Nas duas unidades de Saúde da Família, há mais de seis meses faltam: médicos, remédios e até mesmo os materiais de uso permanente, como luvas, estão escassos, impossibilitando o trabalho da dentista e dos outros profíssionais.
Conforme a moradora da rua Pique, Sra Maria de Lourdes dos Santos, que sofre de hipertensão, de problemas neurológicos e psiquiátricos, quando a mesma procura pelos serviços prestados pelo Posto de Saúde, só encontra o remédio para a sua pressão arterial, faltando assim, os demais medicamentos. Essa situação, praticamente, obriga a família da moradora, fazer uma cotização mensal, para a compra dos remedios, que custam, ao todo, uma média de R$ 500,00 (Quinhentos Reais).
Em relação a falta de médicos, a moradora, em muitos casos, tem que se deslocar até a cidade de Arcoverde (252 km de distância do Recife), sua cidade natal para conseguir se consultar com um psiquiatra.
Já a Sra Palmira, moradora da rua Irajá, reclama que nunca teve visita dos Agentes de Saúde da Família, somente os Agentes de Vigilância Ambiental que atuam no combate a Dengue e outras epidemias.
Na verdade encontra-se no PSF que se localiza na Rua Nevada (ao lado do CRAS, antido CSU) apenas, uma nutricionista, uma psicóloga, uma dentista e uma auxiliar de enfermagem que segundo alguns usuários, a mesma não atende bem, tratando as pessoas com indiferença e geralmente chega atrasada no local de trabalho. Sem esquecer que a Maternidade Brites de Albuquerque encontra-se em reforma e com isso, a população está sofrendo para ter suas crianças fora de Olinda.
Salientamos que somos nós que pagamos os vencimentos (salários) de todo e qualquer agente público e no mínimo merecemos ser tratados com respeito.
Matéria Retirada do Jornal: FOLHA COMUNITÁRIA que atua na Cidade Tabajara e em Bairros vizinhos. Coordenado pelo diretor da UNACOMO: Jamesson Santos.
email: infofolha@bol.com.br
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