 mil exilados; 4.862 mandatos cassados; 1.202 sindicatos sob intervenção; 245 estudantes expulsos das universidades apenas através do Decreto 477; 49 juízes expurgados; três ministros do Supremo afastados, o Congresso Nacional fechado por três vezes; censura prévia à imprensa e às artes. Cerca de 400 foram mortos e 144 desaparecidos até hoje. São heróis do povo e da democracia. O culto à sua memória, o destaque ao que fizeram e à forma como foram mortos devem ser feitos “Para que não se esqueça. Para que nunca mais aconteça”.

Ampliar as conquistas, impedir o retrocesso
O Golpe militar de 1964 completa 50 anos. Neste momento, é necessário resgatar o papel do campo democrático e progressista na luta em defesa da democracia. Ao mesmo tempo, denunciar a recorrente intervenção golpista das forças reacionárias contra os ciclos progressistas do país. Foi o mesmo golpismo que veio à tona, em 2005, quando essas forças, alegando o chamado “mensalão”, atacaram o governo do presidente Lula e chegaram inclusive a tentar, com o apoio da mídia conservadora, cassar seu mandato. Este espírito de revanche moveu a ação da direita e dos conservadores brasileiros nos últimos 11 anos de governo. É uma ação contra os avanços da democracia política e social, sempre ceifados ou sufocados pela direita na história da República – ação desestabilizadora que também ocorre contra outros governos progressistas e anti-imperialistas na América Latina.

Na data simbólica do cinquentenário do golpe de 1964, o PCdoB – que comemora 92 anos na defesa permanente da democracia – defende a união de amplas forças políticas e sociais, democráticas e progressistas, em defesa do Brasil, do desenvolvimento, da democracia e do progresso social, barrando qualquer tentativa de retrocesso.

Comissão Política Nacional do Partido Comunista do Brasil
São Paulo, 28 de março de 2014

FONTE: Blog do Renato Rabelo

OPORTUNIDADES DE EMPREGO


PORTEIRO / RECEPCIONISTA

Atuar no controle de entrada e saída de clientes.
Ter disponibilidade para início imediato.
Horário: terça à domingo das 13h30 às 22h30

Interessados encaminhar currículo com o nome no assunto da vaga para: vagasterceirizacao@gmail.com

AJUDANTE DE DEPÓSITO

Eliata seleciona para Distribuidora localizada em Paratibe - Paulista:
Ajudante de Depósito ( 3 vagas)
Requisitos: Experiência na função; Ensino Médio; Disponibilidade de horário; Morar em Paulista ou proximidades;

Salário + VA + VT + Convênio de descontos com instituições.

Interessados e dentro do perfil, enviar currículo com título da vaga para eliatacppe@hotmail.com

CONSULTOR DE VENDAS - Shopping

ESCOLARIDADE: Ensino Médio Completo
REQUISITOS: Experiência na área de vendas, desejável vendas de tecnologia e informática, eletrônicos, celulares ou eletrodomésticos.
LOCAL DE TRABALHO: Shopping Tacaruna, Recife ou Guararapes.
Cargo Comissionado + Benefícios

Interessados podem comparecer segunda feira dia: 31/03/2014 às 10:00h  na LABORH, com currículo atualizado e caneta para entrevista. 

Segue abaixo endereço: 

Av. Bernardo Vieira de Melo, nº 1400, Piedade (Fica por trás da Pizzaria Atlântico de Piedade). Informações Ligar para Fone: 3334-7400

ATENDENTE DE LOJA

ATIVIDADE: Atendimento ao cliente, direcionamento do cliente para setores da loja, limpeza do salão, auxiliar na entrega dos pedidos, recolhimento de bandejas.

REQUISITOS: Ensino médio completo, residir nas proximidades de Olinda, pessoa comunicativa. Disponibilidade de horário para trabalhar no turno da noite.
SALÁRIO: R$750,00
BENEFÍCIOS: Transporte + Refeição + Cartão Alimentação.

ENVIAR CURRÍCULO PARA: contato@lacaburguerolinda.com.br

VENDEDOR (A)

É necessária experiencia e vivência da área de vendas. Serão vendidos produtos oficiais da Fifa Copa Brasil 2014. É de suma importância conhecer o pacote office, ser dinâmico e ter trabalhado em shopping.
ESCREVER NO ASSUNTO O NOME DA VAGA

Enviar e-mail para: recrutamento@embraccon.com.br

ATENDENTE DE TELEMARKETING
A partir dos 18 anos

Ensino Médio – Completo.
Salário R$ 724,00 + VT + Vale Refeição (R$ 6,20 por dia) + Plano de
Saúde e Odontológico + Auxilio Creche.
Disponibilidade para trabalhar entre 16h00 e 00h00 - Carga horária de 6h20
Domingo a domingo, com uma folga semanal.

