
Contudo já temos o debate sobre inauguração de mais UPA’s em todo o estado, recentemente há uma luta de vereadores da cidade de Olinda por uma UPA em Rio Doce. É válido salientar que de nada adianta a criação de novos hospitais ou de UPA’s se não a infra-estrutura, não há médicos, na manhã deste sábado não tinha Clínico Geral na UPA de Paulista nem de Olinda a orientação que era dada aos pacientes era ir para a Policlínica Campina do Barreto ou para a UPA de Cruz de Rebouças e do Ibura.
A questão hoje não é de construir mais UPA e sim de dar estrutura material e humana as mesmas.
No mês passado a Jovem de 21 anos Jaciane Souza, teve que se operar no Hospital Miguel Arraes e estava sem aquelas roupas de hospital para usar, andava enrolada em um lençol que teve que levar de casa.
No Tricentenário de Olinda, o paciente leva em torno de 03 horas para ser atendido por um clínico, e se chegar alguma emergência o clinico para de atender para socorrer o mais urgente, é válido, mais será que não poderia existir mais de um clinico numa emergência? Até quando os mais necessitados vão ter que esperar por melhor atendimento?

A jovem Ana Priscila de 22 anos foi da policlínica campina do Barreto, depois para o IMIP, até conseguir atendimento no Hospital do tricentenário para conseguir um ortopedista.
Hoje o maior problema da saúde pública está em cima do valor pago aos médicos, cada município e estado pagar valores diferentes, com isso os nossos médicos formados muitas vezes nas Universidades Públicas preferem abrir consultórios próprios para trabalhar, pois os municípios e os estados estão pagando mal.
É preciso a valorização do servidor da saúde bem como a equiparação de salário compatível a nível nacional, sem que seja preciso criar outras Cpmf’s para cobrir os gastos, é preciso investir com qualidade e com o controle social, para evitar desperdícios com o dinheiro público, o governo federal tem que ajudar os estados e municípios na melhoria da nossa saúde.
Marcos Morais
Presidente da UNACOMO
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