Mais uma vez os grandes empresários, pedem aumento da passagem nas férias estudantis, dificultando assim as mobilizações contra mais uma ação onde deixa cada vez mais dificil a situação do estudante e do trabalhador.
Uma das grandes argumentações são os inventimentos na troca da frota e melhoria dos serviço, mas o que vemos é muito diferente, são ônibus lotados, mal conservados, sujos, com as portas que não fecham totalmente, em Olinda os moradores dos Altos e da Tabajara possuem uma frota de ônibus antigos, alguns são novos e ainda sofrem esperando os Micro-Ônibus que em horário de pico chegam a esperar por mais de uma hora para conseguir embarcar e seguir para suas residências, além da demora do intervalo os já micro se tornam ainda menor com a quantidade de usuários que sobem.
Nos terminais de integração já foram feitas diversas matérias pelos jornais do estado monstrando a situação dos ônibus e da quantidade de passageiros que passam horas nas filas, por diversas vezes foram vistas confusões.
Já em Rio Doce o terminal de integração passa por uma reforma que nunca tem fim, entra ano e sai anos e sempre esta em reforma.
Em Paulista a linha Pau Amarelo-Varadouro tem ônibus onde se vê claramente que a porta traseira não tem alguns dos parafusos que predem a porta de tão sucateados que estão, onde está o verdadeiro investimento que os grande empresários dizem?
Até quando vamos ficar refém deste monopólio?
Imaginem quando os corredores do ônibus estiverem prontos com os "ônibus grande e confortáveis", é não está muito longe, mais do jeito que estamos indo, daqui a alguns dias será mais barato andar de taxi ou financiar um carro do que andar de transporte público.
Marcos Morais.
Presidente da UNACOMO
Entenda mais um poucos sobre mais um aumento no bolso do trabalhador nas matérias publicadas por alguns jornais do estado:
Nova tarifa de ônibus será decidida nesta sexta-feira (20)
Conselho Superior de Transporte Metropolitano se reúne para analisar a proposta apresentada pelos empresários do setor, que pedem um aumento de 17,2%
Os 19 membros do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM), braço do Grande Recife Consórcio de Transporte responsável por decidir sobre o reajuste das tarifas das linhas que operam nos municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR), se reúnem nesta sexta-feira (20). O grupo vai analisar a proposta apresentada pelos empresários do setor, que pedem um aumento de 17,2%. O governo do Estado, porém, defende que o reajuste deve seguir o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou em 6,5% no ano passado.
Para fundamentar um aumento de 17,2%, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) apresentou ao conselho uma planilha de custos do sistema, incluindo insumos, impostos e salários dos funcionários. Os empresários alegam que o segmento enfrenta uma inflação superior ao índice do IPCA.
“O Recife é a capital com passagem mais barata do Brasil e esse reajuste que estamos propondo está baseado em estudos técnicos do setor”, justificou o presidente da Urbana-PE, Fernando Bandeira, no dia em que fechou a proposta enviada ao Grande Recife.
O pleito das empresas de ônibus é quase três vezes maior do que a inflação oficial de 2011. E desde 2008, o reajuste aplicado na tarifa segue o IPCA. O governo não é majoritário no conselho, mas tem forte presença e influência sobre outros representantes, o que eleva a possibilidade de o percentual baseado no IPCA se sobrepor ao reajuste de 17,2% sugerido pelo sindicato patronal.
Das 19 cadeiras do CSTM, seis são ocupadas por pessoas com cargos de destaque na estrutura administrativa do Estado. São dois secretários (Cidades e Planejamento), o presidente e um diretor do Grande Recife, além dos presidentes do Departamento de Trânsito e da Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe). O presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchoa, também tem assento. O deputado estadual é conhecido, entre outras características, por seguir à risca a posição do governo.
Para fundamentar um aumento de 17,2%, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) apresentou ao conselho uma planilha de custos do sistema, incluindo insumos, impostos e salários dos funcionários. Os empresários alegam que o segmento enfrenta uma inflação superior ao índice do IPCA.
“O Recife é a capital com passagem mais barata do Brasil e esse reajuste que estamos propondo está baseado em estudos técnicos do setor”, justificou o presidente da Urbana-PE, Fernando Bandeira, no dia em que fechou a proposta enviada ao Grande Recife.
O pleito das empresas de ônibus é quase três vezes maior do que a inflação oficial de 2011. E desde 2008, o reajuste aplicado na tarifa segue o IPCA. O governo não é majoritário no conselho, mas tem forte presença e influência sobre outros representantes, o que eleva a possibilidade de o percentual baseado no IPCA se sobrepor ao reajuste de 17,2% sugerido pelo sindicato patronal.