Interessados deverão comparecer para seleção no GRUPO GF (TERÇA; QUARTA e QUINTA-FEIRA). Ás 08h:30min ou 13h:30min - Localizado na Rua Izabel de Souza, 360, Imbiribeira (por trás da Eurovia).


REPOSITOR / PROMOTOR DE VENDAS

Vagas: Repositor / Promotor de Vendas 

Setor: Marketing 
Horário: Segunda à Sábado 
Experiência na Área (6 meses) 
Conhecimento no Pacote Office 

R$ 960,00 + Refeição + PS + PO + Cesta Básica   

Os interessados deverão enviar currículos com o título da vaga para gpessoas58@gmail.com 


GARÇOM // BARMAN // SALADEIRO // PIZZAIOLO // AUX DE PIZZAIOLO
SHOPPING TACARUNA

GARÇONS C (05 vagas) / Escala - 6X1 / Escolaridade : Nível  Médio / Salário: R$ 800,00 + comissão / Horário - 03 vagas pela manhã e 02 à tarde/noite) / Preferencialmente com experiência com ou sem registro em carteira / Preferencialmente com facilidade de acesso ao Shopping Tacaruna. 

BARMAN (02 vagas) / Escala - 6X1 / Escolaridade : Nível  Médio /  Salário: R$ 800,00 + comissão / Horário - 01 vaga pela manhã e 01 tarde e noite / Experiência e conhecimento na Função, comprovada em carteira / Preferencialmente com facilidade de acesso ao Shopping Tacaruna. 

PIZZAOLO A (02 vagas) / Escala - 6X1 / Escolaridade : Nível  Fundamental / Salário: R$ 900,00 + comissão (01 vaga pela manhã e 01 à tarde e noite) / Experiência e conhecimento na área, comprovada em carteira / Preferencialmente com facilidade de acesso ao Shopping Tacaruna. 

AUX. DE PIZZAOLO C (01 vaga) / Escala - 6X1 / Escolaridade : Nível  Fundamental / Salário: R$ 830,00 + comissão / Horário – Tarde e noite / Preferencialmente com facilidade de acesso ao Shopping Tacaruna. 

SALADEIRA  B (01 vaga) / Escala - 6X1 / Escolaridade : Nível  Fundamental  /  Salário: R$ 870,00 + comissão / Horário – Manhã  / Experiência no preparo de saladas, comprovada em carteira / Preferencialmente com facilidade de acesso ao Shopping Tacaruna. 

SALADEIRAS C (02 vagas) / Escala - 6X1 / Escolaridade : Nível  Fundamental  /  Salário: R$ 830,00 + comissão / Horário - 01 vaga pela manhã e 01 à tarde/noite) /  Conhecimentos básicos na Função  / Preferencialmente com facilidade de acesso ao Shopping Tacaruna. 

Os candidatos deverão enviar CV ABERTO no corpo do e-mail e em arquivo anexado. Especificando no assunto a Função Pretendida + Novo Restaurante - Shopping Tacaruna para: as.consultrh@uol.com.br


CONSULTORIA IDENTIFICARH

ANALISTA FISCAL : Formação em Contábeis. Preferencialmente vivência comprovada em Escritório de Contabilidade. Conhecimento de declarações, legislação federal, estadual ou municipal. Interessados enviar currículo para selecao@identificarh.com.br, especificando no assunto a vaga de interesse.

ASSISTENTE FINANCEIRO:  Ensino médio completo. Experiência comprovada com a rotina do setor financeiro no segmento de Construtora e Incorporadora. Interessados encaminhar currículo para selecao@identificarh.com.br, especificando no assunto a vaga de seu interesse.

OPERADORA DE CAIXA: Ensino médio completo. Experiência na função. Disponibilidade para trabalhar na zona sul de segunda a sábado. Interessados encaminhar currículo para selecao@identificarh.com.br especificando no assunto a vaga de seu interesse.

