DENÚNCIA é de que motoristas não respeitam placas que indicam a velocidade
Preocupados com os frequentes acidentes que estão tirando a vida de pessoas inocentes, moradores da avenida Ministro Marcos Freire, na beira-mar de Olinda, pedem que a prefeitura daquela cidade instale, na área, lombadas eletrônicas e semáforos. Para tentar agilizar esse processo, um abaixo-assinado e um manifesto foi entregue à Prefeitura de Olinda na última sexta-feira, de acordo com uma das autoras do documento, Vânia Mariza, 45. Segundo as pessoas que residem na localidade, motoristas não respeitam as placas que indicam a velocidade máxima que os automóveis deveriam trafegar na via, 40 quilômetros por hora.
Por já terem perdido amigos e vizinhos atropelados na avenida, que é estreita e ainda comporta uma ciclofaixa, alguns moradores já proíbem os filhos de saírem de casa sozinhos. “As crianças não saem sem estarem acompanhadas por mim ou minha esposa”, enfatizou Moacir Gonçalves, 36. Os constantes acidentes registrados na beira-mar de Olinda podem ser comprovados por bons observadores, como o vigilante Leonardo Costa, 27. “Se prestarmos atenção nos postes, veremos que são quase todos novos. Isso significa que estão sendo trocados com frequência, pois os carros derrubam todos”, contou o rapaz.
Para os cidadãos, a Prefeitura de Olinda deveria, antes mesmo de colocar as lombadas eletrônicas e os semáforos, manter guardas municipais na avenida, para controlar a velocidade dos automóveis.
Através da assessoria de Imprensa, a Secretaria de Transportes, Controle Urbano e Ambiental de Olinda informou que está em processo de finalização a licitação que pretende sinalizar toda a cidade, inclusive a orla. Instalação de semáforos, lombadas, sinalizações verticais e horizontais estarão no projeto.
ACIDENTES
De acordo com a advogada Madalena Maciel, 26, nos últimos seis meses, três pessoas perderam a vida na avenida Ministro Marcos Freire. A última vítima fatal foi Álvaro César de Oliveira, 42, atropelado na última quarta-feira, quando andava pela calçada. “As autoridades precisam agir, antes que mais gente morra”, disse Madalena.
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