ENTREVISTA: PROFESSOR BRASIL, PELA EDUCAÇÃO E POR OLINDA



Ainda seguindo o roteiro de entrevistas com possíveis candidatos à camara de vereadores, conversamos com o professor Brasil, que vem se apresentando como alternativa de representação política aos olindenses.

Formado em História, o professor Brasil atua nas redes estadual e particular, tem experiência no trabalho legislativo, pois já trabalhou como assessor parlamentar e tem dedicado muitos anos à militância pela educação, na defesa dos direitos da classe trabalhadora e na atuação de projetos sociais em alguns bairros de Olinda. Vejamos a entrevista.

1. Atualmente, o clima eleitoral vem pautando a maioria das discussões politicas nos municipios, fato esse que provoca a sociedade civil organizada a também fazer o debate sobre a cidade e seus rumos administrativos. Dessa feita, como o seu trabalho social, pode trazer subsídios para se pensar sobre Olinda?

Os dias não têm sido fáceis para a população brasileira, principalmente para as famílias mais empobrecidas. O desemprego, o aumento das desigualdades sociais, o ataque sistemático aos direitos sociais são traços de uma agenda política posta ao Brasil, que vem penalizando grande parte do nosso povo e garantindo privilégios a uma elite, historicamente posta no Brasil. Os ataques a democracia também são marcas de uma conjuntura política desfavorável à nação.  

No entanto, é fundamental teagir a esse estado de coisas. Por isso que pecisamos resgatar os movimentos participativos, colocar a população como agentes da sua própria vontade. Precisamos, urgentemente, voltar a ouvir as pessoas, principalmente, as dos bairros mais afastados e periféricos.

Ou seja, pensar sobre Olinda hoje, é perceber a cidade como fruto dessa política nociva e a partir daí, estabelecer novos horizontes ao povo, colocando a democracia e a garantia dos direitos como o centro de nossa luta e atuação. 

2. Como você avalia a gestão municipal de Olinda?

Vejo a atual gestão como muitos atletas iniciantes, ou seja, chegou achando que iria resolver tudo, trazer soluções, porém, lhe faltou um pouco de humildade e conhecimento em gestão pública e social. E é por isso que o governo Lupércio não tem conseguido apresentar mudanças ou politicas estruturantes à cidade.

3. Como você avalia o atual trabalho da camara de vereadores?  

Infelizmente a acomodação tornou-se um slogan carimbado, não apenas nesta gestão legislativa, mas, em outras passadas. Precisamos oxigenar a câmara, trazer novos agentes populares, novos pensamentos sociais.

4. Na condição de um possível pre-candidato ao cargo de vereador, quais seriam os principais eixos de atuação para o seu mandato?

Quero trabalhar fortemente na questão educacional, buscarei levar oportunidades para crianças, adolescentes e jovens com preparatórios para escolas técnicas e Enem. Também buscarei estabelecer, dentro do âmbito social, algumas parcerias, visando assim, ajudar pessoas que estão em certa vulnerabilidade. 

Acredito muito também na união entre esportes e educação, na construção de uma política de desenvolvimento ao munícipio e por fim, penso num mandato que contribua também com o fortalecimento dos serviços públicos,  com valorização dos servidores e o estabelecimento de canais de escuta constante à população de Olinda, sobretudo aos movimentos sociais.