RECEPCIONISTA: Ensino Médio completo. Experiência com atendimento e manutenção do escritório. Disponibilidade para trabalhar na zona sul. Interessados encaminhar currículo para selecao@identificarh.com.br especificando no assunto a vaga de seu interesse.

ESTOQUISTA: Ensino médio completo. Experiência comprovada na função em varejo. Disponibilidade para trabalhar na zona sul. Interessados encaminhar currículo para selecao@identificarh.com.br especificando no assunto a vaga de seu interesse.

Interessados enviar o currículo para – selecao@identificarh.com.br especificando no assunto a vaga de interesse ou  entregar o currículo na Consultoria IdentificaRH – Rua do Progresso, Galeria Progresso Center, 255, sala 201 – Bairro da Boa Vista

ATENÇÃO

1-Todas as vagas anunciadas em nosso Portal, são solicitadas por empresas e consultorias de RH que são nossos parceiros através do e-mail: unacomo.unacomo@gmail.com e são de inteira responsabilidade dos anunciantes.

2- Nenhum serviço prestado pela UNACOMO/PE é cobrado, pois nosso trabalho é totalmente FREE, com a visão de Ajudar na recolocação de profissionais no Mercado Pernambucano.

3-NÃO DIVULGAMOS VAGAS Solicitando Nº de DOCUMENTOS dos candidatos, pois os mesmos deverão ser apresentados no ato entrevista e quando solicitados. E sugerimos que não coloquem no currículo para evitar fraudes.

4-Todas as oportunidades tem os devidos e-mails onde deverão ser enviados os currículos com destaque, caso você visualize em outro local tipo sites, Comunidades do Orkut, Facebook etc. a mesma vaga e com e-mail diferente, não Mandem o Currículo pois pode ser FRAUDE.

5- Caso seja cobrado algum valor para realizar a seleção ou por quelquer outro motivo justificado por terceiros, desista da seleção.

Att, 
Marcos Morais
Presidente da UNACOMO/PE

Edson Luís, presente!


Assassinado pelo regime militar, estudante segue símbolo da resistência e combatividade

No dia 28 de março de 1968, o estudante paraense Edson Luís, com apenas 18 anos, era assassinado pelo regime militar no restaurante estudantil Calabouço, no Rio de Janeiro.

Na época, os estudantes organizavam uma passeata para protestar contra o alto preço e a má qualidade da comida servida no restaurante. A Polícia Militar, que outras vezes já havia reprimido os estudantes no local, chegou ao restaurante com muita repressão. Na invasão, cinco jovens ficaram feridos e dois foram mortos. Um foi Benedito Frazão Dutra, que morreu no hospital, o outro foi Edson, que levou um tiro covarde no peito, à queima-roupa, de uma arma calibre 45.

Naquele momento, o jovem Édson Luís perdia sua vida e se tornava símbolo para a vida de muitos outros. Seu corpo foi levado pelos estudantes até a Assembléia Legislativa e velado à noite. Mais de 50 mil pessoas compareceram ao enterro, gritando palavras de ordem contra o governo e a violência: “Mataram um estudante. Podia ser seu filho!”, “Bala mata fome?”, “Os velhos no poder, os jovens no caixão”.

As manifestações de pesar e revolta aconteceram uma atrás da outra: greve nacional dos estudantes, luto por 3 dias no Rio de Janeiro, paralisação de espetáculos teatrais.


Hoje, a memória de Edson Luís segue viva no dia-a-dia do movimento estudantil. A luta por mais qualidade nos restaurantes universitários, bibliotecas e laboratórios, mais investimentos na educação mostra que suas reivindicações não foram em vão.

Já é tradicional no calendário do movimento estudantil brasileiro ocupar as ruas das capitais do país na chamada Jornada de Lutas da Juventude Brasileira, que acontece anualmente em março, mês simbólico justamente pela morte de Edson.

Neste ano, jovens da capital paulista e de Brasília inauguraram o evento, saindo às ruas para reivindicar pautas como a democratização da mídia, o fim do extermínio da juventude negra e a aprovação do Plano Nacional da Educação (PNE) com 10% do PIB para a educação pública.

Cada conquista leva um pouco do seu nome. Edson Luís, presente!