Das 19 cadeiras do CSTM, seis são ocupadas por pessoas com cargos de destaque na estrutura administrativa do Estado. São dois secretários (Cidades e Planejamento), o presidente e um diretor do Grande Recife, além dos presidentes do Departamento de Trânsito e da Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe). O presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchoa, também tem assento. O deputado estadual é conhecido, entre outras características, por seguir à risca a posição do governo.
As prefeituras e câmaras de vereadores do Recife e Olinda estão representadas em quatro cadeiras, ao todo. As demais são ocupadas por representantes da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), dos estudantes, dos usuários do sistema que pagam tarifa e os que têm gratuidade, além dos empresários.
Caso a proposta dos empresários seja aprovada, a tarifa A, utilizada por 80% dos cerca de dois milhões de usuários diariamente, sairia de R$ 2 para R$ 2,35. O anel B, atualmente em R$ 3,10, subiria para R$ 3,60. Já o anel D sairia de R$ 2,45 para R$ 2,85. Por último, o G deixaria de custar R$ 1,30 e passaria para R$ 1,55. O reajuste definido também será aplicado nas passagens de metrô.
Estudantes saem às ruas contra o aumento da passagem
Insatisfação se dá pela falta de qualidade do sistema de transporte público
Manifestantes panfletaram em vários pontos da cidade
Na manhã desta quarta-feira (18), cerca de 40 jovens se reuniram no Cais de Santa Rita e alguns outros pontos da cidade para realização da panfletagem contra o aumento nos valores das passagens de ônibus. A ação, que começou às 7h, tinha o objetivo de mobilizar parte dos usuários do transporte público para se unir ao grupo que se opõe ao aumento.
A grande insatisfação dos estudantes se dá pela falta de qualidade do sistema de transporte público oferecido, aliado aos altos custos à população. Para a estudante Rebecca Tenório, 23 anos, o aumento previsto não condiz com a realidade do atual sistema de transporte. “O sistema é falho no seu principal objetivo que é atender as necessidades de mobilidade do público em geral. Este aumento irá beneficiar determinada classe, tendo em vista que não existem melhoras previstas no sistema”, conta Rebecca que também revelou gastar quatro passagens do Anel A diariamente.
Por volta das 7h desta quinta-feira (19), os participantes do movimento intitulado “Protesto contra o aumento de passagem em Recife”, se reuniram na Praça Maciel Pinheiro, na Boa Vista, Centro do Recife, para dar continuidade à distribuição de panfletos e mobilização do pessoal.
No mesmo horário em que os protestantes deverão ir às ruas, estará acontecendo uma reunião na sede do Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano. Neste encontro, os membros do conselho irão discutir o percentual de aumento e a justificativa para o mesmo. Após a reunião, será convocada uma coletiva para divulgação dos resultados sobre o que foi discutido no encontro e a apresentação oficial do valor do aumento.
Estudantes formam comitê contra aumento de mais de 17% nas passagens de ônibus
Grupos estudantis se reuniram na noite desta terça-feira (17) na Faculdade de Direito do Recife, no centro do Recife, para debater a formação de um comitê que irá combater uma proposta de aumento de 17,20% nos valores das passagens de ônibus do Grande Recife.
Participaram do encontro os representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE), União dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco (UESP), os diretórios centrais estudantis das universidades de Pernambuco (UPE), Federal (UFPE) e Rural (UFRPE), além dos diretório central da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap).
Na reunião os presidentes dos grupos criaram o 'Comitê contra o aumento das passagens' e decidiram por uma mobilização na manhã da próxima sexta-feira (20), que promete parar o centro do Recife. Segundo a comunicação do comitê, a via que será interditada durante o protesto ainda não foi definida.
Os detalhes que envolvem a manifestação serão definidos em reuniões do comitê que estão previstas para estas quarta (18) e quinta-feira (19). Até o dia da passeata, os estudantes informaram que vão às ruas realizar panfletagens em terminais de ônibus para conseguir agregar mais manifestantes.
Nesta terça-feira (17), os empresários de ônibus da Região Metropolitana do Recife se posicionaram sobre o futuro aumento das passagens, que deve ser acertado ainda este mês pelo governo do Estado. Na proposta dos donos das empresas o anel A passaria de R$ 2 para R$ 2,35, e o B de R$ 3,10 para R$ 3,60. Esse aumento significaria um acréscimo de 17,20%, o que está bem acima dos reajustes anteriores que se basearam no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Esse índice vem sendo usado como base para os aumentos das tarifas dos coletivos desde o início do governo Eduardo Campos, em 2006. Se o índice for respeitado a passagem subiria para R$ 2,15, já com o arredondamento.
Nesta segunda-feira (16) a UESP entregou um ofício solicitandoa participação dos estudantes na próxima reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano, quando devem ser tomadas decisões importantes sobre o aumento das passagens. A resposta sobre o deferimento, ou não, dessa proposta só deve ser dada aos estudantes nesta quarta-feira (18). A presidente da UESP, Stephannye Vilela, explicou que a data da reunião do conselho não foi divulgada para os grupos estudantis.
