“Se a passagem não baixar, o Recife vai parar”.

Especial para o Folha Digital

O protesto contra o aumento das passagens dos ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR) começou por volta das 13h30. Os estudantes pararam o trânsito na av. Conde da Boa Vista com bandeiras e cartazes. Sentados em frente aos ônibus, eles exigem de imediato a redução dos preços.

Segundo Stephannye Vilela, representante da Uespe, os estudantes pretendem realmente bloquear a passagem dos carros enquanto não conseguirem uma resposta. O grito dos estudantes confirma suas pretensões: “Se a passagem não baixar, o Recife vai parar”.

Os responsáveis pela organização do protesto, a União dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco (Uespe), o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFRPE, UFPE e Unicap, além da UJR (União da Juventude Rebelião), querem uma auditoria para que seja aprovada a necessidade no aumento.

Saindo da Boa Vista, os estudantes seguem para av. Guararapes. O trânsito ficou bloqueado e a Polícia Militar acompanha tudo.

Com destino ao Grande Recife consórcio de Transportes, que fica ao lado do batalhão da Polícia Militar, o protesto segue pela av. Dantas Barreto em frente à Igreja de Santo Antônio. No início, segundo estimativas da polícia, havia 100 estudantes na manifestação, número que agora só aumenta com o apoio de populares, chegando a mais de 300 pessoas.60 homens do 16° Batalhão da Polícia Militar também acompanham o protesto para manter a ordem no local.

Próximo ao Cais de Santa Rita houve um pequeno tumulto provocado por motociclistas que tentavam furar o bloqueio feito pelos estudantes. O trânsito ficou parado nos dois sentidos da Via.

A manifestação tomou corpo e já são cerca de 500 pessoas entre comerciantes informais, populares e estudantes. Todos acabam de chegar ao Grande Recife Consórcio de Transportes, onde um estudante de cada movimento organizador irá se reunir com a presidenta Tarciana Ferreira.

O motorista André Carneiro Leão, 31, sentiu-se bastante prejudicado pela passeata. À caminho do trabalho, passou mais de 30 minutos parado no trânsito. “Essa não é a maneira certa de conseguir a redução”, disse ele, mostrando indignação.

 
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