As centrais sindicais de Pernambuco (CUT, CTB, UGT, CSB, Força Sindical, Nova Central) realizaram na manhã desta segunda-feira (2), no Recife, uma caminhada de protesto contra as novas regras das Medidas Provisórias 664 e 665.

Sob gritos de ordem “trabalhador unido, jamais será vencido” ou “trabalhador na rua, a luta continua”, os sindicalistas reclamaram sobre as mudanças estabelecidas no acesso a benefícios como o seguro-desemprego e o abono salarial, que começaram a vigorar em todo o país nesta segunda-feira.
“Não podíamos deixar esse dia passar em branco e queremos a revogação dessas medidas descabidas e inaceitáveis do Governo Federal”, assinalou o presidente da Central Única de Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras.
Segundo Veras, os sindicatos exigem a revogação das MPs.
“Não há o que negociar, pois o pacote anunciado pelo Governo Federal não traz nenhum benefício para o trabalhador. Direitos devem ser ampliados, nunca diminuídos”, disse.
Os trabalhadores chegaram ao edifício do Ministério do Trabalho e Emprego em Pernambuco por volta das 10h20. Uma comissão composta por doze pessoas, duas de cada central sindical participante, foi recebida por um representante da Superintendência. Foram mais de uma hora de discussões e posicionamentos.
Os sindicalistas têm um encontro marcado para a próxima segunda-feira (9), às 10h, na sede da Força Sindical no Recife, bairro de São José, quando vão elaborar um documento solicitando à bancada pernambucana na Câmara dos Deputados posicionamento contra as medidas apresentadas pelo governo federal.
Um novo ato público está marcada para o dia 13. A concentração será, às 07h, em frente ao Parque 13 de Maio, em Santo Amaro. Em seguida, haverá caminhada pelas ruas do Recife, com encerramento na Avenida Guararapes.
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