Da Redação da UNE

Fórum sobre questões de envelhecimento


ALTO DA CONQUISTA RECEBE “OLINDA EM AÇÃO”

Amanhã, sábado (29), o Projeto Olinda em Ação ocorrerá na Escola Antônio Correia, no Alto da Conquista, em Águas Compridas. O programa leva uma série de serviços gratuitos nas áreas de saúde e assistência social, além de atividades culturais e esportivas para a comunidade, como emissão de documentos, cadastro em programas sociais, assessoria jurídica e exame de mamografia.

Nove secretarias municipais participarão do “Olinda em Ação”: Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humanos, Esporte, Lazer e Juventude; Cultura e Patrimônio, Governo, Educação, Segurança Urbana e Comunicação, além da Secretaria de Defesa Social do Governo do Estado.

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA CURSO DE MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS


Seguem até a próxima segunda-feira (31), as inscrições para o Curso de Boas Práticas na Manipulação de Alimentos, promovido pelo Senac, em parceria com a Secretaria de Turismo, Desenvolvimento Econômico e Tecnologia de Olinda. 

Os interessados devem se dirigir à sede da secretaria, na Avenida da Liberdade, 68, no Carmo, das 9h às 13h. 

As aulas serão ministradas no período de 14 a 30 de abril, das 8h às 12h, na Casa do Turista, localizada na Rua Prudente de Moraes, 472 – Quatro Cantos. Outras informações, ligue: 81. 3493.3770.

“Curso de Prevenção dos Problemas Relacionados ao Uso de Drogas: Capacitação para Conselheiros e Lideranças Comunitárias”

Estão abertas as inscrições, até o dia 15 de abril, para a sexta edição do “Curso de Prevenção dos Problemas Relacionados ao Uso de Drogas: Capacitação para Conselheiros e Lideranças Comunitárias”. A carga horário do curso, de modalidade a distância, será de 120 horas, e a duração, de quatro meses. O curso é gratuito, e serão disponibilizadas 40 mil vagas para candidatos distribuídos em todo território nacional.

O objetivo do curso é capacitar os participantes para atuarem na prevenção do uso do crack, álcool e outras drogas. O público-alvo são conselheiros atuantes nos diversos conselhos, líderes comunitários, agentes comunitários de saúde e demais profissionais diretamente envolvidos na questão da prevenção ao uso de drogas no país. 

Este ano, novo material didático será disponibilizado. O curso será acessível em libras e é promovido pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça (SENAD/MJ) e realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mais informações podem ser encontradas no site www.nute.ufsc.br/conselheiros6/


Congresso reunirá lideranças comunitárias de todo o país

Lideranças comunitárias de todo o país se preparam para participar do 12º Congresso da Confederação Nacional de Associações de Moradores (Conam), que será realizado no período de 23 a 25 de maio, em João Pessoa (PB). Como acontece nos demais estados, o Acre realiza reuniões nos municípios para escolher os delegados que participarão do evento.

A informação é dada pelo diretor da Região Norte I da Conam, Adécio de Castro Nogueira, que destaca a importância da mobilização para o direcionamento das políticas públicas do Brasil. “Iremos ao encontro com a vitalidade renovada e em sintonia com o sentimento de mudanças no país”, acentua.

O objetivo do Congresso é debater e deliberar sobre a realidade política brasileira, do movimento popular e comunitário, suas perspectivas, desafios e plataforma de lutas. O grupo também discutirá o fortalecimento e a organização da entidade e a alteração estatutária, além de eleger a nova diretoria, Conselho Fiscal e Conselho Nacional de Entidades Associadas – Conea.

A presidente da Conam, Bartíria Lima da Costa, ressalta os 32 anos de luta e de participação ativa das lideranças comunitárias, incluindo o protagonismo da entidade que representa. “Consciente do seu papel no cenário político nacional, a Conam continuará trabalhando pela unidade do movimento comunitário, pela elevação do seu nível de consciência e mobilização”.

SEGUNDAS DIDÁTICAS

Dica rápida de verbo. 


Para falar algo que você fez, normalmente se usa o pretérito perfeito. Mas os verbos da terceira conjugação (-ir) oferecem alguma dificuldade aos colegas 'facebookeanos' na primeira pessoa.



No pretérito, não usamos 'r' no fim do verbo, portanto: eu curti, eu ri, eu sorri, eu li, eu vi.
Quer uma dica? Troca o sujeito por 'ele'. Se não tiver o 'r' no final, também não terá na primeira pessoa.
Ele riu - eu ri
Ele curtiu - eu curti

Ele vai saiR - Eu vou saiR
Convidou para curtir - convidei para curtir.


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