Nesta segunda-feira (16) a UESP entregou um ofício solicitandoa participação dos estudantes na próxima reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano, quando devem ser tomadas decisões importantes sobre o aumento das passagens. A resposta sobre o deferimento, ou não, dessa proposta só deve ser dada aos estudantes nesta quarta-feira (18). A presidente da UESP, Stephannye Vilela, explicou que a data da reunião do conselho não foi divulgada para os grupos estudantis.
Estudantes devem realizar protestos contra aumento de passagem na RMR
Grupos se reuniram para discutir reajuste das tarifas de ônibus
As lideranças estudantis estão revoltadas com um possível aumento nas tarifas do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STPP/RMR). Na tarde desta terça-feira (17), na escadaria da Faculdade de Direito do Recife, no Centro, um grupo de estudantes debateu o possível aumento no preço da passagem. Um cenário de indignação marcou o encontro, que serviu para deliberar atos de protesto para o caso de o Governo anunciar o reajuste.
Desde o início da semana uma especulação em torno do aumento das passagens de ônibus na RMR vem sendo divulgado em um site de relacionamento. Na rede social, um grupo de estudantes criou um movimento intitulado “Contra o aumento da passagem em Pernambuco”. Segundo as especulações que motivaram a manifestação, as informações apontaram um aumento tarifário com base do Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA).
Para a presidente da UESPE, Stephannye Vilela, a cogitação de um reajuste configura um “abuso” das empresas operadoras do STPP. “Já virou rotina a sociedade debater o aumento porque também já virou rotina os empresários anunciarem o reajuste no período de férias”, pontuou. Stephannye revelou que, se confirmada a alteração nas tarifas, as lideranças estudantis organizarão atos de protesto que se espalharam pelo Recife. “Enviamos um ofício ao Grande Recife Consórcio exigindo a divulgação da data em que o conselho se reunirá para decidir a pauta. E também exigimos a nossa participação na reunião desse conselho”, ressaltou.
Ônibus pesa mais no bolso do trabalhador
De acordo com o IBGE, os aumentos consideráveis nas tarifas de transportes públicos pesam mais no bolso das classes com renda inferior, que dependem mais deste tipo de serviço. Assim, uma proposta para diminuir esta distorção que causa injustiça na distribuição de renda seria as classes com renda maior contribuírem de alguma maneira também com o transporte público, seja por mecanismos de subsídio, impostos ou desoneração de tributos sobre o setor.
Isso corrigiria em parte o fato de as pessoas que ganham menos serem mais atingidas pela inflação, que corrói os rendimentos das classes mais simples. Também criaria uma justiça quanto à ocupação e ao uso do espaço urbano. Mesmo só quem usa o carro é beneficiado pelo transporte público, já que se não fossem os ônibus, trens e metrô, os congestionamentos e poluição seriam maiores, inclusive para quem só anda de transporte individual.
Além disso,com mecanismos de redução tarifária, as pessoas se sentiriam estimuladas a usar o transporte coletivo. Em alguns deslocamentos, principalmente em cidades onde não há integração tarifária, é mais barato se locomover de carro que pagar uma ou mais passagens de transporte público.
Se o Governo insiste tanto no discurso de combate à pobreza, o estímulo aos transportes públicos, com o oferecimento de tarifas mais baixas, seria um dos pontos a ser praticados, afinal, os transportes garantem acesso da população mais pobre a serviços essenciais como saúde, educação e lazer, mas para isso, não pode consumir parte significativa da renda do trabalhador. Caso contrário, os esforços para o combate à miséria podem ser em vão.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
Isso corrigiria em parte o fato de as pessoas que ganham menos serem mais atingidas pela inflação, que corrói os rendimentos das classes mais simples. Também criaria uma justiça quanto à ocupação e ao uso do espaço urbano. Mesmo só quem usa o carro é beneficiado pelo transporte público, já que se não fossem os ônibus, trens e metrô, os congestionamentos e poluição seriam maiores, inclusive para quem só anda de transporte individual.
Além disso,com mecanismos de redução tarifária, as pessoas se sentiriam estimuladas a usar o transporte coletivo. Em alguns deslocamentos, principalmente em cidades onde não há integração tarifária, é mais barato se locomover de carro que pagar uma ou mais passagens de transporte público.
Se o Governo insiste tanto no discurso de combate à pobreza, o estímulo aos transportes públicos, com o oferecimento de tarifas mais baixas, seria um dos pontos a ser praticados, afinal, os transportes garantem acesso da população mais pobre a serviços essenciais como saúde, educação e lazer, mas para isso, não pode consumir parte significativa da renda do trabalhador. Caso contrário, os esforços para o combate à miséria podem ser em vão.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
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